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Números, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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às planícies desérticas de Moabe (33:1-49)
L. Várias ordens diretamente relacionadas com fixar Israel residência na Terra Prometida (33:50 a 36:13)
1. Ordenados que destruíssem artigos usados na idolatria e expulsassem habitantes da terra (33:50-56)
2. Definidas as fronteiras da Terra Prometida; designados maiorais para ajudar Josué e Eleazar a dividir a terra (34:1-29)
3. Quarenta e oito cidades, com suas pastagens, deviam ser dadas aos levitas (35:1-8)
4. Deviam ser estabelecidas seis cidades de refúgio; orientações para cuidar de casos que envolviam o homicídio acidental ou o homicídio qualificado (35:9-34)
5. Lei sobre casamento de herdeiras (36:1-13)
Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 29-34.
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NuvemAjuda ao Entendimento da Bíblia
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NUVEM
Na Palestina, desde meados de junho até meados de setembro, os céus geralmente são límpidos, com a exceção de nuvens de pó, em especial perto do fim da estação seca, devido ao quente vento E do deserto. Também, especialmente em agosto, há ocasionais nuvens cirros-estratos vindas do O que não trazem chuva. Até mesmo estas são bem recebidas pelos habitantes, pois resultam em alguma sombra, trazendo ligeiro alívio do calor. (Isa. 25:5; compare com Jó 7:2.) Em setembro ou outubro, as nuvens começam a aparecer com mais freqüência no horizonte ocidental, formando-se sobre o Mediterrâneo, embora seja amiúde apenas em meados de outubro que realmente começa a estação chuvosa. Mas, durante o verão setentrional existe, em algumas partes do país, uma neblina nas manhãs que logo desaparece com o nascer do sol. — Osé. 6:4.
Na estação chuvosa, pode ocorrer com muita rapidez uma tempestade, iniciando-se com pequeníssima nuvem no O. (1 Reis 18:44, 45) As esperanças do lavrador eram suscitadas por uma nuvem que surgia nas partes ocidentais. (Luc. 12:54) No entanto, quem hesitasse colher por olhar para nuvens incertas sairia perdendo. Usa-se isto como admoestação para os servos de Deus prosseguirem em seu trabalho sob todas as condições. — Ecl. 11:4.
A sabedoria e o poderio de Jeová Deus, o Criador, são representados em Seu controle das nuvens. Ele fala delas como “talhas de água” que são entornadas um pouco e despejam seu conteúdo sobre a terra. Diz ele: “Quem pode contar exatamente as nuvens em sabedoria, ou as talhas de água do céu quem as pode entornar?” (Jó 38:37) Descreve o processo de evaporação e de condensação da água, dizendo: “Ele puxa para cima as gotas de água; filtram como chuva para a sua neblina, de modo que as nuvens pingam, destilam abundantemente sobre a humanidade. Deveras, quem pode entender as camadas de nuvens, ou estrondos desde a sua barraca?” — Jó 36:27-29.
EMPREGO ILUSTRATIVO
Presença invisível
Jeová, a quem nenhum homem pode ver e ainda continuar vivendo, simboliza sua presença por uma nuvem. No monte Sinai, na ocasião em que deu a Lei a Israel, uma nuvem escura cobria o monte; da nuvem saíam relâmpagos e trovão, o som forte duma buzina e uma alta voz. (Êxo. 19:16-19; 24:15; Heb. 12:18, 19) Jeová disse a Moisés que Ele apareceu desta forma para que pudesse falar a Moisés, e para que o povo, vendo isso, pudesse ter fé em Moisés como representante de Deus. (Êxo. 19:9) Jeová enviou um anjo numa nuvem como “seu próprio mensageiro pessoal” para liderar Israel para fora do Egito, e através do deserto. (Isa. 63:9) Uma nuvem, durante o dia, que se tornava uma coluna de fogo à noite, iluminava o caminho para os israelitas. Por meio do anjo, Jeová olhou, de forma representativa, para fora da nuvem, a fim de lançar em confusão o acampamento dos egípcios. — Êxo. 13:21, 22; 14:24, 25.
Quando se ergueu o tabernáculo no deserto, uma nuvem pairava sobre ele e ‘a glória de Jeová enchia o tabernáculo’, de modo que Moisés não podia entrar nele. (Êxo. 40:34, 35; compare com 1 Reis 8:10-12; Revelação 15:8.) Depois disto, a nuvem pairava sobre o Santíssimo, no qual se achava a Arca do pacto. Sem dúvida, esta nuvem era visível de qualquer parte do acampamento, assinalando o centro do acampamento. Quando ela se erguia, Israel preparava-se para levantar acampamento. Quando se movia, eles seguiam a sua direção até o próximo local de acampamento, embora a área exata para acamparem possa ter sido escolhida com a ajuda de Hobabe, que conhecia bem a terra, incluindo os lugares que tinham água e outras modalidades necessárias para um acampamento de tão grandes proporções. — Êxo. 40:34-38; Núm. 10:29-32.
Dentro do Santíssimo, sobre a Arca do pacto, havia uma nuvem, muitíssimo brilhante, a única luz que iluminava essa dependência. Foi chamada de Shekinah por escritores posteriores. (Lev. 16:2) Quando o sumo sacerdote entrava no Santíssimo, no Dia da Expiação, levando o sangue dos animais, ele estava em pé, simbolicamente, na presença de Jeová. Em outras ocasiões, quando ele não entrava no Santíssimo, mas ficava em pé diante da cortina para apresentar algum assunto importante a Jeová, a fim de obter a Sua resposta, considerava-se que ele estava em pé diante de Jeová. — Núm. 27:21; veja PRESENÇA.
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