-
CriaçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
milhares de anos, a cada um dos dias criativos se harmoniza mais com a evidência geológica encontrada na própria terra.
NÃO SE DERIVA DE CONCEITOS PAGÃOS
Em seu livro, Creation Revealed in Six Days (A Criação Revelada em Seis Dias), P. J. Wiseman indica que, quando foram descobertas as tabuinhas babilônicas sobre a criação, alguns peritos esperavam que outras descobertas e pesquisas mostrassem que havia uma correlação entre elas e o relato de Gênesis sobre a criação. Alguns imaginaram que se evidenciaria que o relato de Gênesis se derivava do babilônico. Entretanto, descobertas e pesquisas adicionais simplesmente patentearam o grande abismo existente entre os dois relatos. Não são paralelos. Wiseman cita The Bdbylonian Legends of the Creation and the Fight between Bel and the Dragon (As Lendas Babilônias Sobre a Criação e a Luta Entre Bel e o Dragão), lançado pelos Depositários do Museu Britânico, que sustentam que “os conceitos fundamentais dos relatos babilônio e hebreu são essencialmente diferentes”. Ele mesmo comenta: “É muitíssimo lamentável que muitos teólogos, ao invés de se manterem em dia com a moderna pesquisa arqueológica, continuem a repetir a teoria, já refutada, de que os hebreus ‘tomaram emprestado’ das fontes babilônicas.” — Creation Revealed in Six Days, Londres, 1948, p. 58.
A “NOVA CRIAÇÃO”
Depois do sexto período ou “dia” criativo, Jeová cessou sua atividade criativa terrestre. (Gên. 2:2) Mas Ele realiza grandiosas coisas num sentido espiritual. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu: “Se alguém estiver em união com Cristo, ele é uma nova criação.” ( 2 Cor. 5:17) Estar “em”, ou “em união com” Cristo significa usufruir a união com ele como membro de seu corpo, sua noiva. (João 17:21; 1 Cor. 12:27) Para que venha a existir tal relacionamento, Jeová Deus atrai a pessoa ao seu Filho e a gera com espirito santo. Como um filho de Deus, gerado pelo espírito, é uma “nova criação”, tendo a perspectiva de compartilhar com Jesus Cristo do reino celeste. — João 3:3-8; 6:44.
-
-
Criança, CriancinhasAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
CRIANÇA, CRIANCINHAS
Veja FILHO, FILHOS.
-
-
Criatura (Coisa) PululanteAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
CRIATURA (COISA) PULULANTE
[Hebraico, shérets]. A raiz da qual este termo se deriva significa “pulular” ou “proliferar”. O substantivo parece aplicar-se a pequenas criaturas encontradas em grandes números. (Êxo. 8:3; Sal. 105:30; compare com Êxodo 1:7.) Ocorre primeiro em Gênesis 1:20, com o aparecimento inicial de almas viventes, no quinto dia criativo, quando as águas começaram a enxamear-se de almas viventes. O Dilúvio destruiu as ‘criaturas pululantes’ terrestres que estavam fora da arca. — Gên. 7:21.
A lei a respeito das coisas limpas (puras) e impuras mostra que o termo pode aplicar-se a criaturas aquáticas (Lev. 11:10), a criaturas aladas, incluindo os morcegos e os insetos (Lev. 11:19-23; Deut. 14:19), a criaturas terrestres, incluindo os roedores, os lagartos, os camaleões (Lev. 11:29-31), a criaturas que andam sobre seu “ventre”, e a polípodes ou criaturas de patas múltiplas (Vv. 41-44). Muitas, mas nem todas elas, eram ‘impuras’ como alimento, sob a Lei.
-
-
Crime E PenaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
CRIME E PENA
Desde seus primórdios históricos o homem, feito à imagem do Deus de justiça (Sal. 37:28; Mal. 2:17), possui o atributo da justiça. (Gên. 1:26; Isa. 58:2; Rom. 2:13-15) O primeiro proferimento duma sentença, por parte de Jeová, fazendo vigorar a justiça, foi feito ao primeiro casal humano e à serpente, que representava o Diabo. A sanção pela desobediência a Deus, que equivalia à rebelião contra a soberania do Regente do universo, foi a morte. (Gên. 2:17) Mais tarde, sabendo que os homens possuíam o atributo da justiça, Caim compreendeu que iriam querer matá-lo para vingar o assassínio de seu irmão, Abel. Mas Jeová não designou nem autorizou ninguém a executar Caim, reservando a si mesmo a administração da retribuição, que ele executou por cortar a linhagem de Caim no Dilúvio. (Gên. 4:14, 15) Cerca de 900 anos antes do Dilúvio, Enoque declarou a vindoura execução, por parte de Deus, daqueles que cometeram atos ímpios. — Gên. 5:21-24; Judas 14, 15.
A LEI DE DEUS PARA ISRAEL
Quando Israel foi organizado como nação, Deus tornou-se seu Rei, Legislador e Juiz. (Isa. 33:22) Ele lhes deu as “Dez Palavras” ou “Dez Mandamentos”, como são muitas vezes chamados, delineando os princípios sobre os quais se assentava o conjunto de cerca de 600 outras leis. Iniciou as “Dez Palavras” com a declaração: “Eu sou Jeová, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito.” (Êxo. 20:2) Isto serve como motivo básico para se obedecer a toda a Lei. A desobediência não era apenas uma violação da lei do Cabeça do governo, mas também uma ofensa contra o Cabeça da religião, seu Deus, e a blasfêmia contra Deus era um crime de lesa-majestade, ou de alta traição.
Sob a Lei, aplicavam-se os mesmos princípios que governavam a sociedade patriarcal. A Lei, contudo, era mais pormenorizada e abrangia o escopo inteiro das atividades do homem. A. S. Diamond, em Primitive Law (Lei Primitiva, 1950, 2.a ed., p. 90), afirma sobre o livro de Deuteronômio, que as regras nele escritas são “de elevadíssima ordem moral”. A Lei inteira, que é declarada no Pentateuco, era tão real e de tão elevado padrão moral que nenhum homem poderia tentar seguir a Lei completa sem verificar que estava condenado por ela como pecador e imperfeito. “O mandamento é santo, e justo, e bom”, e
-