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Touro (Novilho; Vitelo)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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que estavam ao redor do trono era como um novilho. (Rev. 4:6, 7) Por isso, o touro representaria apropriadamente um dos atributos básicos de Jeová, a saber, poder ilimitado. “A força pertence a Deus”, é a declaração do salmista. — Sal. 62:11.
Nas Escrituras, o touro também aparece como símbolo dos inimigos agressivos de Jeová e de seus adoradores, que visam escravizar ou destruir os servos de Deus, mas que serão, eles mesmos, aniquilados no dia da vingança de Jeová. — Sal. 22:12; 68:30; Isa. 34:7, 8; Eze. 39:18.
TOURO SELVAGEM
Existe boa razão para se traduzir a palavra hebraica re’ém como “touro selvagem”, visto que este é o animal designado pela palavra acadiana bem similar, rimu. Representações do rimu na arte dos assírios indicam que tal criatura era o auroque, feroz bovino volumoso, com c. 1, 80 m de altura ao nível da espádua. Remanescentes destas poderosas criaturas têm sido encontrados em várias partes da Europa, ao passo que sua existência na Palestina dos tempos antigos é indicada pela descoberta de seus dentes em cavernas no Líbano. Os antigos, evidentemente, consideravam o touro selvagem como um animal muito feroz. Observa o arqueólogo inglês, Sir Austen Layard, em Nineveh and Its Remains (Nínive e Suas Ruínas; p. 326): “O touro selvagem, à base das suas frequentes representações em baixo-relevo, parece ter sido considerado uma caça um pouco menos formidável e nobre do que o leão. O rei é frequentemente visto lutando com ele, e seus guerreiros a cavalo e a pé o perseguem.”
Que o touro selvagem era muito maior e mais perigoso do que os maiores touros domesticados é comprovado pelas declarações de Júlio César em seu Commentaries (De bello Gallico) [Comentários Sobre a Guerra aos Gauleses]: “São um pouco menores do que os elefantes; por sua natureza, sua cor e sua aparência, são touros. Grande é sua força, e grande é sua velocidade, não poupam nem o homem nem o animal que virem. . . . [Eles] não se podem acostumar com o homem, ou se tornar tratáveis, nem mesmo se forem apanhados bem jovens. A grande extensão dos chifres, bem como a sua forma e sua qualidade, diferem muito dos chifres de nossos bois.”
Na Escritura, faz-se alusão a várias das características do touro selvagem: sua disposição intratável (Jó 39:9-12), sua velocidade e invencibilidade (Núm. 23:22; 24:8); o poder dos seus grandes chifres (Deut. 33:17; Sal. 22:21; 92:10) e suas travessuras quando jovem. (Sal. 29:6) Touros selvagens também são empregados para representar os intratáveis inimigos de Jeová, contra os quais se volta a execução de Seus julgamentos. — Isa. 34:7.
A palavra hebraica te’óh, que aparece em Deuteronômio 14:5, com referência a um animal aceitável como alimento, segundo a Lei, tem sido entendida de forma variada como indicando o “boi silvestre (ou selvagem)” (AZ), o “búfalo” (BV; CBC; LEB; PIB), o “antílope (órix)” (IBB, nota; VB), ou, possivelmente, a “ovelha selvática“ (NM; “ovelha montês”, ALA).
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Trabalhador Em MetalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TRABALHADOR EM METAL
Veja METAL, TRABALHADOR EM.
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Trabalho (Obra)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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TRABALHO (OBRA)
O dispêndio de esforço físico ou mental para realizar um propósito, ou a fim de produzir algo; as Escrituras elogiam o trabalho. (Ecl. 5:18) Trata-se duma dádiva de Deus para que o homem coma, beba e “veja o que é bom por todo o seu trabalho árduo”, e é a vontade divina que o homem ‘alegre-se com seus trabalhos’. (Ecl. 3:13, 22) O trabalho não foi instituído inicialmente, no caso do homem, depois que ele pecou, pois Jeová deu ao homem e à mulher perfeitos e sem pecados uma designação de trabalho, quando lhes ordenou que sujeitassem a terra. (Gên. 1:28) Não obstante, o trabalho vão resultou do pecado. — Gên. 3:19; compare com Romanos 8:20, 21.
Sob a Lei mosaica, decretaram-se períodos de descanso do trabalho. Os israelitas não deveriam trabalhar no sábado semanal. (Êxo. 20:8-11) Também, nas épocas de santo congresso não devia ser feita “nenhuma sorte de obra laboriosa”. — Lev. 23:6-8, 21, 24, 25, 34-36.
JEOVÁ E SEU FILHO SÃO TRABALHADORES
Jeová é um trabalhador cujas obras incluem coisas tais como o céu, a Terra, os animais e o homem. (Gên. 1:1; 2:1-3; Jó 14:15; Sal. 8:3-8; 19:1; 104:24; 139:14) É apropriado reconhecer a grandeza das obras de Jeová, exaltando-o e agradecendo-lhe por tê-las feito. (Sal. 92:5; 107:15; 145:4-10; 150:2) As obras de Deus são fiéis e incomparáveis, revestem-se de sabedoria e são “verdade e julgamento”. — Sal. 33:4; 86:8; 104:24; 111:7.
Jeová realizou um “grande trabalho” ao livrar os israelitas da escravidão no Egito e habilitá-los a tomar posse de Canaã. (Juí. 2:7) Suas obras às vezes envolvem a execução do julgamento divino. (Jer. 50:25) Assim, mediante Isaias, foi predito: “Porque Jeová se levantará . . . para executar a sua obra — sua obra é incomum.” (Isa. 28:21) Tal ‘obra incomum’ ocorreu em 607 AEC e em 70 EC, quando Jeová causou ou trouxe a destruição de Jerusalém e de seu templo. — Hab. 1:5-9; Atos 13:38-41; veja PODER, OBRAS PODEROSAS.
A sabedoria personificada é representada como estando ao lado de Jeová na obra criativa como seu “mestre-de-obras”. (Pro. 8:12, 22-31; compare com João 1:1-3.) Jesus Cristo, o Filho sábio de Deus, quando se achava na Terra como homem, mostrou que era trabalhador
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