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Número, NumeralAjuda ao Entendimento da Bíblia
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OITO
O número oito também era usado para acrescentar ênfase à inteireza de algo (um mais que sete, o número geralmente empregado para inteireza), assim representando, às vezes, a abundância. Jeová garantiu a Seu povo a libertação da ameaça da Assíria, afirmando que seriam suscitados, contra o Assírio, “sete pastores, sim, [não apenas sete, mas] oito caudilhos [príncipes, Al; IBB; PIB] da humanidade”. (Miq. 5:5) Como clímax apropriado para a última festividade do ano sagrado, a Festividade das Barracas, o oitavo dia devia ser um dia de santo congresso, de assembléia solene, um dia de completo descanso. — Lev. 23:36, 39; Núm. 29:35.
DEZ
Dez é um número que denota plenitude, totalidade, integralidade, a somatória de tudo que existe de algo. Pode-se também observar que, quando os números sete e dez são empregados juntos, o sete representa aquilo que é mais elevado ou superior, e dez representa algo de natureza subordinada.
As dez pragas lançadas contra o Egito expressavam de forma plena os julgamentos de Deus contra o Egito e eram tudo que era necessário para humilhar plenamente os deuses falsos do Egito, e para romper o poder que o Egito mantinha sobre o povo de Deus, Israel. As “Dez Palavras” formavam as leis básicas do pacto da Lei, as aproximadamente 600 outras leis simplesmente as pormenorizando por elucidar e explicar a sua aplicação. (Êxo. 20:3-17; 34:28) Jesus utilizou o número dez em várias de suas ilustrações, para indicar totalidade ou o pleno número de algo. — Mat. 25:1; Luc. 15:8; 19:13, 16, 17.
Um dos animais da visão de Daniel, e certas feras descritas em Revelação, possuíam dez chifres. Estes, como é evidente, representavam todos os poderes ou “reis” da terra, que constituíam o arranjo animalesco. (Dan. 7:7, 20, 24; Rev. 12:3; 13:1; 17:3, 7, 12) A plenitude da prova ou do período de teste que Deus determina para Seus servos, ou que permite que eles passem, é expressa em Revelação 2:10: “Não tenhas medo das coisas que estás para sofrer. Eis que o Diabo estará lançando alguns de vós na prisão, para que sejais plenamente provados, e para que tenhais tribulação por dez dias.”
DOZE
O patriarca Jacó teve doze filhos, que se tornaram os alicerces das doze tribos de Israel. Deus organizou os descendentes deles, sob o pacto da Lei, como a nação de Deus. Por conseguinte, doze parece representar um arranjo completo, equilibrado, divinamente constituído. (Gên. 35:22; 49:28) Jeová escolheu doze apóstolos, que formam os alicerces secundários da Nova Jerusalém, edificada sobre Jesus Cristo. (Mat. 10:2-4; Rev. 21:14) Há doze tribos “dos filhos do Israel [espiritual]”.
QUARENTA
Os períodos de julgamento ou de punição parecem estar associados ao número quarenta, em alguns poucos casos. (Gên. 7:4; Eze. 29:11, 12) Nínive recebeu quarenta dias para se arrepender. (Jonas 3:4) Outro emprego do número quarenta indica haver um paralelo entre a vida de Jesus Cristo e a de Moisés, que tipificou a Cristo. Ambos os homens passaram por um período de quarenta dias de jejum. — Êxo. 24:18; 34:28; Deut. 9:9, 11; Mat. 4:1, 2.
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Números, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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NÚMEROS, LIVRO DE
O quarto livro do Pentateuco, cujo nome em português se deriva de duas enumerações ou contagens dos filhos de Israel, mencionadas nele. Relata eventos que ocorreram na região do monte Sinai, no deserto, durante a peregrinação de Israel, e nas planícies de Moabe. A narrativa abrange primariamente um período de trinta e oito anos e nove meses, de 1512 a 1473 AEC. (Núm. 1:1; Deut. 1:3, 4) Embora ocorressem antes, os acontecimentos narrados em Números 7:1-88 e 9:1-15 fornecem informações de fundo que constituem uma parte essencial desse livro.
ESCRITOR
A escrita do livro de Números tem sido atribuída a Moisés, já desde os tempos antigos. Isto é confirmado por ampla evidência do próprio livro. Não existe nele nenhum vestígio de qualquer outro tipo de vida senão o experimentado por Israel no Egito, e então no deserto. Ao comentar sobre o tempo em que Hébron foi construída, o escritor usou a cidade egípcia de Zoã como ponto de referência. (Núm. 13:22) A idade de Zoã seria, razoavelmente, algo de conhecimento comum por parte de um homem como Moisés, que “foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios”. — Atos 7:22.
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