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RubemAjuda ao Entendimento da Bíblia
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das seis cidades de refúgio, Bezer, situava-se no território de Rubem. Esta e outras cidades rubenitas foram reservadas para serem utilizadas pelos levitas. — Deut. 4:41-43; Jos. 20:8; 21:7, 36; 1 Crô. 6:63, 78, 79.
No fim da campanha de Josué em Canaã, ele convocou as forças armadas de Rubem, junto com as de Gade e as da meia-tribo de Manassés, e, depois de elogiá-las por terem mantido sua palavra empenhada a Moisés, enviou-as para casa com sua bênção. — Jos. 22:1-8.
HISTÓRIA POSTERIOR
Possivelmente cerca de 180 anos depois, quando Baraque e Débora entoaram um grande cântico de vitória, eles relembraram que os rubenitas haviam deixado de juntar-se a eles na batalha contra Sísera. Em resultado disso, “foi grande o esquadrinhamento do coração entre as divisões de Rubem”. (Juí. 5:15, 16) Nos dias de Saul, os rubenitas juntaram suas forças com seus vizinhos e obtiveram grande vitória sobre os agarenos e seus aliados, “pois clamaram a Deus por socorro na guerra e ele se deixou suplicar a seu favor por confiarem nele”. (1 Crô. 5:10, 18-22) Os rubenitas então participaram na ocupação do território dos agarenos, pelo visto até que se deu o jugo assírio sobre Israel, no século VIII AEC, quando os rubenitas se achavam entre os primeiros a serem conduzidos ao exílio. (1 Crô. 5:6, 22b, 26) Rubenitas singulares, e a tribo como um todo, são mencionados em conexão com a história de Davi, tanto antes como depois de ele se tornar rei. — 1 Crô. 11:26, 42; 12:37, 38; 26:32; 27:16.
NA PROFECIA
Nos livros simbólicos de Ezequiel e de Revelação, Rubem é mencionado em significativa ordem, junto com as demais tribos. A título de exemplo, na sua visão, Ezequiel viu no meio das tribos a “contribuição sagrada” de terra, que continha o templo de Jeová, a cidade chamada “Jeová-shámmah”, que significa “O Próprio Jeová Está Ali”, e o território pertencente aos sacerdotes, aos levitas e ao maioral. Logo adjacente a esta faixa sagrada, ao N, localizava-se Judá, e Rubem era contígua a Judá, ao N. (Eze. 48:6-22, 35) Também, o portão chamado de Rubem, do lado N da cidade sagrada, “Jeová-shámmah”, era vizinho do que era chamado de Judá. (Eze. 48:31) Na visão de João sobre a selagem das doze tribos do Israel espiritual, não se concede à tribo de Rubem o lugar principal, mas ela é mencionada em segundo lugar, depois da tribo de Judá. — Rev. 7:4, 5.
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RubiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RUBI
Uma pedra preciosa transparente, de cor vermelha muito viva, que é uma variedade de coríndon, composta de óxido de alumínio, contendo diminutos vestígios de cromo e de óxido de ferro que lhe dão a cor vermelha. É raríssima, sendo ligeiramente inferior ao diamante quanto à dureza, e, quando é de excelente qualidade e de tamanho grande, pode ultrapassar um diamante do mesmo tamanho, em valor. As cores variam do rosa ao altamente apreciado vermelho-azulado forte, amiúde identificado, em algumas partes, como vermelho “de sangue de pombo”. O termo “rubi”, segundo empregado na Tradução do Novo Mundo, é traduzido de dois vocábulos hebraicos (‘ódhem; kadhkódh) que indicam a cor vermelho-brilhante ou o vermelho intenso.
A primeira pedra da primeira fileira de gemas do “peitoral de julgamento” do sumo sacerdote Arão era um rubi, e estava gravado nela o nome de uma das doze tribos de Israel. (Êxo. 28:2, 15, 17, 21; 39:10) A “cobertura” do rei de Tiro consistia no rubi e em outras pedras preciosas. (Eze. 28:12, 13) Edom era o “mercador” de Tiro para os preciosos rubis. A negociadora Tiro ansiosamente trocava suas coisas armazenadas por estes e outros bens. (Eze. 27:2, 16) Quando Jeová, o dono marital de Sião, a confortava e descrevia sua vindoura beleza, ele disse, em parte: “Vou fazer as tuas ameias de rubis e teus portões de pedras fulgurosas.” — Isa. 54:5, 6, 11, 12.
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RuteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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RUTE
[talvez, amizade].
Uma moabita que se casou com Malom, depois da morte do pai dele, Elimeleque, e enquanto Malom, sua mãe Noemi e seu irmão Quiliom viviam em Moabe, uma fome tendo fornecido a oportunidade de a família partir de sua cidade nativa de Belém, em Judá. O cunhado de Rute, Quiliom, casara-se com a moabita Orpa. Por fim, os dois irmãos morreram, deixando duas viúvas sem filhos. Ao saber que o favor de Jeová novamente se manifestava em Israel, Noemi, acompanhada de suas duas noras, passou a voltar a Judá. — Rute 1:1-7; 4:9, 10.
SEU AMOR LEAL
Ao passo que Orpa finalmente voltou para o povo dela, por recomendação de Noemi, Rute apegou-se à sua sogra. O profundo amor a Noemi, e o sincero desejo de servir a Jeová em associação com Seu povo, habilitaram Rute a deixar seus pais e sua terra nativa, tendo pouca perspectiva de obter a segurança que o casamento talvez lhe trouxesse. (Rute 1:8-17; 2:11) Seu amor pela sogra era tamanho que, mais tarde, outros podiam dizer que ela era melhor para Noemi do que sete filhos. — Rute 4:15.
Chegando a Belém no início da colheita da cevada, Rute, a favor de Noemi e de si própria, dirigiu-se aos campos à procura de alimento. Por casualidade, ela acabou no campo que pertencia a Boaz, um parente de Elimeleque, e solicitou ao supervisor dos ceifeiros que lhe desse permissão de ali respigar. A sua diligência em respigar deve ter sido notável, como se evidencia de o supervisor ter comentado
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