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Jesus CristoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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princípios (Heb. 1:9); a vontade de seu Pai era sua suprema preocupação. (Compare com Mateus 16:21-23.) Ele provou seu amor a Deus por observar Seus mandamentos (João 14:30, 31; compare com 1 João 5:3), por procurar sempre glorificar a seu Pai. (João 17:1-4) Em sua última noite junto com seus discípulos, ele falou mais de trinta vezes sobre o amor e o amar, repetindo três vezes a ordem de que ‘amassem uns aos outros’. (João 13:34; 15:12, 17) Ele lhes disse que: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma a favor de seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando.” — João 15:13, 14; compare com João 10:11-15.
Em prova de seu amor a Deus e à humanidade imperfeita, ele então se permitiu ser “trazido qual ovídeo ao abate”, submetendo-se a julgamentos, sendo esbofeteado, esmurrado, cuspido, flagelado com um chicote, e, por fim, pregado numa estaca entre criminosos. (Isa. 53:7; Mat. 26:67, 68; 27:26-38; Mar. 14:65; 15:15-20; João 19:1) Pela sua morte sacrificial, exemplificou e expressou o amor de Deus para com os homens (Rom. 5:8-10; Efé. 2:4, 5), e habilitou os homens a ter convicção absoluta de seu inquebrantável amor por seus discípulos fiéis. — Rom. 8:35-39; 1 João 3:16-18.
Visto ser grandioso o perfil do Filho de Deus, que se consegue obter pelo registro escrito, admitidamente breve (João 21:25), muito mais grandiosa deve ter sido a realidade. Seu acalentador exemplo de humildade e bondade, aliado ao seu vigor em favor da justiça e retidão, dá-nos certeza de que seu governo do Reino será tudo o que os homens de fé, através dos séculos, têm almejado, com efeito, ultrapassará suas maiores expectativas. (Rom. 8:18-22) Em todos os sentidos, ele exemplificou o padrão perfeito para seus discípulos, um padrão assaz diferente daquele dos governantes do mundo. (Mat. 20:25-28; 1 Cor. 11:1; 1 Ped. 2:21) Ele, seu Senhor, lavou-lhes os pés. Assim, estabeleceu o padrão de cortesia, de consideração e de humildade que deve caracterizar a sua congregação de seguidores ungidos, não apenas na terra, mas também no céu. (João 13:3-15) Embora exaltados aos céus em seus tronos, compartilhando com Jesus ‘toda a autoridade no céu e na terra’ durante o reinado milenar de Cristo, como “sacerdócio real”, têm de humildemente zelar e amorosamente servir as necessidades dos súditos dele na terra. — Mat. 28:18; Rom. 8:17; 1 Ped. 2:9; Rev. 1:5, 6; 20:6; 21:2-4.
DECLARADO JUSTO E DIGNO
Por meio de seu inteiro proceder de vida, de integridade para com Deus, Jesus Cristo realizou o “um só ato de justificação” que provou que estava habilitado a servir como o Rei-Sacerdote ungido de Deus no céu. (Rom. 5:17, 18) Por meio de sua ressurreição dentre os mortos para a vida como Filho celeste de Deus, ele foi “declarado justo em espírito”. (1 Tim. 3:16) As criaturas celestes o proclamaram “digno de receber o poder, e as riquezas, e a sabedoria, e a força, e a honra, e a glória, e a bênção”, como aquele que era tanto leonino a favor da justiça e do julgamento, como semelhante à ovelha em sacrificar a si mesmo a favor da salvação de outros. (Rev. 5:5-13) Não sendo mero humanitarista, ele realizou seu propósito primário de santificar o Nome de seu Pai. (Mat. 6:9; 22:36-38) Fez isto, não apenas por usar tal Nome, mas por revelar a Pessoa que este representa, demonstrando as esplêndidas qualidades do Pai — seu amor, sua sabedoria, sua justiça e seu poder — habilitando as pessoas a conhecer ou a sentir o que este Nome representa. (Mat. 11:27; João 1:14, 18; 17:6-12) E, acima de tudo, fez isto por apoiar a soberania universal de Jeová, mostrando que seu governo do Reino estaria solidamente alicerçado naquela Suprema Fonte de autoridade. Por conseguinte, poder-se-ia dizer dele: “Deus é o teu trono para sempre.” — Heb. 1:8.
O Senhor Jesus Cristo é assim o “Agente Principal e [o] Aperfeiçoador de nossa fé”. Pelo cumprimento que deu à profecia, e pela revelação que fez dos propósitos futuros de Deus, por meio daquilo que disse, que fez e que era, Jesus proveu o sólido alicerce sobre o qual deve repousar a verdadeira fé. — Heb. 12:2; 11:1.
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JetroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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JETRO
[excelência].
O sogro de Moisés, um queneu. (Êxo. 3:1; Juí. 1:16) Jetro também é chamado de Reuel (Núm. 10:29), o que poderia sugerir que Jetro (“excelência”) pode ter sido um título, ao passo que Reuel era um nome pessoal. No entanto, não era incomum que um chefe árabe tivesse dois nomes, ou até mesmo mais, conforme muitas inscrições o atestam. Jetro é grafado “Jeter” no Texto Massorético, em Êxodo 4:18.
Jetro era “o sacerdote de Midiã”. Sendo cabeça duma grande família, composta de pelo menos sete filhas e um filho cujo nome é citado (Êxo. 2:15, 16; Núm. 10:29), e tendo a responsabilidade não só de fazer provisões materiais para sua família, mas também de liderá-la na adoração, ele é apropriadamente chamado de “o sacerdote [ou chefe] de Midiã”. Isto, em si, não indica necessariamente que se tratava da adoração de Jeová Deus, mas é possível que a adoração verdadeira tivesse sido inculcada nos ancestrais de Jetro, e parte dela tivesse perdurado no seio de sua família. A conduta dele sugere, pelo menos, profundo respeito pelo Deus de Moisés e de Israel. — Êxo. 18:10-12.
A associação de Jetro com seu futuro genro se iniciou pouco depois de Moisés ter fugido do Egito, em 1553 AEC. As filhas de Jetro, que estavam no campo, cuidando dos rebanhos de seu pai, receberam a ajuda de Moisés
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