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GenerosidadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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(1 Tim. 5:9, 10) As contribuições feitas pelas congregações através da Galácia, da Macedônia e da Acaia não eram para os necessitados entre os adoradores pagãos em geral, mas para “os santos” que sentiam carência. — 1 Cor. 16:1; 2 Cor. 9:1, 2; veja também Romanos 12:8; 2 Coríntios 8:1-4; 9:6-13; Hebreus 13:16.
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GenesaréAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GENESARÉ
[talvez, alaúde, harpa; ou, jardins principescos].
Uma planície pequena, um tanto triangular, que ladeava a margem NO do mar da Galiléia, e media c. 2,5 por 5 km. Nesta região, Jesus Cristo realizou obras de cura miraculosa. (Mat. 14:34-36; Mar. 6:53-56) Segundo Josefo, historiador judaico, esta planície era uma região linda, frutífera e bem-regada, onde pululavam nogueiras, palmeiras e oliveiras, e onde havia figos e uvas durante dez meses do ano. — Wars of the Jews (Guerras Judaicas), Livro III, cap. X, par. 8.
O “lago de Genesaré” era outro nome do mar da Galiléia. (Luc. 5:1) Alguns peritos acreditam que Genesaré é, provavelmente, a forma grega para o nome hebraico primitivo de Quinerete. (Núm. 34:11) Outros sugerem que tal nome pode ser derivado de duas palavras hebraicas que significam “jardins principescos”. — Veja GALILÉIA, MAR DA.
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Gênesis, Livro DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GÊNESIS, LIVRO DE
[Gr., origem; geração; vir à existência].
O primeiro livro do Pentateuco (palavra grega para “cinco rolos”, ou “volume quíntuplo”). “Gênesis” é o nome dado ao primeiro destes livros pela tradução Septuaginta, ao passo que seu título hebraico Bereʹshíth (“No princípio”) é extraído da primeira palavra em sua sentença inicial.
QUANDO E ONDE FOI ESCRITO
Visto que o livro de Gênesis era evidentemente parte do único escrito original (a Tora), foi possivelmente terminado por Moisés no deserto de Sinai no ano 1513 A.E.C. Depois de Gênesis 1:1, 2 (concernente à criação dos céus e da terra), o livro abrange, como é evidente, um espaço de milhares de anos envolvidos na preparação da terra para a habitação humana, a criação de criaturas marinhas, de animais terrestres e de aves, e, depois disso, abrange o período desde a criação do homem, chegando até o ano de 1657 A.E.C., quando José morreu.
ESCRITOR
Hoje em dia geralmente se rejeita a objeção outrora suscitada por alguns cépticos, de que a escrita não era conhecida nos dias de Moisés. P. J. Wiseman, em seu livro New Discoveries in Babylonia About Genesis (Novas Descobertas em Babilônia Sobre Gênesis), indica que a pesquisa arqueológica fornece ampla prova de que a arte da escrita começou nos tempos históricos mais antigos conhecidos do homem. Virtualmente todos os peritos modernos reconhecem a existência da escrita já mil anos ou mais antes do tempo de Moisés (no segundo milênio A.E.C.). Expressões como a encontrada em Êxodo 17:14: “Escreve isto como memorial num livro”, corroboram de forma muito sólida que a escrita já era comum nos dias de Moisés.
FONTE DA MATÉRIA
Todas as informações contidas no livro de Gênesis se relacionam a eventos ocorridos antes do nascimento de Moisés. Podiam ter sido recebidas diretamente por revelação divina. É óbvio que alguém teve de receber desse modo as informações relacionadas com os acontecimentos anteriores à criação do homem, quer fosse Moisés, quer alguém anterior a ele. (Gên. 1:1-27; 2:7, 8) Tais informações e as restantes, contudo, podiam ter sido transmitidas a Moisés por meio da tradição oral. Devido à longevidade dos homens daquele período, as informações podiam ter sido transmitidas de Adão até Moisés apenas por meio de cinco elos humanos, a saber, Metusalém, Sem, Isaque, Levi e Anrão. Uma terceira possibilidade é que Moisés obteve grande parte destas informações, para escrever Gênesis, de escritos ou de documentos já existentes. O ponto importante, contudo, é que Jeová Deus guiou o profeta Moisés, de modo que este escreveu por inspiração divina. — 2 Ped. 1:21.
A matéria devia servir qual guia inspirado para as gerações futuras. Devia ser lida às pessoas em ocasiões freqüentes (Deut. 31:10-12; 2 Reis 23:2, 3; Nee. 8:2, 3, 18), e os reis de Israel deviam obter instruções dela. — Deut. 17:18, 19.
O CARÁTER HISTÓRICO DE GÊNESIS
Gênesis é a única fonte conhecida dos humanos que fornece uma história lógica e coerente de coisas que remontam ao começo de tudo. Sem sua história factual sobre o primeiro homem e a primeira mulher, só nos restariam histórias fantasiosas ou explanações alegóricas sobre o início do homem, conforme encontradas nos relatos sobre a criação possuídos pelas nações pagãs. Uma comparação do livro de Gênesis com os relatos pagãos sobre a criação demonstra patentemente a superioridade do relato da Bíblia.
Assim, o principal mito babilônico diz que o deus Marduque, o principal deus de Babilônia, matou a deusa Tiamat, daí pegou o cadáver dela e “dividiu-a em duas partes, como um marisco: a metade dela ele afixou e colocou no teto como céu”. Assim vieram a existir a terra e o céu. Quanto à criação da vida humana, este mito declara que os deuses pegaram o deus Quingu e “impuseram-lhe a sua culpa e seccionaram seus (vasos) do sangue. De seu sangue moldaram a humanidade”. [Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo), de Pritchard, pp. 67, 68] Os mitos egípcios sobre a criação envolvem, igualmente, as atividades de vários deuses, e discordam quanto ao deus de que cidade (se foi o de Mênfis ou o de Tebas) concebeu a criação. Certo mito egípcio relata que Rá, o deus-sol, criou a humanidade de suas lágrimas. Os mitos gregos são comparáveis aos babilônios. Antigos registros chineses são, na maior parte, calendários
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