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DízimoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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caso que acrescentasse ao valor um adicional de um quinto. (Lev. 27:31) Era diferente, porém, no caso do rebanho e da manada. À medida que os animais iam saindo um a um do curral, através dum portão, o proprietário postava-se com uma vara no portão e destinava ao dízimo cada décimo que passava, sem examinar ou selecionar. — Lev. 27:32, 33.
Parece que havia um dizimo adicional, um décimo suplementar, reservado cada ano para outras finalidades sem ser o apoio direto ao sacerdócio levítico, embora os levitas se beneficiassem dele. Normalmente era usado e usufruído em larga escala pela família israelita quando ela comparecia às festividades nacionais. Nos casos em que a distância até Jerusalém era grande demais para o transporte prático deste dízimo, o produto era convertido em dinheiro e este, por sua vez, era usado em Jerusalém para o sustento e o deleite dos membros da família durante o santo congresso realizado ali. (Deut. 12:4-7, 11, 17, 18; 14:22-27) Daí, no fim de cada terceiro e de cada sexto ano do ciclo sabático de sete anos, este dízimo, em vez de ser usado para custear as despesas nas assembléias nacionais, era destinado aos levitas, aos residentes forasteiros, às viúvas e aos meninos órfãos de pai na comunidade local. — Deut. 14:28, 29; 26:12.
Essas leis do dízimo que recaíam sobre Israel não eram excessivas. Nem deve ser despercebido que Deus prometeu prosperar Israel por abrir “as comportas dos céus” se suas leis do dízimo fossem obedecidas. (Mal. 3:10; Deut. 28:1, 2, 11-14) Quando o povo se tornava negligente quanto a dar o dízimo, o sacerdócio sofria, pois os sacerdotes e os levitas eram obrigados a procurar serviço secular, e, conseqüentemente, negligenciavam seus serviços ministeriais. (Nee. 13:10) Tal infidelidade tendia a produzir um declínio na adoração verdadeira. Infelizmente, quando as dez tribos sucumbiram à adoração do bezerro, elas usaram o dízimo para apoiar essa religião falsa. (Amós 4:4, 5) Por outro lado, quando Israel era fiel a Jeová e estava sob o governo de administradores justos, o dízimo para os levitas era restabelecido e, fiel à promessa de Jeová, não havia escassez. — 2 Crô. 31:4-12; Nee. 10:37, 38; 12:44; 13:11-13.
Sob a Lei não existia pena estipulada para ser aplicada a uma pessoa que deixasse de pagar o dízimo. Jeová colocou a todos sob forte obrigação moral de prover o dízimo; no fim do ciclo de três anos de pagamento de dízimos exigia-se deles que confessassem perante Ele que os dízimos haviam sido pagos integralmente. (Deut. 26:12-15) Qualquer coisa retida incorretamente era considerada algo roubado de Deus. — Mal. 3:7-9.
Já no primeiro século da E.C. os líderes religiosos judaicos, especialmente dentre os escribas e os fariseus, faziam do pagamento de dízimos e de outras obras exteriores uma ostentação santimoniosa, em forma de adoração, mas o coração deles estava muito longe de Deus. (Mat. 15:1-9) Jesus os reprovou por sua atitude egoísta, hipócrita, chamando atenção à meticulosidade deles em dar o décimo até mesmo da “hortelã, e do endro e do cominho” — algo que estavam sob a obrigação de fazer — contudo, ao mesmo tempo, desconsideravam “os assuntos mais importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade”. (Mat. 23:23; Luc. 11:42) Por meio de ilustração, Jesus contrastou o fariseu, que jactanciosamente considerava-se autojusto, devido às suas próprias obras de jejuar e de dar o dízimo, com o cobrador de impostos que, embora considerado insignificante pelo fariseu, humilhou-se, confessou seus pecados a Deus e implorou a misericórdia divina. — Luc. 18:9-14.
OS CRISTÃOS NÃO ESTÃO SUJEITOS AO PAGAMENTO DE DÍZIMOS
Em nenhuma ocasião se ordenou aos cristãos do primeiro século que pagassem dízimos. O objetivo primário do arranjo de dízimos sob a Lei era manter o templo e o sacerdócio de Israel; conseqüentemente, a obrigação de pagar dízimos cessaria quando aquele pacto da Lei mosaica chegasse ao fim, sendo cumprido, por meio da morte de Cristo na estaca de tortura. (Efé. 2:15; Col. 2:13, 14) É verdade que os sacerdotes levitas continuaram a servir no templo em Jerusalém até que este foi destruído em 70 E.C., mas os cristãos, desde 33 E.C., tornaram-se parte de um novo sacerdócio espiritual que não era sustentado por dízimos. — Rom. 6:14; Heb. 7:12; 1 Ped. 2:9.
Como cristãos, foram incentivados a dar apoio ao ministério cristão, tanto por meio de sua própria atividade ministerial como por contribuições materiais. Em vez de darem quantias fixas, especificadas, para custear as despesas congregacionais, deviam contribuir “segundo o que a pessoa tem”, dando “conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado”. (2 Cor. 8:12; 9:7) Foram incentivados a seguir o princípio: “Os anciãos, que presidem de modo excelente, sejam contados dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar. Porque a escritura diz: ‘Não deves açaimar o touro quando debulha o grão’; também: ‘O trabalhador é digno do seu salário.’” (1 Tim. 5:17, 18) Contudo, o apóstolo Paulo deu exemplo, tentando não acarretar à congregação uma carga financeira indevida. — Atos 18:3; 1 Tes. 2:9.
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DoegueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DOEGUE
[ansioso].
Edomita que servia como pastor principal do Rei Saul, um responsável cargo de supervisão. (1 Sam. 21:7; 22:9) Doegue evidentemente era prosélito. Por estar “retido perante Jeová” em Nobe, possivelmente por causa de um voto, de alguma impureza ou duma suspeita de lepra, Doegue testemunhou quando o sumo sacerdote Aimeleque entregou
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