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‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’ — Parte 34 da sérieA Sentinela — 1960 | 1.° de setembro
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a glória de Deus, o Pai”. (Fil. 2:8-11; Mat. 28:18, NM) Em 1914, ele foi feito Rei dominante na organização capital de Jeová, sobre todo o universo. Ele mostrará ser o Príncipe da Paz. — Isa. 9:6.
(Continua)
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1960 | 1.° de setembro
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Perguntas dos Leitores
● Embora seja antibiblico que o cristão aceite por transfusão o sangue de outra pessoa, seria permissível que o cristão dedicado mandasse retirar um pouco do seu próprio sangue, restituindo-o depois novamente ao corpo durante uma operação? — W. D., E. U. A.
Segundo o método de lidar com sangue prescrito na Bíblia, o sangue, quando tirado dum corpo, tinha de ser derramado no chão, assim como água, e coberto de pó. (Lev. 17:13, 14; Deu. 12:16, 23, 24; 15:23; 1 Crô. 11:18, 19) Isto se deu porque a vida está no sangue e tal sangue derramado é considerado sagrado por Jeová Deus. O pacto a respeito da santidade do sangue, especificado depois do Dilúvio, ainda está em vigor hoje em dia, e abrange tanto o sangue animal como o humano, quer da própria pessoa, quer de outra. Conseqüentemente, a remoção do sangue da própria pessoa, para ser armazenado e mais tarde novamente restituído à mesma pessoa, seria uma violação do principio bíblico que governa o manejo do sangue. — Gên. 9:4-6.
Se, porém, houver hemorragia durante uma operação e houver um meio de canalizar o sangue imediatamente de volta ao corpo, isto seria permissível. O uso de algum aparelho, por meio do qual o sangue é temporàriamente desviado de certa região ou de certo órgão durante a cirurgia, seria biblicamente permissível, pois o sangue passaria do corpo através do aparelho e imediatamente de volta para o corpo. Por outro lado, se o sangue ficar armazenado, mesmo por um curto período de tempo, constituiria uma violação das Escrituras.
O uso do sangue de outra pessoa para “aprontar” o aparelho empregado na cirurgia é condenável. Neste caso, o sangue circularia através do organismo do paciente. e se misturaria com o seu próprio. Outrossim, se o sangue da própria pessoa fosse retirado a intervalos e armazenado até haver uma quantidade suficiente para pôr a máquina em funcionamento, isto também cairia sob a proibição bíblica. Os envolvidos no assunto estão em melhor situação para verificar exatamente como o sangue seria manejado, e eles são os que têm de levar a responsabilidade perante Jeová quanto a cuidar que não seja manejado do modo contrário às Escrituras.
● Houve alguém na terra que tenha ouvido a voz de Jeová? — N. P., E. U. A.
O inspirado apóstolo João diz, em João 1:1-3, que Jesus Cristo, na sua existência pré-humana, foi conhecido como o Logos ou o Verbo, o porta-voz oficial de Jeová Deus. Entende-se assim que na grande maioria dos casos, em toda a Bíblia, em que se menciona Jeová como falando ao seu povo, ele fez isso de modo representativo e não direto. Deus falou principalmente por meio do seu porta-voz principal, o Verbo.
Assim, quando Jeová apareceu a Moisés na sarça ardente e lhe falou, fez isso por meio dum mensageiro angélico, conforme indicado em Êxodo 3:2 e confirmado em Atos 7:30, 35. Moisés lembrou também aos israelitas a sua experiência no Monte Sinal: “Jeová começou a falar-vos do meio do fogo. O que ouvistes foi o som de palavras, mas não vistes nenhuma forma — nada senão uma voz. E ele passou a declarar-vos o seu pacto, que vos ordenou a cumprir — as Dez Palavras, após o que as escreveu em duas tábuas de pedra.” (Deu. 4:12, 13, NM) Tanto Estêvão como Paulo tornaram claro que isto foi feito de modo representativo, dizendo que a Lei foi “transmitida pelos anjos”. Em Hebreus 2:2 indica-se especificamente que foi “falada pelos anjos”. — Atos 7:53; Gál. 3:19, NM.
No entanto, houve três ocasiões mencionadas na Palavra de Deus em que o Filho unigênito de Jeová, ou seu principal porta-voz, se achava aqui na terra quando Jeová Deus lhe falou. Nestes três casos, tanto o contexto como as circunstâncias indicam que a voz ouvida foi a do próprio Deus Jeová. Por exemplo, por ocasião do batismo de Jesus, o relato nos diz: “Vê! também houve uma voz dos céus que dizia: ‘Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.” (Mat. 3:17, NM) Quando Pedro, Tiago e João acompanharam Jesus Cristo ao monte e foram testemunhas da cena da transfiguração, ouviu-se a voz de Jeová dizendo: “Este é o meu Filho, o Amado, a quem aprovei; a ele ouvi.” (Mat. 17:5, NM) Em outra ocasião, Jesus
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