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HadesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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memorial (Gr. , mnemeíon), e sim à sepultura comum de toda a humanidade, onde não são vistos os mortos e os sepultados. Significa assim a mesma coisa que a palavra correspondente, Seol, e um exame de seu emprego em todas as suas dez ocorrências comprova este fato.
Em sua primeira ocorrência, em Mateus 11:23, Jesus Cristo, ao censurar Cafarnaum por sua descrença, emprega Hades para representar a profundeza da degradação a que Cafarnaum atingiria, em contraste com a elevação do céu, ao qual ela presumia exaltar-se. Em Lucas 10:15 acha-se um texto correspondente. Observe o modo similar em que o termo Seol é empregado, em Jó 11:7, 8.
LIVRADOS TANTO JESUS COMO A CONGREGAÇÃO
Em Mateus 16:18, Jesus disse a respeito da congregação cristã que os “portões do Hades [“poderes da morte”, Revised Standard Version] não a vencerão”. Similarmente, o Rei Ezequias, quando à beira da morte, disse: “No meio dos meus dias vou descer aos portões do Seol.” (Isa. 38:10) Por conseguinte, torna-se evidente que a promessa de Jesus de vitória sobre o Hades significa que suas “portas” abrir-se-ão para libertar os membros da congregação, por meio duma ressurreição, assim como se deu com o próprio Cristo Jesus.
Visto que o Hades se refere à sepultura comum de toda a humanidade — tratando-se de um lugar, em vez de uma condição — Jesus penetrou pelos “portões do Hades” quando foi sepultado por José de Arimatéia. Em Pentecostes de 33 E.C., Pedro disse sobre Cristo: “Ele nem foi abandonado no Hades, nem viu a sua carne a corrupção. A este Jesus, Deus ressuscitou, fato de que todos nós somos testemunhas.” (Atos 2:25-27, 29-32; Sal. 16:10) Ao passo que os “portões do Hades” (Mat. 16:18) ainda estavam retendo Davi em seu domínio, nos dias de Pedro (Atos 2: 29), foram inteiramente abertos para Cristo Jesus quando seu Pai o ressuscitou do Hades. Dali em diante, por meio do poder da ressurreição que lhe foi dado (João 5:21-30), Jesus é o Detentor das “chaves da morte e do Hades”. — Rev. 1:17, 18.
EMPREGO ILUSTRATIVO
Em Revelação 6:8, Hades é representado figurativamente como seguindo de perto o cavaleiro montado no cavalo descorado, a Morte personificada, a fim de receber as vítimas dos mortíferos instrumentos da guerra, da fome, das pragas e das feras (bestas-feras).
O mar (que às vezes serve como sepultura aquosa para alguns) é mencionado, além do Hades — este sendo a sepultura terrestre comum — com o objetivo de sublinhar que se inclui a todos os mortos, quando Revelação 20:13, 14 afirma que o mar, a morte e o Hades devem entregar os mortos que há neles, ou esvaziar-se deles. Depois disso, a morte e o Hades (mas não o mar) são lançados no “lago de fogo”, “a segunda morte”. Desta forma, figurativamente, ‘morrem’ ou deixam de existir, e isto significa o fim do Hades (Seol), a sepultura comum da humanidade, bem como da morte herdada por intermédio de Adão.
O texto restante em que se usa Hades é encontrado em Lucas 16:22-26, no relato sobre o “rico” e “Lázaro”. A linguagem empregada em todo o relato é patentemente parabólica, e não pode ser interpretada literalmente, em vista de todos os textos precedentes. Observe-se, contudo, que o “rico” da parábola é mencionado como sendo “enterrado” no Hades, o que fornece evidência adicional de que o Hades significa a sepultura comum da humanidade.
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HalelAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HALEL
[louvor]. Um cântico de louvor a Jeová. Os Salmos 113 a 118 constituem o que é conhecido nos escritos judaicos como o “Halel Egípcio”. De acordo com a Míxena, este Halel era entoado no templo e nas sinagogas por ocasião da Páscoa e das Festividades de Pentecostes, das Barracas e da Dedicação. Na celebração da Páscoa no lar, a primeira parte deste Halel (quer o Salmo 113 [segundo a Escola de Xamai] quer os Salmos 113 e 114 [Escola de Hilel]) era recitada depois do segundo cálice de vinho ter sido servido e explicado o significado da Páscoa. O Halel chegava a uma conclusão com o quarto cálice de vinho. Diz-se que o “Grande Halel” (considerado, de forma variada, como sendo apenas o Salmo 136, os Salmos 120-136, ou o Salmo 135:4 ao 136:26) era entoado em ocasiões festivas e por aqueles que utilizavam um quinto cálice de vinho na celebração da Páscoa.
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HamãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HAMÃ
[magnificente; celebrado]. Filho de Hamedata, o agagita. A designação “agagita” pode significar que Hamã era da realeza amalequita. (Ester 3:1) Se, deveras, Hamã era amalequita, isto em si explicaria por que nutria tão grande ódio para com os judeus, pois Jeová decretara o eventual extermínio dos amalequitas. (Êxo. 17:14-16) Isto se dera porque mostraram ódio para com Deus e seu povo por tomarem a iniciativa de se lançarem num ataque contra os israelitas quando eles viajavam pelo deserto. — Êxo. 17:8.
Hamã era servo do Rei Assuero (Xerxes I), da Pérsia, que regeu de 486 a 474 A.E.C., segundo evidência fidedigna. Hamã foi honrado e designado como primeiro-ministro do Império Persa. Enraivecido pela recusa do judeu Mordecai em curvar-se diante dele, Hamã tramou a destruição de Mordecai e de todos os judeus no império. Apresentou os judeus como pessoas indesejáveis para o império, violadores da lei, tendo leis “diferentes de todo outro povo”. Ele também acrescentou a isso um induzimento econômico. — Ester 3:1-11.
Hamã estava muito inchado de orgulho por ter recebido a autoridade do rei para expedir
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