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Poder, Obras PoderosasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Quando Jesus andou sobre a água, foi porque ele se dirigia para alguma parte, sem haver nenhum transporte disponível naquela hora tardia, algo bem diferente de saltar do parapeito do templo, como suicida em potencial. (Mat. 4:5-7; Mar. 6:45-50) A curiosidade erroneamente motivada de Herodes não foi satisfeita, uma vez que Jesus se recusou a fazer qualquer demonstração ostentosa diante dele. (Luc. 23:8) Jesus anteriormente se recusara a causar um “sinal do céu”, a pedido dos fariseus e dos saduceus, evidentemente porque estes procuravam tal, não para fortalecer a sua fé no cumprimento da Palavra de Deus, mas para eliminar a necessidade de tal fé. Sua motivação era ruim. — Mat. 16:1-4; compare com 15:1-6; 22:23, 29.
Algo similar se deu com sua atividade em Nazaré, o povoado de sua juventude e dos primeiros anos de sua vida adulta. A falta de fé ali existente o impediu de realizar muitas obras poderosas, por certo, não porque sua fonte de poder fosse insuficiente, mas porque as circunstâncias não o justificavam, não o permitiam. O poder divino não devia ser desperdiçado em cépticos irreceptivos. (Mar. 6:1-6; compare com Mateus 10:14; Lucas 16:29-31.) Que a fé de outros não era um essencial absoluto para que Jesus realizasse atos miraculosos pode ser depreendido de ele ter curado a orelha cortada do escravo do sumo sacerdote, escravo que fazia parte da multidão que veio prender Jesus. — Luc. 22:50, 51.
A ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos para a vida espiritual foi a maior demonstração já feita do poder de Deus. Sem ela, a fé cristã seria “vã”, os seguidores de Jesus seriam “os mais lastimáveis de todos os homens”. (1 Cor. 15:12-19) Foi o ato mais persistentemente narrado pelos discípulos de Jesus, e o maior fator, de per si, no fortalecimento da fé. A distância não impedia o exercício de poder por parte de Jesus quando na terra (Mat. 8:5-13; João 4:46-53), e então, de sua posição celeste, Jesus ungiu seus seguidores com o espírito de Deus, em Pentecostes, habilitando-os a realizar obras poderosas na sua ausência. Desta forma, autenticou o testemunho deles a respeito de sua ressurreição (Atos 4:33; Heb. 2:3, 4), e também forneceu prova de que estes eram o povo aprovado de Deus, a Sua congregação. — Atos 2:1-4, 14-36, 43; 3:11-18.
A morte de seu Filho como humano não tinha encurtado a mão de Jeová, conforme testificaram os muitos milagres, sinais e portentos realizados pelos apóstolos e por outros. (Atos 4:29, 30; 6:8; 14:3; 19:11, 12) As obras poderosas que eles realizaram eram semelhantes às de seu Senhor, curando os coxos (Atos 3:1-9; 14:8-10) e os doentes (Atos 5:12-16; 28:7-9), levantando os mortos (Atos 9:36-41; 20:9-11), expulsando demônios (Atos 8:6, 7; 16:16-18), fazendo isto sem procurar benefícios ou honra pessoais para eles mesmos. (Atos 3:12; 8:9-24; 13:15-17) Por meio deles, Deus expressou julgamentos contra errantes, assim como Ele fizera por meio dos anteriores profetas, promovendo o devido respeito por Si mesmo e por seus representantes. (Atos 5:1-11; 13:8-12) Novas habilidades lhes foram concedidas; tais como a habilidade de falar em línguas estrangeiras e em interpretá-las. Isto, também, acontecia para um “objetivo proveitoso”, pois logo deveriam ampliar a obra de pregação além dos limites de Israel, falando das obras maravilhosas de Jeová entre as nações. — 1 Cor. 12:4-11; Sal. 96:3, 7.
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Poente (Pôr-do-sol), NascenteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POENTE (PÔR-DO-SOL), NASCENTE
Veja SOL.
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PolegarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POLEGAR
Visto que o homem dispõe, nas mãos, de polegares que podem ser movimentados em posição justaposta a seus outros dedos, ele pode agarrar coisas e realizar muitas operações difíceis que seriam impossíveis caso não tivesse polegares oponíveis. Antigamente, um cativo às vezes era tornado incapaz para o serviço militar por se lhe deceparem os polegares das mãos e dos pés. — Juí. 1:6, 7.
A palavra hebraica bóhen é empregada para designar tanto o polegar da mão como o do pé; o dedo a que bóhen se refere, em qualquer texto específico, é indicado pelas expressões acompanhantes, ‘da mão’ e ‘do pé’. (Al; ALA; BV; CBC) Sempre que o polegar da mão é mencionado nas Escrituras, o dedo grande ou polegar do pé é citado no mesmo texto. — Êxo. 29:20; Lev. 14:14, 17, 25, 28.
Durante a investidura de Arão e seus filhos quais sacerdotes, matou-se um carneiro, e Moisés colocou parte do sangue do carneiro sobre o lóbulo da orelha direita de Arão, sobre o polegar da mão direita e o polegar do pé direito dele. Daí, fez a mesma coisa a cada um dos filhos de Arão. (Lev. 8:23, 24) O sangue sobre o polegar direito da mão representava, figuradamente, que deviam executar seus deveres sacerdotais, empenhando-se nisto com o melhor de suas habilidades (como que com a melhor mão, a direita).
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PoligamiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POLIGAMIA
Veja CASAMENTO.
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Pomba, Esterco DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POMBA, ESTERCO DE
[Heb., hharéh yohníml.]
A descrição do sítio de Samaria, efetuado pelo rei sírio, Ben-Hadade, relata que a fome resultante se tornou tão grave que “a cabeça dum jumento chegou a valer oitenta moedas de prata e um quarto da medida de um cabo de esterco de pombas valeu cinco moedas de prata”. (2 Reis 6:24, 25) Isto indica que, devido à escassez de alimento, algo como uma cabeça ossuda, pouco carnuda, dum jumento, tornou-se dispendioso item alimentar (embora o jumento fosse um animal impuro, segundo a Lei mosaica), e até mesmo o esterco de pomba era bem caro.
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