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Julgamento(S)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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JULGAMENTO(S)
Veja CAUSA JURÍDICA (PROCESSO LEGAL); DECISÕES JUDICIAIS; LEI.
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LeiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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4. Estrangeiros não podiam possuir escravos hebreus de modo permanente; israelitas eram escravos de Jeová, na terra de Deus, que Ele lhes havia consignado (Lev. 25:47-49, 55)
5. Os estrangeiros não estavam isentos da coerção para o pagamento de alguma dívida no sétimo ano (Deut. 15:1-3); podia-se exigir que pagassem juros (Deut. 23:20)
6. Um animal morto podia ser dado ou vendido ao residente forasteiro ou ao estrangeiro incircuncisos, pois tais não eram adoradores de Jeová; portanto, comê-lo não violaria as consciências deles (Deut. 14:21)
(O residente forasteiro circuncidado tinha, assim, a obrigação de obedecer toda a Lei, mas mesmo o estrangeiro incircunciso não poderia, logicamente, infringir de forma flagrante quaisquer leis fundamentais do país.)
G. Escravos e escravidão
1. Era permissível comprar escravos, ou as pessoas podiam vender-se como escravos para pagar dívidas (Êxo. 21:2; Lev. 25:39, 45, 47, 48); ou, a pessoa podia ser vendida caso não pudesse compensar seu roubo (Êxo. 22:3)
2. Nenhum hebreu, mas apenas estrangeiros, residentes forasteiros, ou colonos, podiam ser escravos permanentes. (Lev. 25:44-46) Veja o ponto 4, logo abaixo.
3. Escravo hebreu era liberto no sétimo ano de sua servidão (quer homem quer mulher), ou no ano do Jubileu, dependendo do que ocorresse primeiro. Durante a escravidão, devia ser tratado como trabalhador contratado, com bondade (Êxo. 21:2; Deut. 15:12; Lev. 25:10)
a. Se homem ao se tornar escravo viesse com sua esposa, ela saía ou era liberta junto com ele (Êxo. 21:3)
b. Se o amo (senhor) lhe desse uma esposa (evidentemente uma estrangeira) enquanto ele era escravo, apenas ele seria liberto; caso esta esposa lhe tivesse dado filhos, ela e os filhos continuavam sendo propriedade do amo (Êxo. 21:4)
4. No sétimo ano de servidão, o ano de sua libertação, o escravo hebreu podia permanecer com seu amo, caso o escravo assim desejasse (Êxo. 21:5, 6; Deut. 15:16, 17)
5. Caso o hebreu vendesse sua filha a outro hebreu, este podia tomá-la como concubina; de outra forma, a filha podia ser resgatada, mas não podia ser vendida a um estrangeiro. Caso, porém, o amo a designasse para ser esposa de seu filho, ela tinha de ser tratada com os mesmos direitos duma filha. Exigia-se que o filho do amo lhe desse incessante sustento, roupas e os direitos maritais relativos ao sexo, mesmo que tomasse outra esposa. Caso não o fizesse, ela devia ser liberta sem pagar o preço de resgate (Êxo. 21:7-11)
6. Os escravos não-hebreus podiam ser repassados de pai para filho (Lev. 25:44-46)
7. As mulheres cativas eram consideradas como despojo (Deut. 20:14); podiam ser tomadas quais escravas (Juí. 5: 30), ou podiam ser tomadas como esposas, pelos soldados, depois de elas seguirem certo proceder exigido. Caso desagradasse posteriormente ao marido, ela devia ser despedida de forma agradável à própria alma dela (Deut. 21:10-14)
8. Amo podia açoitar escravo. (Êxo 21:20, 21) Se este ficasse aleijado, obtinha sua liberdade (Êxo. 21:26, 27)
9. Quando escravo morria devido ao espancamento do amo: amo podia ser punido de morte, para vingar o escravo. Juízes decidiam qual a pena imposta (Êxo. 21:20, 21; Lev. 24:17)
10. Todos os escravos varões tinham de ser circuncidados (Gên. 17:12; Êxo. 12:44)
11. Escravos circuncidados podiam comer a Páscoa, e escravos do sacerdote podiam comer coisas sagradas (Êxo. 12:43, 44; Lev. 22:10, 11)
12. Compensação dada ao amo por escravo chifrado por touro era de 30 siclos (Êxo. 21:32)
13. Caso hebreu se vendesse como escravo a um residente forasteiro ou a um colono, o hebreu podia ser resgatado por alguém com direito de resgatá-lo, ou por ele próprio, a qualquer tempo, a quantia se baseando no número de anos até o Jubileu, ou até seu sétimo ano, o ano da libertação (Lev. 25:47-52; Deut. 15:12)
14. O amo, ao libertar o escravo hebreu, tinha de lhe dar um presente, conforme suas possibilidades (Deut. 15:13-15)
15. Era proibido obrigar um escravo fugitivo a voltar (pelo visto algo que se aplicava a um escravo que fugira dum amo num país estrangeiro, procurando refúgio em Israel) (Deut. 23:15, 16)
II. DAS LEIS MILITARES
A. As guerras eram guerras de Jeová. (Núm. 21:14; 2 Crô. 20:15) Por conseguinte, os soldados eram santificados antes de entrarem em combate (1 Sam. 21:1-6; compare com Levítico 15:16, 18.)
B. Idade dos soldados, de 20 anos ou mais (Núm. 1:2, 3; 26:1-4) (Segundo Josefo, Antiquities of the Jews [Antiguidades Judaicas], Livro III, cap. XII, par. 4, eles serviam até os 50 anos.)
C. Eram isentados do serviço militar
1. Os levitas, como ministros de Jeová (Núm. 1:47-49; 2:33)
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