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Resista à “tendência de invejar”A Sentinela — 1974 | 15 de fevereiro
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quer subconscientemente, que sua importância diminua na congregação, agiriam não só contra os seus próprios interesses, mas também contra os interesses da congregação inteira. É evidente que muitos homens habilitados podem realizar muito mais trabalho do que apenas um ou uns poucos. Também, quanto mais anciãos habilitados a congregação tiver, tanto maior será a totalidade das boas qualidades que podem ser conjugadas para a promoção de seus interesses espirituais.
A atitude correta para com deixar outros compartilhar os privilégios foi expressa por Moisés, quando ele disse a Josué: “Tens ciúmes em meu lugar? Não; quisera eu que todo o povo de Jeová fosse profeta, porque Jeová poria seu espírito sobre eles!” — Núm. 11:29.
Deixar de mostrar esta atitude pode levar a sérias conseqüências. Durante o tempo de seu ministério terrestre, Jesus Cristo tornou isto muito claro aos seus apóstolos. Quando certo homem, evidentemente capacitado pelo espírito de Deus, expulsou demônios à base do nome de Jesus, o apóstolo João e outros tentaram impedi-lo, porque não os acompanhava. Parece que achavam que este homem não fazia parte de seu grupo exclusivo e que sua realização de obras poderosas, portanto, detraía da atividade deles. Quando Jesus soube disso, corrigiu-os. Depois acrescentou um forte aviso: “Quem fizer tropeçar a um destes pequenos que crêem, melhor lhe seria que se lhe pusesse em volta do pescoço uma mó daquelas que o burro faz girar e que fosse realmente lançado no mar.” (Mar. 9:38-42) Sim, tal atitude egocêntrica, conforme expressa pelos apóstolos, poderia ter levado os novos e humildes a tropeçar. Deus não faria pouco caso de tal proceder prejudicial.
Se desejarmos ter uma condição aprovada perante Jeová Deus, deveremos reconhecer a inveja pelo que é — um pecado contra Deus e o próximo, sim, a expressão dum espírito desamoroso. Em vista dos maus frutos que a inveja produz, temos bons motivos para odiá-la. Este ódio pode proteger-nos contra nos tornarmos invejosos e contra criarmos competição e inveja nos outros.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1974 | 15 de fevereiro
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Perguntas dos Leitores
● Fica a pessoa livre da responsabilidade pela violação da lei de Deus a respeito da santidade do sangue, se receber uma transfusão em resultado duma ordem judicial, que se sobreponha à sua decisão de não aceitar sangue?
Isto depende das circunstâncias. Nenhuma ordem Judicial, naturalmente, pode anular a lei de Jeová Deus, o Legislador Supremo. (Atos 5:29) É evidente que o cristão nunca poderia Justificar cometer assassinato, extorsão ou adultério, mesmo que um tribunal lhe ordenasse fazer isso.
Então, o que poderia trazer responsabilidade em tais casos de transfusões ordenadas judicialmente? O paciente deixar de falar com convicção quando tem a oportunidade e depois deixar de oferecer resistência, poderia contribuir para ele receber uma transfusão de sangue que não quer. Um fator que teve influência vital na decisão de alguns Juízes tem sido a convicção do paciente, seu sentimento de responsabilidade perante Deus. Portanto, em casos em que não houve indício de que o paciente resistiria a uma transfusão de sangue ordenada judicialmente, os juízes amiúde estiveram inclinados a ceder com mais prontidão aos apelos dos médicos e dos hospitais.
Em vários casos, as testemunhas cristãs de Jeová, quando confrontadas com a possibilidade de uma ordem judicial de uma transfusão, tomaram medidas para evitar a violação da lei de Deus. Algumas puderam transferir os membros de sua família ou parentes para outros hospitais, onde o tratamento não violava a lei de Deus. Se a condição do paciente for tão crítica, que torna a sobrevivência quase que uma impossibilidade se for removido do hospital, mesmo por um curto período, este meio evidentemente não é acessível.
É natural que em alguns casos alguém possa ter
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