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MagogueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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conhecida como tendo literalmente ocorrido em Israel, fornece a base para se encarar esta profecia como se relacionando a um tempo futuro, no ‘tempo do fim’ bíblico. Assim, muitos comentaristas vêem nela uma previsão do ataque final das potências mundiais contra o reino de Deus, e a terra de Magogue como representando “o mundo como hostil para com o povo e o reino de Deus”. — A New Standard Bible Dictionary (Novo Dicionário Bíblico Padrão), de Jacobus, Lane e Zenos, p. 307; veja GOGUE.
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MaioralAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAIORAL
[Heb., nasí’]. Um homem numa posição governante, tal como o cabeça hereditário duma tribo ou duma casa paterna. A palavra hebraica é traduzida, de forma variável, nas versões da Bíblia, como “príncipe”, “líder”, “governante”, “chefe”, “maioral”. Os cabeças das doze casas paternas ou tribos de Israel também eram chamados “maiorais”. (Núm. 1:16; Jos. 22:14) O termo é também aplicado aos cabeças dos doze clãs que procederam de Ismael. (Gên. 17:20; 25:16) O título era usado com relação aos reis Salomão e Zedequias como regentes. (1 Reis 11:34; Eze. 21:25) A alta posição que o chefe de família, Abraão, gozava perante Deus é indicada em ser chamado pelos hititas de “maioral de Deus”. — Gên. 23:6.
Os israelitas deveriam demonstrar o devido respeito para com um maioral, jamais o submetendo à linguagem injuriosa. (Êxo. 22:28) Quando o apóstolo Paulo estava sendo julgado perante o Sinédrio, o sumo sacerdote Ananias ordenou que os que estavam ao lado de Paulo lhe dessem um tapa na boca. Daí, Paulo lhe disse: “Deus te baterá, parede caiada”, não sabendo que aquele com quem falava era o sumo sacerdote. Quando lhe trouxeram isto à atenção, Paulo disse: “Irmãos, eu não sabia que era o sumo sacerdote. Pois está escrito: ‘Não deves falar injuriosamente dum governante do teu povo.’ ” — Atos 23:1-5.
Embora os maiorais devessem ser respeitados, não estavam isentos de obedecer à Lei de Deus. Quando pecavam contra a Lei, exigia-se que cumprissem os regulamentos a respeito de tais pecados. Devido à sua posição responsável e ao efeito que sua conduta teria sobre outros, em razão de seu exemplo e de sua influência, fazia-se uma distinção nas ofertas individuais pelo pecado por eles apresentadas por violarem desintencionalmente um mandamento de Deus. Exigia-se que o sumo sacerdote oferecesse um novilho, um maioral devia oferecer um cabrito, e qualquer pessoa dentre os demais do povo oferecia, quer uma cabra, quer uma cordeira. — Lev. 4:3, 22, 23, 27, 28, 32.
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MalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAL
[Heb. , ra‘; gr. , kakós, ponerós]. Aquilo que resulta em dor, pesar ou aflição. De modo a transmitir a idéia correta em português, o termo hebraico bem abrangente, ra‘, é traduzido de forma variável como mau, sombrio, feio, rancor (animosidade), mal, maligno, ruina (calamidade), não generoso, invejoso, etc., dependendo do contexto. (Gên. 2:9; 40:7; 41:3; 50:15, 17; Deut. 28:35; 2 Sam. 24:16; Pro. 23:6; 28:22) O vocábulo grego kakós pode ser definido como aquilo que é: (1) moralmente ruim e (2) destrutivo, e, entre os modos em que tem sido traduzido, acham-se os seguintes: mal, nocivo, prejudicial, errado. (Rom. 7:19; 12:17; Col. 3:5; Tito 1:12; Heb. 5:14) Ponerós significa: (1) mau, imprestável ou podre (em sentido físico) e mau, iníquo (em sentido moral) e (2) nocivo. — Mat. 7:17; Luc. 6:45; Rev. 16:2.
Conforme empregada inicialmente nas Escrituras, a palavra ra‘ é a própria antítese do bem. Ordenou-se a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, e foi também avisado das conseqüências da desobediência. Assim, torna-se evidente que Deus estabelece o padrão do que é bom e do que é mau; não se acha na prerrogativa do homem fazer isso, à parte de Deus. Embora Adão transgredisse a lei expressa de Deus, não se pode lançar a culpa de tal transgressão sobre Jeová, “pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém. Mas cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo”. — Tia. 1:13, 14; Gên. 2:16, 17; 3:17-19.
O SIGNIFICADO DE DEUS TRAZER O MAL
Justificadamente, Jeová trouxe o mal ou a calamidade sobre Adão, devido à desobediência deste. Assim sendo, nas Escrituras, menciona- se Jeová como o Criador do mal ou da calamidade. (Isa. 45:7) Ter Deus posto em vigor a pena pelo pecado, a saber, a morte, provou ser um mal ou uma calamidade para o gênero humano. Assim, então, o mal nem sempre é sinônimo de erro. Exemplos de males ou de calamidades criados por Jeová são o Dilúvio dos dias de Noé e as dez pragas impostas ao Egito. Mas, tais males não eram erros. Antes, a administração correta da justiça contra os malfeitores estava envolvida em ambos os casos. Não obstante, Jeová, às vezes, em sua misericórdia, refreou-se de trazer a calamidade ou o mal tencionado na execução de Seu justo julgamento, em virtude do arrependimento da parte dos envolvidos. (Jonas 3:10) Adicionalmente, ao fazer que seja dado um aviso, Jeová oferece oportunidades imerecidas para que os praticantes do mal mudem de proceder e, assim, continuem vivendo. — Eze. 33:11.
EVITAR O MAL
Visto que Jeová determina o padrão do certo e do errado, cabe ao indivíduo familiarizar-se plenamente com tal padrão, de modo a poder discernir que proceder deve seguir. (Heb. 5:14) O amor ao dinheiro é um desses males ou coisas prejudiciais a serem evitados. (1 Tim. 6:10) É insensato ficar ansioso quanto às coisas materiais, pois, como disse Jesus: “Basta a cada dia o seu próprio mal [kakía]”, isto é, o mal da dificuldade ou aflição. (Mat. 6:34) Ao revestir-se da nova personalidade, o “desejo
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