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Davi, Cidade DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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contraforte ou elevação longa e estreita que se estende para o S, desde o monte Moriá. De modo que se localiza ao S do local onde mais tarde foi construído o templo de Salomão. Atualmente este estreito planalto sulino é bem mais baixo do que o monte Moriá. Josefo afirma que os macabeus (ou asmoneus) removeram a crista da elevação no segundo século A.E.C., de modo a não dar a impressão de rivalizar com a altura da área do templo. Assim, é possível que, nos tempos antigos, a sua altura, embora ainda inferior, fosse mais comparável à da área onde se localizava o templo.
Este local era muito apropriado para uma “fortaleza” visto que era protegido em três lados por vales profundos, a O pelo vale de Tiropeom e a E pelo vale do Cédron, que se une ao vale de Hinom, na extremidade S do contraforte. (1 Crô. 11:7) A cidade exigia mais proteção apenas ao N, e ali a elevação estreitava-se cada vez mais, fazendo com que um ataque fosse extremamente difícil. O limite N desta “cidade de Davi” ainda não foi definitivamente estabelecido, embora alguns peritos sugiram como provável o acima mencionado estreitamento. Com o passar dos séculos, grandes quantidades de entulho foram depositadas nos vales, a ponto de tornar menos evidentes a posição estratégica e a solidez deste local. Calcula-se que a área total da antiga cidade de Davi não tenha sido maior do que 3 ou 4 hectares. O nome “cidade de Davi” foi dado porque Davi estabeleceu ali a sua residência real, depois de ter reinado por sete anos e meio em Hébron.
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DebirAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DEBIR
[quarto mais interno ou santuário interior]. Cidade real cananéia (Jos. 10:38, 39), também conhecida como Quiriate-Sefer e Quiriate-Sana. (Jos. 15:15, 49; Juí. 1:11) Localizava-se na herança que cabia a Judá, mas tornou-se uma cidade levítica dos coatitas. (Jos. 21:9, 15; 1 Crô. 6:54, 58) A maioria dos peritos bíblicos associam a antiga Debir a Tel Beit-Mirsin, a uns 20 km a O-SO de Hébron.
Existem aparentemente dois relatos a respeito da primeira conquista de Debir por Israel, como parte das operações militares de Josué. O primeiro relato registra simplesmente a aniquilação da população de Debir. (Jos. 10:38, 39) O segundo, em Josué 11:21-23, é provavelmente uma recapitulação da mesma conquista (visto que o V. 18 refere-se aos “muitos dias que Josué travou guerra com todos estes reis”), ao mesmo tempo fornecendo a informação adicional de que Josué “decepou os anaquins . . . de Debir” e de outras cidades. Esta informação suplementar talvez tenha sido acrescentada para mostrar que mesmo os anaquins, de elevada estatura, que haviam infundido tanto medo no coração dos espias israelitas mais de 40 anos antes (Núm. 13:28, 31-33; Deut. 9:2), não se provaram invulneráveis.
Não obstante, parece que os anaquins se restabeleceram na cidade de Debir, talvez vindo da costa filistéia (Jos. 11:22), enquanto Israel estava temporariamente no seu campo em Gilgal ou enquanto guerreava no N. (Jos. 10:43 a 11:15) Embora as campanhas iniciais de Josué tivessem servido para subjugar a resistência unificada das forças inimigas na terra de Canaã, arrasando rapidamente todas as maiores fortalezas, aparentemente este tipo de campanha militar não permitia o estabelecimento de guarnições para garantir a posse de todas as cidades destruídas. Assim, foi efetuada uma segunda conquista ou “operação de limpeza” em Debir, por Otniel, a quem, por ter-se distinguido na conquista da cidade, foi dada como esposa Acsa, a filha do veterano guerreiro Calebe. — Jos. 15:13-19; Juí. 1:11-15.
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