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RessurreiçãoRaciocínios à Base das Escrituras
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Se bilhões hão de ressuscitar dentre os mortos, onde morarão todos eles?
Uma estimativa muito liberal do número de pessoas que já viveram na terra é de 20.000.000.000. Conforme vimos, nem todos esses serão ressuscitados. Mas, mesmo supondo que todos o fossem, haveria amplo espaço. A superfície da terra é atualmente de cerca de 147.600.000 quilômetros quadrados de terra. Se se reservasse metade disso para outros fins, restariam ainda cerca de 3.700 metros quadrados por pessoa, que podem prover mais do que o suficiente alimento. A raiz do problema da atual falta de alimento não é que a terra não possa produzir suficiente alimento, mas, antes, é a rivalidade política e a ganância comercial.
Veja também a página 383, sob o tópico “Terra”.
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SábadoRaciocínios à Base das Escrituras
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Sábado
Definição: Sábado vem do hebraico sha·váth, que significa “descansar, cessar, desistir”. O sistema sabático, prescrito na Lei mosaica, incluía um dia sabático semanal, também certo número de especificados dias adicionais durante o ano, bem como o sétimo ano e o qüinquagésimo ano. O sábado semanal dos judeus, o sétimo dia da semana calendar deles, é desde o pôr-do-sol, na sexta-feira, até o pôr-do-sol, no sábado. Muitos cristãos professos têm guardado tradicionalmente o domingo como o dia de descanso e de culto; outros aderem ao dia reservado no calendário judaico.
Têm os cristãos a obrigação de guardar um dia de sábado semanal?
Êxo. 31:16, 17: “Os filhos de Israel têm de guardar o sábado, a fim de celebrar o sábado nas suas gerações. É um pacto por tempo indefinido [“pacto perpétuo”, IBB]. É um sinal entre mim e os filhos de Israel por tempo indefinido.” (Note que a guarda do sábado era um sinal entre Jeová e Israel; não seria assim se todos os demais estivessem sob a obrigação de guardar o sábado. A palavra hebraica vertida aqui “perpétuo” em IBB é ‛oh·lám, que significa basicamente um período de tempo que, do ponto de vista do presente, é indefinido ou escondido da vista, mas de longa duração. Pode significar para sempre, mas não necessariamente. Em Números 25:13, a mesma palavra hebraica se aplica ao sacerdócio, que mais tarde terminou, segundo Hebreus 7:12.)
Rom. 10:4: “Cristo é o fim da Lei, para que todo aquele que exercer fé possa ter justiça.” (A guarda do sábado fazia parte dessa Lei. Deus usou a Cristo para pôr fim àquela Lei. Alcançar alguém a justiça perante Deus depende da sua fé em Cristo, não da guarda do sábado semanal.) (Também Gálatas 4:9-11; Efésios 2:13-16.)
Col. 2:13-16: “[Deus] nos perdoou bondosamente todas as nossas falhas e apagou o documento manuscrito que era contra nós, que consistia em decretos e que estava em oposição a nós . . . Portanto, nenhum homem vos julgue pelo comer ou pelo beber, ou com respeito a uma festividade ou à observância da lua nova ou dum sábado.” (Se uma pessoa que estava sob a Lei mosaica fosse julgada culpada de profanar o sábado, tinha de ser apedrejada até à morte pela inteira congregação, segundo Êxodo 31:14 e Números 15:32-35. Muitos que argumentam a favor de se guardar o sábado têm motivos de se alegrar de que não estamos debaixo dessa Lei. Conforme indicado no texto bíblico citado aqui, para alguém ter uma condição de aprovação perante Deus não mais precisa seguir o requisito de guardar o sábado dado a Israel.)
Como é que o domingo veio a ser o dia principal de adoração para muitos na cristandade?
Embora Cristo fosse ressuscitado no primeiro dia da semana (hoje chamado domingo), não há instrução na Bíblia para se reservar esse dia da semana como sagrado.
“A retenção do antigo nome pagão de ‘Dies Solis’, ou ‘Sunday’ [‘domingo’, em inglês, significando ‘dia do sol’] para o festival cristão, semanal, é, em grande parte, devido à união do sentimento pagão e [o assim chamado] cristão, à base da qual o primeiro dia da semana foi recomendado por Constantino [num edito em 321 EC] a seus súditos, tanto pagãos como cristãos, como o ‘dia venerável do Sol’. . . . Foi o seu modo de harmonizar as discordantes religiões do Império sob uma instituição comum.” — Lectures on the History of the Eastern Church (Nova Iorque, 1871), de A. P. Stanley, p. 291.
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