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SandáliaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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estava prestes a empreender algum negócio longe de casa (ou onde quer que estivesse hospedado; compare com Atos 12:8), elucida a admoestação do apóstolo Paulo aos cristãos, de que eles devem ter seus pés “calçados do equipamento das boas novas de paz”. — Efé. 6:14, 15.
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SangarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SANGAR
Um libertador de Israel entre os juizados de Eúde e Baraque. Registra-se apenas um feito heróico de Sangar, a matança de 600 filisteus com uma aguilhada de boi, mas, com isso, atribui-se-lhe a ‘salvação de Israel’. (Juí. 3:31) Conforme Josefo, Sangar morreu no seu primeiro ano de juizado. [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro V, cap. IV, par. 3] Ser ele um “filho de Anate” talvez se refira à cidade de Bete-Anate, em Naftali. — Juí. 1:33.
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SangueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SANGUE
“Líquido normalmente vermelho que corre pelas veias e artérias, formado de plasma, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, e que serve à nutrição e purificação do organismo.” (Aurélio, Novo Dicionário da Língua Portuguesa) Assim, o sangue tanto nutre como purifica o corpo. A constituição química do sangue é tão extraordinariamente complexa que existe muita coisa que, para os cientistas, ainda se acha no domínio do desconhecido.
Na Bíblia, diz-se que a alma está no sangue, porque o sangue está tão intimamente envolvido nos processos vitais. A Palavra de Deus diz: “Pois a alma da carne está no sangue, e eu mesmo o pus para vós sobre o altar para fazer expiação pelas vossas almas, porque é o sangue que faz expiação pela alma nele.” (Lev. 17:11) Por similar razão, mas tornando a ligação ainda mais direta, a Bíblia afirma: “A alma de todo tipo de carne é seu sangue.” — Lev. 17:14.
A vida é sagrada. Por conseguinte, o sangue, em que reside a vida da criatura, é sagrado, e não se deve interferir nele. Noé, o progenitor de todas as pessoas que agora vivem na terra, obteve de Jeová a permissão de acrescentar a carne à sua dieta alimentar, depois do Dilúvio, mas foi-lhe estritamente ordenado que não comesse sangue. Ao mesmo tempo, foi-lhe ordenado que mostrasse respeito pela vida — o sangue — de seu próximo. — Gên. 9:3-6.
TIRAR A VIDA
Com Jeová está a fonte da vida. (Sal. 36:9) O homem não pode devolver uma vida que tirar. “Todas as almas — a mim me pertencem”, afirma Jeová. (Eze. 18:4) Por conseguinte, tirar a vida significa tirar algo que pertence a Jeová. Toda coisa viva tem seu propósito e seu lugar na criação de Deus. Nenhum homem tem o direito de tirar a vida, exceto quando Deus o permite e da forma instruída por Ele. Quando, após o Dilúvio, Deus bondosamente permitiu ao homem que acrescentasse carne à sua dieta alimentar, Deus exigiu que o homem reconhecesse — por derramar no solo o sangue de qualquer animal selvagem caçado, e por cobrir o sangue com pó — que a vida dessa criatura pertencia a Deus. Isto era como que devolvê-la a Deus, não a utilizando para seus próprios objetivos. (Lev. 17:13) No caso dos animais levados ao santuário como ofertas de participação em comum, em que o sacerdote e aquele que trazia o sacrifício (e sua família) partilhavam da refeição, deixava-se que o sangue deles escoasse no solo. Quando Israel se fixou na Palestina, e o santuário se achava muito distante, um homem podia matar um animal, em casa, para servir de alimento, mas tinha de derramar o sangue dele no solo. — Deut. 12:15, 16.
O homem tinha direito de gozar a vida que Deus lhe concedera, e qualquer pessoa que o privasse dessa vida teria de prestar contas a Deus. Isto foi indicado quando Deus disse ao assassino Caim: “O sangue de teu irmão está clamando a mim desde o solo.” (Gên. 4:10) Até mesmo alguém que odiasse seu irmão, e assim quisesse vê-lo morto, ou o caluniasse ou desse falso testemunho contra ele, de modo a pôr a vida dele em perigo, traria sobre si a culpa relacionada com o sangue de seu próximo. — Lev. 19:16; Deut. 19:18-21; 1 João 3:15.
Deus considera tão sagrado o valor da vida que o sangue duma pessoa assassinada é encarado por Ele como poluindo a terra, e tal poluição só pode ser eliminada pelo derramamento do sangue do assassino. Nesta base, a Bíblia autoriza a pena capital para o assassínio, a ser executada mediante a autoridade devidamente constituída. (Núm. 35:33; Gên. 9:5, 6) No antigo Israel, não se aceitava nenhum resgate para livrar o homicida deliberado da pena de morte. — Núm. 35:19-21, 31.
Mesmo no caso em que o homicida desintencional não pudesse ser encontrado numa investigação, a cidade mais próxima do local onde foi encontrado o corpo era julgada culpada de sangue. Para remover tal culpa, os anciãos responsáveis daquela cidade tinham de seguir certas normas de procedimento exigidas por Deus, e refutar qualquer culpa ou conhecimento do assassínio, bem como orar a Deus, pedindo Sua misericórdia. (Deut. 21:1-9) Caso um homicida acidental não demonstrasse séria preocupação com ter tirado uma vida, e não seguisse o arranjo de Deus para a proteção dele por fugir para uma cidade de refúgio e permanecer nela, o parente mais próximo do morto era o vingador autorizado e obrigado a matá-lo, a fim de remover da terra a culpa de sangue. — Núm. 35:26, 27.
COMER SANGUE
Algumas nações pagãs antigas bebiam sangue animal e, entre certos povos, os guerreiros bebiam o sangue dos inimigos derrotados, crendo que, desta forma, adquiririam as qualidades de coragem e de vigor possuídas pelo
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