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CorreioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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em seu percurso. (Ester 3:13-15; 8:10, 14) Levavam correndo as mensagens ao seu destino, noite e dia, e em todas as espécies de tempo. No Império Romano, havia estações colocadas de tantos em tantos km para os correios, onde se mantinham constantemente 40 cavalos. Os correios romanos costumavam percorrer c. de 160 km num dia, o que era considerável velocidade para aqueles tempos. Com este sistema de cavalos de posta, as mensagens reais podiam ser enviadas aos confins dum império em um período relativamente curto. As únicas mensagens que levavam eram as oficiais. As cartas pessoais eram levadas a seu destino por meios particulares.
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Corte, Oficial DaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CORTE, OFICIAL DA
[Heb. , sarís, eunuco, cortesão, ministro real; gr. , eunoúkhos, guarda do leito, guarda do quarto de dormir, eunuco]. Considera-se em geral que os oficiais da corte eram os homens encarregados dos aposentos ou apartamentos privados dum palácio ou duma mansão, como era Blasto, camareiro do Rei Herodes. (Atos 12:20) (No entanto, a expressão grega epi tou koitónos, aquele “encarregado do quarto de dormir”, é usada aqui.) Mas os deveres dos oficiais da corte do rei variavam grandemente. Bigtã e Teres, oficiais medo-persas da corte, eram servos de confiança, seu dever sendo aparentemente guardar a porta do apartamento particular do Rei Assuero. (Ester 2:21) Outros ministravam à pessoa do rei. (Ester 1:10, 11) A Bíblia identifica alguns oficiais da corte como sendo homens que detinham cargos militares. (2 Reis 25:19) O “principal oficial da corte” de Babilônia ficou com a responsabilidade de designar um guardião para Daniel, Hananias, Misael e Azarias, depois de chegarem a Babilônia, quando Nabucodonosor levou o Rei Joaquim e certos judeus para Babilônia, em 617 A.E.C. — Dan. 1:3, 7, 11; veja EUNUCO.
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CortesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CORTES
Entre os antigos era evidentemente uma prática comum fazer cortes na carne da própria pessoa ou arranhar os braços, as mãos e a face em tempos de pesar. (Jer. 47:5; 48:37) Isto talvez tenha sido feito com vistas a apaziguar ou propiciar as deidades que se cria presidirem sobre os mortos. Com referência a tal prática entre os citas, quando seu rei morria, o historiador grego Heródoto escreve (História, Livro IV, sec. 71, Clás. Jackson): “Cortam uma parte da orelha, raspam o cabelo em torno da cabeça, fazem incisões nos braços, fendem a fronte e o nariz e passam flechas através da mão esquerda.”
Infligir lacerações à carne, contudo, não se limitava aos ritos de pesar. Na esperança de que seu deus respondesse a seus apelos, os profetas de Baal se cortaram “com punhais e com lanças, segundo o seu costume, até derramarem sangue sobre si”. ( 1 Reis 18:28) Ritos similares também eram praticados por outros povos antigos. Para exemplificar: Heródoto (História, Livro II, sec. 61) menciona que durante a festa de Ísis os cários que residiam no Egito cortavam a fronte com a espada.
A Lei de Deus proibia especificamente que se fizessem cortes na carne por causa dos mortos. (Lev. 19:28; 21:5; Deut. 14:1) O motivo disto era que Israel era um povo santo para Jeová, uma propriedade especial. (Deut. 14:2) Como tal, Israel devia permanecer isento de todas as práticas idólatras. Daí, também, tais demonstrações extremadas de pesar, acompanhadas por lacerações auto-infligidas da carne eram inapropriadissimas para um povo que estava inteiramente cônscio da real condição dos mortos, bem como da esperança para eles. (Compare com Daniel 12:13; Hebreus 11:19; 1 Tessalonicenses 4:13.) Também, a proibição contra a automutilação inculcaria nos israelitas o devido respeito pela criação de Deus, que é o corpo humano.
Aparentemente, porém, os israelitas, vez por outra, desconsideravam a lei de Deus com respeito a não fazerem cortes em sua carne. — Jer. 41:5; compare com Miquéias 5:1.
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Coruja (Mocho)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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CORUJA (MOCHO)
[Heb., kohs, yanshúph (yanshóhph’); ’óahh]. As corujas e os mochos são notáveis entre as aves de rapina noturnas, e são mencionados diversas vezes no relato bíblico. Pensava-se, outrora, serem aparentados com a família dos gaviões, mas são agora, em geral, associados a outras aves que se alimentam à noite, tais como o madeira-podre e o curiango (caprimulgo).
A coruja possui bico curto, adunco, e fortes garras aceradas que se assemelham às do gavião, mas caracteriza-se por sua cabeça ampla, grandes olhos e orelhas, bem como por possuir um dedo externo reversível em cada pé, de modo que, enquanto os outros dedos estão virados para a frente, este dedo externo pode virar-se para fora ou mesmo para trás, habilitando assim tal ave a agarrar firmemente uma infinidade de objetos. Os olhos grandes, com sua íris em expansão, utilizam da forma mais ampla possível a pálida luz noturna, e, diferente da maioria das outras aves, os olhos da coruja são binoculares, habilitando-a a ver um objeto simultaneamente com ambos os olhos. Sua plumagem macia, de cor castanho-malhada, com intricado padrão de penas, geralmente causa uma impressão de volume exagerado para o corpo da ave. Segundo certo artigo em The Scientific American (abril de 1962, p. 78), as asas da coruja são ultrassonicamente silenciosas, a penugem macia das superfícies superiores e as orlas plumosas das extremidades da frente e de trás das asas servindo evidentemente para reduzir a turbulência do fluxo de ar. Assim, a coruja se lança quietamente através da escuridão e, de forma silenciosa, arremete sobre a presa insuspeita, matando principalmente roedores,
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