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MeraritasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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na casa de Jeová” a certos meraritas. (1 Crô. 6:31, 44-47) Outros meraritas foram designados porteiros. — 1 Crô. 26:1, 10, 19.
Durante o programa de reforma empreendido pelo Rei Ezequias, de Judá, alguns meraritas se achavam entre os levitas que purificaram o templo. (2 Crô. 29:12, 15) Mais tarde, no século VII AEC, os meraritas Jaate e Obadias foram designados para supervisionar os restauradores do templo, sob o Rei Josias. — 2 Crô. 34:12, 13.
Os meraritas achavam-se entre os levitas que voltaram do exílio babilônico em 537 AEC. (1 Crô. 9:14) Mais tarde (em 468 AEC), havia meraritas entre os levitas que acompanharam Esdras na viagem de Babilônia a Jerusalém. — Esd. 8:1, 18, 19, 31, 32.
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MercadoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MERCADO
Veja FEIRA (MERCADO).
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MeretrizAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MERETRIZ
Veja FORNICAÇÃO; PROSTITUTA.
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MeribáAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MERIBÁ
[altercação, luta, contenda].
1. Local na vizinhança do acampamento israelita no deserto, em Refidim. Foi ali que Jeová providenciou um suprimento milagroso de água, quando Moisés bateu com sua vara sobre a rocha, em Horebe. Moisés então chamou o local de “Massá” (teste, prova) e “Meribá” (altercação, luta, contenda). Estes nomes eram comemorativos da altercação de Israel com Moisés, e da prova a que submeteram Deus, por causa da falta de água. — Êxo. 17:1-7.
2. O nome “Meribá” também foi posteriormente dado a um local perto de Cades, a razão desse nome sendo igualmente a altercação de Israel com Moisés e Jeová sobre a falta de água. (Núm. 20:1-13) Diferente do local perto de Refidim, onde os israelitas acamparam menos de dois meses depois de saírem do Egito (Êxo. 16:1; 17:1; 19:1), este Meribá não levava o nome de “Massá”. As Escrituras às vezes diferenciam-no do outro local por se referirem às “águas de Meribá” (Sal. 106:32), ou às “águas de Meribá de [em] Cades”. (Núm. 27:14; Deut. 32:51) No entanto, no Salmo 81:7, a referência feita a Jeová examinar Israel junto às “águas de Meribá” pode ser uma alusão ao incidente em Meribá, perto de Refidim. — Compare com Deuteronômio 33:8.
Moisés e Arão deixaram de santificar a Jeová com relação à miraculosa provisão de água feita em Meribá, na área de Cades. Por conseguinte, perderam o privilégio de entrar na Terra Prometida. Este evento parece ter ocorrido no quadragésimo ano das peregrinações de Israel pelo deserto. — Núm. 20:1, 9-13, 22-28; 33:38, 39.
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MerodaqueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MERODAQUE
A forma hebraica de Marduque (Marduc), o mais importante deus babilônio. Os reis babilônios, Merodaque-Baladã (Isa. 39:1) e Evil-Merodaque (2 Reis 25:27), foram assim chamados sem dúvida em honra deste deus. Ascendendo a cidade de Babilônia à proeminência, graças a ter o Rei Hamurábi a tornado a capital do país de Babilônia, Merodaque igualmente aumentou em importância. Os atributos dos deuses anteriores vieram a ser-lhe creditados, e julga-se que os sacerdotes babilônios alteraram os relatos mitológicos para tornar Merodaque o matador de Tiamat, e o criador do mundo e do homem.
A realeza sobre Babilônia estava intimamente associada com a imagem de Merodaque em seu templo, a Esagila, pois os governantes da cidade de Babilônia não eram empossados por coroação, mas se tornavam reis por segurar a mão de Merodaque. A cerimônia era repetida a cada ano, na festa do Ano-Novo. Mesmo durante o período em que a Assíria controlava o país de Babilônia, os reis da Assíria tinham de vir à cidade de Babilônia, cada ano, para a festa do Ano-Novo, e para legalizar sua pretensão ao trono por segurarem a mão de Merodaque.
Jeremias, o profeta, predisse, com respeito à queda de Babilônia, que Merodaque ‘ficaria aterrorizado’. Isto se concretizou no sentido de que Merodaque se provou incapaz de preservar a dignidade da Potência Mundial Babilônica, e, uma vez que os conquistadores da cidade de Babilônia eram adoradores de outras deidades, seu futuro se tornou mui incerto, cheio de pressentimentos. — Jer. 50:2.
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Merodaque-baladãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MERODAQUE-BALADÃ
[Marduque deu um filho], O “filho de Baladã” e rei de Babilônia que enviou cartas e um presente ao Rei Ezequias, de Judá, depois deste rei se ter recuperado da doença. (Isa. 39:1) Ele é chamado “Berodaque-Baladã” em 2 Reis 20:12, mas esta diferença é geralmente considerada como sendo resultado dum erro de cópia, ou, de outra forma, como representando uma tentativa de transliterar uma consoante acadiana por um som um tanto intermediário entre o de “m” e “b”.
O nome de Merodaque-Baladã ocorre em inscrições cuneiformes assírias e babilônicas como “Mardukaplaiddin”. Ali, ele aparece como o governante dum distrito caldaico conhecido como Bit Yakin, situado nos charcos acima do promontório do golfo Pérsico e ao S de Babilônia. Afirma ter descendência régia, fornecendo o nome do Rei Eriba-Marduc de Babilônia (considerado como sendo da primeira parte do século VIII AEC) como seu antepassado.
Tiglate-Pileser III, cuja regência se estendeu até o reinado do Rei Acaz, de Judá (761-745 AEC), refere-se a Merodaque-Baladã como governante duma tribo caldéia que lhe rendia homenagem, quando os assírios empreenderam uma campanha no país de Babilônia. — Veja Ezequias.
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