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Compensação (Remuneração)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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os donos. Outrossim, caso o animal fosse conhecido como uma peste, seu dono compensaria o outro por lhe dar um touro vivo e receber o touro morto, que era, conseqüentemente, muito menos valioso. — Êxo. 21:35, 36.
O melhor do campo ou vinhedo da própria pessoa devia ser dado em compensação pelos danos causados por um animal seu que invadisse o campo de outrem e pastasse nele. Caso alguém provocasse um incêndio que atingisse o campo de outrem, causando danos, o dono desse campo teria de ser compensado de rama equânime. O julgamento mais pesado para os danos causados pelo animal invasor era porque os animais são mais fáceis de controlar do que o fogo, também porque o animal que pastasse estaria lucrando injustamente, como um ladrão; por conseguinte, exigia-se mais do que igual compensação. — Êxo. 22:5, 6.
BENS EM DEPÓSITO
Quando itens ou bens eram confiados a outrem em depósito seguro, e, durante esse tempo, eram roubados, o ladrão, se fosse encontrado, tinha de dar a compensação dupla usual. Coisas tais como dinheiro, artigos, etc., não precisariam de cuidados especiais, mas apenas um lugar seguro. No caso dum animal doméstico guardado para outrem, a pessoa que guardava o animal (depositário) deveria ser o mesmo cuidado que tinha com seu próprio rebanho ou manada. Tais depositários geralmente recebiam algo pelos alimentos necessitados pelos animais, e, às vezes, também eram provavelmente pagos pelo trabalho extra de guardar tais animais. Caso um animal morresse por si, fosse despedaçado por um animal selvagem ou fosse roubado por um bando de saqueadores, o depositário ficava isento de culpa. A perda se dera além de seu controle. Isto poderia ter acontecido com seus próprios animais, mas, caso o animal fosse roubado (por alguém que o depositário poderia ser impedido, ou por negligência sua), o depositário era responsável e tinha de dar uma compensação. — Êxo. 22:7-13; veja Gênesis 31:8-42.
Um homem que tomava emprestado o animal de outra pessoa para utilizá-lo tinha de compensar quaisquer danos ocorridos. (Êxo. 22:14) Caso o dono dele estivesse junto, não se exigia nenhuma compensação, baseado no princípio de que tal indivíduo deveria estar cuidando de sua própria propriedade. Caso fosse um item alugado, o dono sofreria a perda, porque supostamente teria considerado o risco ao fixar um preço de aluguel. — Êxo. 22:15.
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CompraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COMPRA
Já nos dias de Abraão as pessoas compravam e vendiam, de modo formal, bens, propriedades ou serviços, utilizando um meio de troca como o dinheiro, assim como fazem hoje. Abraão ‘comprou com dinheiro’ alguns escravos. (Gên. 17:12, 13) Com a morte de Sara, Abraão comprou formalmente de Efrom, um dos filhos de Hete, um lote para sepultamento familiar. (Gên. 23:3-20; 49:29-32) São interessantes os pormenores daquele primeiro contrato legal da história biblicamente registrado.
Numa demonstração genuína de cortesia, Abraão curvou-se ao fazer sua oferta. Não era o campo, mas apenas a caverna ou cova ‘que se achava na extremidade do campo de Efrom’ que Abraão queria comprar. (V. 9) Efrom fez uma contraproposta. Não se sabe ao certo se estava apenas fingindo ter a liberalidade oriental, ao dizer que daria tal propriedade a Abraão (Gên. 23:11), ou, como alguns pensam, estava simplesmente expressando sua disposição de passá-la adiante, isto é, de ‘entregá-la’ por certo preço. O que é certo é sua insistência para que tanto a caverna como o campo fossem incluídos no negócio. Chegou-se a um acordo final, estipulou-se o preço, foi feita a transação e o dinheiro foi cuidadosamente pesado, “quatrocentos siclos de prata, moeda corrente entre os mercadores”. (V. 16) Naqueles dias o dinheiro não era cunhado em moedas, mas era pesado na balança. Assim, “o campo e a caverna que havia nele, e todas as árvores que havia no campo, que estavam dentro de todos os seus termos ao redor, foram confirmados a Abraão como sua compra” ou propriedade adquirida. Toda esta transação legal foi efetuada na presença tanto das partes como das testemunhas, sim, “diante dos olhos dos filhos de Hete, entre todos os que entravam pelo portão de sua cidade”. (Gên. 23:17, 18) Similarmente, Jacó comprou mais tarde um lote de terra dos siquemitas. — Gên. 33:18, 19.
A Lei de Moisés proibia estritamente as compras e as vendas no sábado, assim como também proibia tratos comerciais escusos. Durante a apostasia de Israel, tais leis eram amiúde violadas. — Lev. 25:14-17; Nee. 10:31; 13:15-18; Amós 8:4-6.
Nas Escrituras Gregas Cristãs, há também várias referências à compra de bens e de materiais — alimentos, azeite, roupas, pérolas, campos, casas, ouro, ungüento para os olhos, mercadorias em geral, animais, e até humanos. (Mat. 13:44-46; 25:8-10; 27:7; Mar. 6:37; João 4:8; 13:29; Atos 1:18; 4:34-37; 5:1-3; Rev. 3:18; 13:17; 18:11-13) Jeová “comprou com o sangue do seu próprio Filho” a “congregação de Deus”. — Atos 20:28.
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CompreensãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COMPREENSÃO
Veja ENTENDIMENTO.
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ConcubinaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CONCUBINA
Entre os hebreus, a concubina ocupava uma posição de natureza comparável a uma esposa secundária, sendo por vezes mencionada como esposa. Parece que as concubinas eram escravas, de um dos três tipos: (1) uma jovem hebréia vendida pelo pai (Êxo. 21:7-9), (2) uma jovem escrava estrangeira comprada, ou (3) uma jovem estrangeira capturada
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