-
TribulaçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
dos 144.000 escravos de Deus. Esta selagem evidentemente se vincula ao ‘ajuntamento dos escolhidos’, que Jesus predisse que se seguiria à tribulação sobre a Jerusalém terrestre. (Mat. 24:31) Assim sendo, a “grande tribulação” tem de vir depois de os escolhidos serem ajuntados e ser concluída sua selagem, e quando os quatro anjos soltam os quatro ventos para soprar sobre a terra, o mar e as árvores. (Rev. 7:1-4) O fato de que os duma grande multidão ‘saem da grande tribulação’ mostra que eles sobrevivem a ela. Isto é confirmado por uma expressão similar utilizada em Atos 7:9, 10: “Deus estava com [José], e o livrou de todas as suas tribulações.” Ser José livrado de todas as suas tribulações significava, não só que conseguira suportá-las, mas também que tinha sobrevivido às aflições pelas quais passara.
É digno de nota que o apóstolo Paulo se referisse como tribulação à execução do julgamento de Deus sobre os ímpios. Escreveu: “Isto toma em conta que é justo da parte de Deus pagar de volta tribulação aos que vos causam tribulação, mas, a vós, os que sofreis tribulação, alívio junto conosco, por ocasião da revelação do Senhor Jesus desde o céu, com os seus anjos poderosos, em fogo chamejante, ao trazer vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus.” (2 Tes. 1:6-8) O livro de Revelação (Apocalipse) mostra que “Babilônia, a Grande”, e a “fera” têm trazido tribulação sobre os santos de Deus. (Rev. 13:3-10; 17:5, 6) Por conseguinte, conclui-se logicamente que a tribulação que sobrevirá à “Babilônia, a Grande” e à “fera” acha-se incluída na “grande tribulação”. — Rev. 18:20; 19:11-21.
-
-
TribunalAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
TRIBUNAL
Uma corte ou foro de justiça. Esta palavra aparece em algumas traduções da Bíblia em 1 Coríntios 4:3, onde Paulo afirma: “Para mim é um assunto muito trivial o de eu ser examinado por vós ou por um tribunal humano [Gr. , anthropínes heméras].” A expressão grega significa literalmente “dia humano”, e se entende que se refere a um dia afixado, ou dia afixado pelos homens para um julgamento, ou para se proferir uma decisão.
Paulo reconhecia que certos homens, tais como Apolo, Cefas e ele próprio, pertenciam em certo sentido à congregação coríntia, ou eram servos dela. (1 Cor. 3:21, 22) Todavia, alguns daquela congregação criticavam e julgavam Paulo, atitude oriunda do sectarismo e da carnalidade deles, em vez de espiritualidade, de se voltarem para os homens, em vez de para Cristo. (1 Cor. 9:1-4) Paulo defendeu aptamente seu ministério (1 Cor. 9:5-27), delineando a regra ou conceito geral de que aquilo com que um cristão devia preocupar-se primariamente não era o julgamento de homens, quer fossem eles os coríntios, quer algum tribunal humano, algum dia. Antes, Paulo preocupava-se com o futuro dia de julgamento ou de avaliação por parte de Deus (mediante Jesus), que havia conferido a Paulo a mordomia, em que ele tinha de provar-se fiel. — 1 Cor. 1:8; 4:2-5; Heb. 4:13; veja CADEIRA DE JUIZ (TRIBUNAL).
-
-
Tribunal De JustiçaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Jeová Deus, como o Criador do universo, detém a suprema soberania. Segundo reconhecido pela antiga nação de Israel, ele também o é para com o universo, a saber, o Juiz, o Legislador e o Rei. (Isa. 33:22) O cabeça familiar, Abraão, reconheceu-o qual “Juiz de toda a terra”. (Gên. 18:25) Jeová se apresenta como Juiz Supremo num processo legal contra Israel (Miq. 6:2), também num processo legal a favor do Seu povo, contra as nações. (Isa. 34:8) Ele convoca seu povo quais testemunhas num processo que envolve um desafio à sua Divindade por parte dos adoradores de deuses falsos. — Isa. 43:9-12.
NA SOCIEDADE PATRIARCAL
O chefe de família era o juiz da família, que abrangia os escravos e todos que viviam sob o teto do chefe de família, assim como Jeová Deus é o grande Chefe e Juiz da família. (Gên. 38:24) As disputas entre as famílias eram solucionadas entre os chefes de família, quando era possível resolvê-las pacificamente.
SOB A LEI
Com o Êxodo dos israelitas do Egito, Moisés, como representante de Jeová, tornou-se juiz. De início, ele tentava decidir todos os casos, que eram tão numerosos que ele se mantinha ocupado desde a manhã até a noitinha. Seguindo o conselho de Jetro, Moisés nomeou homens capazes como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. (Êxo. 18:13-26) Moisés estabeleceu assim um eficaz sistema judicial para prover justiça a um conjunto aproximado de 3.000.000 de pessoas sob seus cuidados. Estes deviam cuidar dos casos comuns, mas qualquer coisa incomumente complicada ou difícil, ou um assunto de importância nacional, devia ser levado a Moisés ou ao santuário perante os sacerdotes.
Os homens escolhidos quais juízes deviam ser homens capazes, fidedignos, tementes a Jeová, odiando o lucro injusto. (Êxo. 18:21) Eram, em geral, chefes de família e cabeças tribais, anciãos da cidade em que atuavam quais juízes. Os levitas, que foram postos à parte por Jeová como instrutores especiais da Lei, também serviam de forma destacada como juízes. — Deut. 1:15.
Visto que os juízes deviam ser homens retos, que julgassem segundo a lei de Jeová, eles representavam a Jeová. Por conseguinte, colocar-se diante dos juízes era considerado como colocar-se diante de Jeová. (Deut. 1:17; 19:17; Jos. 7:19; 2 Crô. 19:6) O termo “assembléia” ou “congregação”, na maioria dos casos,
-