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QueijoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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serviam seus irmãos, no exército de Saul. (1 Sam. 17:17, 18) A leitura literal original é “dez pedaços de leite”, que pode ter significado “dez queijos de leite fresco”. A versão que consta em The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada), de Rotherham, baseada em certos manuscritos, é “dez pedaços de queijo macio”. Durante a guerra civil instigada por Absalão, amigos de Davi lhe enviaram provisões alimentícias, incluindo “requeijão de gado vacum”, e estes podem também ter sido queijos macios. (2 Sam. 17:29) Nos tempos apostólicos, segundo Josefo, havia o “vale dos fabricantes de queijo” [Tiropeom], que separava as partes superior e inferior de Jerusalém.
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QuemósAjuda ao Entendimento da Bíblia
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QUEMÓS
A principal deidade dos moabitas, que são mencionados como o “povo de Quemós”. (Núm. 21:29; Jer. 48:46) Alguns peritos identificam esta deidade com o Baal de Peor, por causa da associação deste último com os moabitas. (Núm. 25:1-3) Mesmo que isso não fosse uma prática generalizada, pelo menos em casos de extremo stress, os filhos eram provavelmente sacrificados a Quemós. — 2 Reis 3:26, 27.
A esteia de basalto negro, conhecida comumente como “Pedra Moabita”, erigida pelo Rei Mesa, de Moabe, para comemorar sua revolta contra Israel, fornece maior visão de como os moabitas encaravam seu deus, Quemós. De acordo com este monumento, Quemós concedia as vitórias em batalha, e a guerra era travada sob suas ordens. O Rei Mesa atribuiu a libertação relativa à opressão israelita a Quemós, e a real aflição às mãos de Onri, rei de Israel, à ira do deus para com sua terra.
Jefté referiu-se a Quemós como sendo o deus dos amonitas. (Juí. 11:24) Alguns peritos questionam a correção desta declaração de Jefté, tendo em vista que Quemós, em outras partes, é relacionado sempre com os moabitas. É preciso, contudo, lembrar-se de que os amonitas adoravam inúmeros deuses. (Juí. 10:6) Ademais, considerando que os amonitas e os moabitas eram povos vizinhos, possuindo ancestrais comuns, por meio de Ló, sobrinho de Abraão, não existe nada de incomum em ambas as nações adorarem a Quemós.
A adoração de Quemós foi introduzida evidentemente em Israel durante o reinado de Salomão. Sem dúvida sob a influência de suas esposas moabitas, Salomão construiu um alto para Quemós, “no monte que estava defronte de Jerusalém”. (1 Reis 11:1, 7, 8, 33) Durante a extensa reforma religiosa de Josias, cerca de três centúrias depois, fez-se com que este alto se tornasse inapropriado para adoração. — 2 Reis 23:13.
O profeta Jeremias, ao predizer a calamidade para Moabe, indicou que o principal deus dela, Quemós, bem como seus sacerdotes e príncipes, iriam para o exílio. Os moabitas ficariam então envergonhados de seu deus, devido à impotência dele, assim como os israelitas do reino de dez tribos ficaram envergonhados de Betel, provavelmente em virtude de sua associação com a adoração do bezerro. — Jer. 48:7, 13, 46.
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QueneuAjuda ao Entendimento da Bíblia
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QUENEU
Membro dum povo que residia em Canaã, ou em sua vizinhança, nos dias de Abrão (Abraão). As Escrituras, contudo, não fornecem nenhum elo genealógico definido para se determinar a origem deles. — Gên. 15:18-21.
Na época em que Moisés fugiu do Egito para a terra de Midiã, ele se casou com alguém duma família de queneus, que ali morava. Quando a ambientação dum relato envolve sua morada em Midiã, os membros desta família são chamados de midianitas; em outros casos, são citados como queneus. Isto sugere que Jetro, o sogro de Moisés, “o sacerdote de Midiã”, e o cunhado dele, Hobabe, podem ter sido midianitas, dum ponto de vista geográfico. (Êxo. 2:15, 16; 3:1; 18:1; Núm. 10:29, 30; Juí. 1:16) Por outro lado, se esses parentes de Moisés eram descendentes raciais de Midiã, então eles podem ter sido chamados de queneus por pertencerem a um ramo queneu ou a uma família quenéia dos midianitas, tornando-se assim racialmente distintos dos queneus que existiam no tempo de Abraão, antes do nascimento de Midiã.
Quando os israelitas estavam prestes a partir da região do monte Sinai, Moisés solicitou que Hobabe os acompanhasse, para servir de “olhos” ou de batedor para aquela nação, em virtude do conhecimento que ele possuía daquela área. Embora o rejeitasse de início, Hobabe pelo visto os acompanhou, pois os queneus são posteriormente mencionados como fixando residência no deserto de Judá, ao S de Arade. — Núm. 10:29-32; Juí. 1:16.
Num período posterior, Héber, o queneu, separou-se dos demais queneus e armou sua tenda em Quedes. (Juí. 4:11) Quando foram derrubadas as forças cananéias, Sísera “fugiu a pé para a tenda de Jael, esposa de Héber, o queneu, pois havia paz entre Ja- bim, rei de Hazor, e os da casa de Héber, o queneu”. No entanto, ali findou a vida de Sísera, às mãos de Jael. — Juí. 4:17-21; 5:24-27.
Nos dias do Rei Saul, alguns queneus residiam entre os amalequitas. Assim sendo, Saul, quando estava prestes a travar guerra contra os amalequitas, instou com os queneus para que se separassem deles, a fim de escapar da calamidade. Esta bondade foi demonstrada porque os queneus mesmos ‘usaram de benevolência para com os filhos de Israel no tempo em que [estes] subiram do Egito’. (1 Sam. 15:5, 6; compare com Êxodo 18:8, 9; Números 10:29-33.) Mais tarde, Davi disse a
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