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LeãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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doze leões perfilavam as escadas que davam para o trono de Salomão, além dos dois leões em pé ao lado dos braços do trono. (1 Reis 10:19, 20) Também o templo, contemplado na visão por Ezequiel, estava adornado de querubins que tinham duas faces, uma de homem e outra de um jovem leão jubado. — Eze. 41: 18, 19.
A maioria das referências bíblicas ao leão são figuradas ou ilustrativas. A inteira nação de Israel (Núm. 23:24; 24:9), e, individualmente, as tribos de Judá (Gên. 49:9) e Gade (Deut. 33:20), foram comparadas profeticamente a leões, símbolos da invencibilidade e da coragem na guerra justa. (Compare com 2 Samuel 17:10; 1 Crônicas 12:8; Provérbios 28:1.) Jeová se compara a um leão ao executar o julgamento sobre seu povo infiel. (Osé. 5:14; 11:10; 13:7-9) E a mais destacada autoridade judicial de Deus, Jesus Cristo, é “o Leão que é da tribo de Judá”. (Rev. 5:5) Apropriadamente, portanto, o leão, como símbolo da justiça corajosa, é associado com a presença e o trono de Jeová. — Eze. 1:10; 10:14; Rev. 4:7.
Graças às características ferozes, rapaces e predatórias do leão, esse animal também era usado para representar os iníquos (Sal. 10:9), as pessoas que se opunham a Jeová e seu povo (Sal. 22:13; 35:17; 57:4; Jer. 12:8), os falsos profetas (Eze. 22:25), os governantes e os príncipes iníquos (Pro. 28:15; Sof. 3:3), a Potência Mundial Babilônica (Dan. 7:4), e Satanás, o Diabo. (1 Ped. 5:8) E a fera de sete cabeças e dez chifres que procede do mar, que deriva sua autoridade de Satanás, foi representada como tendo boca de leão. (Rev. 13:2) No Salmo 91:13, o leão e a cobra (víbora-de-cleópatra) parecem indicar o poder do inimigo, o leão ali representando o ataque aberto, e a cobra o ardil sub-reptício, a astúcia. — Compare com Lucas 10:19; 2 Coríntios 11:3; veja Paz.
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Lebe-camaiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LEBE-CAMAI
[o coração dos que se erguem contra mim], Uma nota na margem do Texto Massorético hebraico sustenta que este é um nome criptográfico para Caldéia ou Kasdím. Aparece apenas em Jeremias 51:1, numa declaração sobre o que Jeová faria com Babilônia e os habitantes da Caldéia. Este termo é empregado ali em harmonia com um sistema chamado de Atbásh, anagrama em que a última letra do alfabeto hebraico (taw) representa a primeira letra dele (’áleph), a penúltima letra (shin) representa a segunda (behth), e assim por diante. Por isso, em Jeremias 51:1, o verdadeiro nome (Kasdím) é disfarçado por se formar a palavra hebraica Lev qamay’ (Lebe-Camai, ou Lebcamai, CBC). Em vez de “Lebe-Camai”, a Septuaginta apresenta “os caldeus”, e os Targuns rezam “a terra dos caldeus”. [“Os que habitam na Caldéia”, IBB; PIB].
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LebreAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LEBRE
Um animal roedor, parente próximo do coelho, porém de tamanho maior, e diferindo deste no sentido de que seus filhotes geralmente não nascem num buraco subterrâneo, e já são ativos ao nascerem, tendo pleno pelame e os olhos abertos. A Lei fornecida mediante Moisés proibia a lebre como alimento, e a menciona como um ruminante. (Lev. 11: 4, 6; Deut. 14:7) As lebres e os coelhos, naturalmente, não possuem um estômago dotado de muitas cavidades ou muitas partes, e não regurgitam seu alimento para voltar a mastigá-lo, características estas que se associam com a classificação cientifica dos ruminantes. Entretanto, é preciso lembrar que tal classificação científica moderna não foi a base para a palavra hebraica usada para ‘ruminante’ nos dias de Moisés. Assim sendo, não existe base alguma para se julgar a exatidão da declaração da Bíblia por meio desta concepção restrita, relativamente recente, do que constitui um animal ruminante, como o fazem muitos críticos.
No passado, comentaristas que tinham fé na inspiração do registro da Bíblia não viam erro algum nessa declaração da Lei. Observou The Imperial Bible-Dictionary (Dicionário-Bíblico Imperial; Fairbairn, 1874, Vol. I, p. 700): “É óbvio que a lebre, em repouso, mastiga vez após vez o alimento que ela ingeriu há algum tempo; e tal ação sempre foi considerada popularmente como ruminar. Até mesmo nosso poeta Cowper, cuidadoso observador de fenômenos naturais, que registrou suas observações sobre três lebres que domesticou, afirma que elas ‘ruminavam o dia todo até a noitinha’.”
A observação cientifica das lebres e dos coelhos nos anos mais recentes, contudo, indica que se acha envolvido algo mais do que a aparente ruminação. Escreve François Bour-lière [The Natural History of Mammals (História Natural dos Mamíferos), 1954, p. 41]: “O hábito de ‘coprofagia’, ou de fazer o alimento passar duas vezes pelos intestinos, em vez de apenas uma vez, parece ser um fenômeno comum nos coelhos e nas lebres. Os coelhos domésticos geralmente comem e engolem sem mastigar suas bolotas fecais noturnas, que constituem pela manhã quase a metade do conteúdo total de seu estômago. No coelho-selvagem, a ‘coprofagia’ ocorre duas vezes por dia, e se relata que a lebre européia tem o mesmo hábito. . . . Crê-se que tal hábito fornece aos animais grandes quantidades de vitaminas B, produzidas por bactérias contidas no alimento enquanto se acha no intestino grosso.” Sobre o mesmo ponto, a obra Mammals of the World (Mamíferos do Mundo, Vol. II, p. 647) observa: “Isto pode ser similar à ‘ruminação’ dos mamíferos ruminantes.”
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LegiãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LEGIÃO
Nome pelo qual se identificou um dos dois homens endemoninhados, com quem Cristo Jesus se encontrou na região a E do mar da Galiléia. Evidentemente, porém, o seu nome real não era “Legião”, visto que isso se referia
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