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PotifarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Jeová abençoou por causa de José. — Gên. 39:1-6.
A esposa de Potifar, contudo, não lhe era tão fiel quanto o era José, servo dele. Ela repetidas vezes esforçou-se de seduzir a José, e, certo dia, quando não havia outros homens por perto, agarrou-o, mas José ainda se recusou a ceder, e fugiu correndo. Quando Potifar chegou em casa, ele ouviu a onda de falsas acusações feitas por sua esposa frustrada. Em vez de mandar executar a José, Potifar iradamente o lançou na prisão. — Gên. 39:7-20.
Esta prisão parece ter estado ligada à casa de Potifar, ou, pelo menos, ficava sob a jurisdição dele, como “chefe da guarda pessoal”. Assim, o registro menciona o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó serem lançados nesta mesma cadeia, a “cadeia da casa do chefe da guarda pessoal”, a “cadeia da casa do . . . amo [de José]”. (Gên. 39:1; 40:1-7) Entretanto, parece improvável que Potifar deva ser igualado ao “oficial principal da casa da prisão” que “entregou à mão de José todos os prisioneiros que havia na casa da prisão”. (Gên. 39:21-23) Tal oficial era, provavelmente, um subordinado de Potifar.
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PotíferaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POTÍFERA
[aquele a quem Rá deu].
O sogro de José, cuja filha, Asenate, deu à luz Manassés e Efraim. (Gên. 41:45, 50; 46:20) Potífera era o sacerdote, provavelmente de Rá, deus-sol, e oficiava em Om, centro egípcio da adoração do sol. No Museu do Cairo existe uma estela ou coluna fúnebre, descoberta em 1935, que tem gravado o nome “Potífare”.
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PoupaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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POUPA
[Heb., dukhipháth].
Tendo cerca do tamanho de um pombo delgado, a poupa é uma ave de coloração um tanto da cor-de-canela, marcada de forma distinta por largas faixas alternadas de cor branca e preta ao longo de suas asas e costas. Sua característica mais conspícua é uma crista de plumas, cada pena sendo malhada de escuro na extremidade branca, indo a crista desde a base do bico curvo, longo e delgado, até a parte detrás da cabeça da ave. Quando estendida, a crista forma uma linda coroa semicircular, e a ave a ergue e abaixa como se fosse um leque.
Mas, embora a poupa se apresente trajada de forma variegada e conspícua, ela é notavelmente impura em seu ninho e em seus hábitos. Sua dieta de insetos é obtida por mergulhar seu bico aguçado não só no solo, mas também em estrumeiras e em outras sujeiras. Do ninho, que consiste num buraco em alguma ribanceira, árvore oca, ou muro, desprende-se um odor desagradável, produzido pela secreção das glândulas oleosas desta ave, e também se torna malcheiroso devido a esta ave não limpar seu ninho dos excrementos. Assim, embora não seja uma ave de rapina, nem comedora de carniça, a poupa achava-se entre as aves alistadas na Lei mosaica como impura qual alimento. — Lev. 11:13, 19; Deut. 14:12, 18.
[Imagem na página 1334]
A poupa, vistosa ave que possui hábitos impuros.
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PragaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PRAGA
As palavras das línguas originais, traduzidas “praga” e “flagelo”, amiúde designam golpes ministrados por Jeová Deus como punição pelo murmúrio rebelde (Núm. 16:41-50), pela recusa de realizar a Sua vontade (Zac. 14:12, 15, 18), pelo uso profano de algo sagrado (1 Sam. 5:1 a 6:4), por tocar em seus ungidos (Gên. 12:17; Sal. 105:15) e pela infidelidade ou por violações de sua lei. (Lev. 26:21; Núm. 14:36, 37; 31:16; Deut. 28:59-61; 1 Crô. 21:17, 22; 2 Crô. 21:12-15) Tais golpes podiam ser administrados por meios angélicos ou humanos. (2 Sam. 24:17; Jer. 19:1-8; 25:8, 9; 49:17; 50:13, 14) Orações de intercessão, feitas pelos servos de Jeová, ou orações sinceras dos arrependidos eram necessárias para a remoção das pragas por parte de Deus. — Gên. 20:17, 18; 1 Reis 8:37, 38; 2 Crô. 6:28, 29.
Uma praga podia também provir do resultado natural do pecado duma pessoa. (Pro. 6:32, 33) Podia ser uma afecção, tal como a “praga da lepra” (Lev. 13:2), ou uma adversidade resultante do tempo e das circunstâncias. — Sal. 38:11; 73:5, 14.
As pragas que Jeová trouxe sobre o Egito na época de Moisés eram manifestações de Seu grande poder e fizeram com que Seu nome fosse declarado entre as nações. (Êxo. 9:14, 16) Por gerações depois disso, os efeitos delas foram comentados por outros povos. (Jos. 2:9-11; 9:9; 1 Sam. 4:8; 6:6) Tais pragas também provavam que os deuses do Egito eram impotentes. — Êxo. 12:12; Núm. 33:4; veja DEUSES E DEUSAS, p. 436.
As pragas mencionadas no livro de Revelação (Apocalipse) são, evidentemente, expressões da ira de Deus, e indicam, de forma simbólica, o resultado ou o efeito de suas decisões judiciais. — Rev. 9:18, 20; 11:6; 15:1, 6, 8; 16:9, 21; 18:4, 8; 21:9; 22:18.
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PraganaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PRAGANA
Veja PALHA (PRAGANA)
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PraguejarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PRAGUEJAR
Veja MALDIÇÃO.
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Pranto (Lamento, Luto)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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PRANTO (LAMENTO, LUTO)
Entre os povos orientais, o pranto era costumeiramente acompanhado de grande demonstração exterior de pesar, e isto se reflete nos relatos bíblicos dos períodos de pranto. Um livro inteiro da Bíblia, Lamentações, é uma expressão de pranto pela sorte de Jerusalém.
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