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GileadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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de Sucote e de Penuel, duas cidades de Gileade, recusaram-se a ajudar Gideão e seus homens, não lhes fornecendo alimentos enquanto estes últimos estavam perseguindo os midianitas. — Juí. 8:4-9.
Dezoito anos de grave opressão amonita se seguiram à morte do juiz Jair, de Gileade, e Israel voltou à idolatria. Confrontados com tal ameaça, os homens de Gileade abandonaram a adoração falsa e recorreram ao gileadita Jefté para ser seu comandante, na luta contra Amom. Subseqüentemente, os amonitas foram subjugados. — Juí. 10:3, 5-10; 11:4-11, 32, 33.
Anos depois, contudo, Gileade continuou a ter dificuldades com os amonitas. (Amós 1:13) Pouco depois de Saul ter sido ungido como primeiro rei de Israel, Naás, o amonita, sitiou Jabes-Gileade e exigiu que esta cidade se rendesse, sob a condição de que todos os homens permitissem que seu olho direito fosse vazado. Ao ficar sabendo disto, Saul rapidamente juntou um exército de 330.000 homens e derrotou os amonitas. (1 Sam. 11:1-11) Gileade então parece ter entrado num período de relativa segurança, o qual continuou mesmo após a morte de Saul, conforme sugerido pelo fato de Abner ter escolhido a cidade gileadita de Maanaim como local para fazer rei a Is-Bosete, filho de Saul. (2 Sam. 2:8, 9) No entanto, algum tempo durante o reinado de Davi, surgiram novamente dificuldades com os amonitas. Gileade e sua vizinhança tornaram-se cenário de batalhas que, por fim, resultaram na completa sujeição de Amom. — 2 Sam. 10:6-19; 11:1; 12:26-31.
Posteriormente, durante a rebelião de Absalão, o Rei Davi fugiu para Gileade, e, em Maanaim, ele foi recebido de forma bondosa e hospitaleira, em especial pelo idoso Barzilai. (2 Sam. 17:27-29; 19:32) Evidentemente, em Gileade, as forças de Davi e de Absalão se confrontaram em batalha. A significativa derrota de Absalão pavimentou o caminho para que Davi deixasse Gileade e retornasse ao trono. — 2 Sam. 17:24; 18:6-8.
Não muito depois de ser estabelecido o reino de dez tribos (997 A.E.C.), os sírios anexaram algum território de Gileade. No tempo do Rei Acabe e de Elias, profeta gileadita, Ramote-Gileade, a cidade de refúgio gadita na parte E de Gileade, estava de posse dos sírios. (1 Reis 17:1; 22:3) Daí, durante os reinados do Rei Jeú e de Jeoacaz, seu filho, Gileade perdeu ainda mais territórios e foi submetida a uma grave experiência de trilhamento às mãos dos reis sírios, Hazael e Ben-Hadade, seu filho. (2 Reis 10:32-34; 13:1, 3, 7; Amós 1:3, 4) No entanto, Jeoás, filho de Jeoacaz, derrotou três vezes os sírios e recuperou as cidades que Israel perdera para os sírios durante o reinado de seu pai. — 2 Reis 13:25.
Por fim, nos dias do Rei Peca, israelita (c. 778-758 A.E.C.), Tiglate-Pileser III, rei assírio, levou os habitantes de Gileade para o exílio. (2 Reis 15:29) Pelo que parece, os amonitas prontamente se aproveitaram desta situação e começaram a ocupar o território de Gileade. (Sal. 83:4-8; Jer. 49:1-5) No entanto, por meio de seus profetas, Jeová deu a garantia de que, com o tempo, os israelitas seriam novamente restaurados a esta região. — Jer. 50:19; Miq. 7:14; Zac. 10:10.
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GilgalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GILGAL
[rolar (de cima)].
1. Uma cidade “nos limites orientais de Jericó”. (Jos. 4:19) O sítio tem sido ligado com Khirbet Mefjir. A sua posição, a aproximadamente 2 km a NE da antiga Jericó (Tel es-Sultan), corresponde mais de perto às antigas referências literárias (tais como as de Josefo e Eusébio), sobre a distância de Jericó a Gilgal. Explorações superficiais na vizinhança de Khirbet Mefjir revelaram fragmentos de cerâmica que indicavam a presença de algum tipo de povoamento, séculos antes da Era Comum.
Gilgal foi o local do primeiro acampamento de Israel depois de cruzarem o Jordão no mês de nisã de 1473 A.E.C. Aqui, em comemoração do secamento das águas do Jordão, por parte de Jeová, para permitir que Israel o atravessasse, Josué ergueu as doze pedras tiradas do meio do leito do rio. (Jos. 4:8, 19-24) Em Gilgal, todos os varões israelitas que nasceram no deserto foram circuncidados, Jeová dizendo, depois disso: “Rolei de cima de vós o vitupério do Egito.” O sítio recebeu então o nome de “Gilgal”, significando “rolar (de cima)”, qual lembrete disto. (Jos. 5:8, 9) Mais tarde, gibeonitas disfarçados, da região colinosa a O, desceram até o vale do Jordão e se achegaram a Josué, em Gilgal, fazendo um pacto com Israel. (Jos. 9:3-15) Quando os gibeonitas, depois disso, ficaram sob ataque, o exército de Josué fez uma marcha forçada, por toda a noite, de Gilgal até a cidade deles, a fim de desarraigar a liga de cinco reis amorreus. (Jos. 10:1-15) A distribuição da terra de Canaã foi feita inicialmente em Gilgal (Jos. 14:6 a 17:18), sendo concluída em Silo. — Jos. 18:1 a 21:42.
Relata-se que o anjo de Jeová foi “de Gilgal a Boquim”. (Juí. 2:1) Talvez se faça alusão aqui à anterior aparição angélica perto de Gilgal, pouco depois de Israel ter atravessado o Jordão (Jos. 5:10-14), e, portanto, sugere-se que o mesmo anjo apareceu em Boquim.
Não se tem certeza se era a Gilgal perto do Jordão, ou a N.° 2 (abaixo) que estava incluída no circuito anual de Samuel. (1 Sam. 7:15, 16) Ali, ele ofereceu sacrifícios depois da unção de Saul (1 Sam. 10:1, 8), e, junto com o povo, renovou a realeza de Saul. — 1 Sam. 11:14, 15.
Ao passo que as forças filistéias estavam ajuntando-se na região colinosa ao redor de Micmás, o Rei Saul estava lá embaixo, no vale do Jordão, em Gilgal. Temeroso que o inimigo caísse de forma avassaladora sobre ele, Saul presunçosamente ofereceu o sacrifício queimado. (1 Sam. 13:4-15) De novo em Gilgal, depois de sua vitória sobre Amaleque, Saul deixou de obedecer à ordem de Jeová de devotar
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