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GilgalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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à destruição todos os amalequitas e os rebanhos deles, desta forma merecendo a rejeição final da parte de Jeová. (1 Sam. 15:12-28) Depois de fracassar a revolta de Absalão, os homens de Judá chegaram a Gilgal para conduzir Davi através do Jordão. — 2 Sam. 19:15, 40.
Jeová, mediante o profeta Miquéias, lembrou ao Seu povo as suas bênçãos sobre eles. “De Sitim, até Gilgal”, ele bloqueara o esforço moabita de corrompê-los, fizera Israel cruzar o Jordão, e rolara de cima deles o vitupério do Egito. Mas Israel deixou de discernir estes “atos justos de Jeová”. — Miq. 6:5; Núm. 25:1.
2. Embora alguns considerem dar-se o oposto, a Gilgal mencionada em conexão com Elias e Eliseu não é, evidentemente, a mesma que a N.° 1, acima. Antes de ser levado em direção aos céus, num vendaval, Elias, acompanhado de Eliseu, dirigiu-se de Gilgal até Betel, e daí para Jericó. (2 Reis 2:1-5) Esta rota sugere uma localidade perto de Betel. Também, o fato de ‘descerem’ subentende que esta Gilgal estava numa região montanhosa. A Gilgal no vale do Jordão não se enquadraria nesta descrição. Assim, os geógrafos geralmente ligam esta segunda Gilgal com Jiljulieh, grande povoado sobre uma colina, a uns 11 km ao N de Betel. Eliseu mais tarde tornou inócuo um cozido venenoso ali. (2 Reis 4:38-41) Talvez esta, ou ainda outra Gilgal, seja a descrita em Deuteronômio 11:29, 30, como tendo o monte Gerizim e o monte Ebal na frente dela.
Em períodos posteriores esta cidade (ou talvez a N.° 1 acima) pode ter-se tornado um centro da adoração falsa. (Osé. 4:15; 9:15; 12:11) Jeová, prevendo o exílio subseqüente do reino setentrional, diz zombeteiramente, por meio de seu profeta Amós, aos israelitas irrecuperáveis, que ‘cometam freqüentemente transgressão’ em Gilgal, predizendo também o exílio para seus habitantes. — Amós 4:4; 5:5.
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GiomAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GIOM
[irromper].
1. Um dos quatro rios que se ramificavam do rio que nascia no Éden, Giom é descrito como “aquele que circunda toda a terra de Cus”. (Gên. 2:10, 13) Não é possível identificar este rio atualmente de forma segura.
2. Uma fonte que tem como sua cabeceira uma caverna natural no vale do Cédron, a uma curta distância a E do extremo superior da área de Jerusalém antigamente chamada de “cidade de Davi”. (2 Crô. 32:30) Era uma das fontes principais de água dessa cidade nos tempos antigos, só havendo duas fontes na vizinhança. O nome Giom é especialmente apropriado para esta fonte, uma vez que, ‘irrompe’ de forma intermitente, até quatro ou cinco vezes por dia depois dum inverno chuvoso, e com menos freqüência na estação seca.
A fonte de Giom, segundo geralmente se crê, estava envolvida no método utilizado pelo general Joabe para penetrar na quase inexpugnável fortaleza jebusita de Jerusalém, tornando possível que Davi a capturasse. (1 Crô. 11:6) Embora a tradução do texto hebraico em 2 Samuel 5:8 apresente certos problemas, a versão usual indica a presença de um “túnel de água” mencionado por Davi quando promovia o ataque à cidade. Em 1867 E.C., Charles Warren descobriu um canal aquoso que ia desde a caverna em que aflora a fonte de Giom, e, depois de uma distância de uns 15 m, terminava num tanque ou reservatório. Um poço vertical, escavado na rocha, acima deste reservatório, estendia-se por mais de 12 m, e, no topo desse poço, havia um lugar onde as pessoas podiam ficar de pé e baixar recipientes, por meio duma corda, para retirar água do tanque lá embaixo. Uma passagem em forma de gancho, inclinada, ia do poço até o interior da cidade, por quase 46 m. Por meio disso, segundo se crê, os jebuseus conservavam o acesso até sua fonte de água, mesmo quando não ousavam aventurar-se a sair de dentro dos muros da cidade, devido a um ataque inimigo. Embora a fonte de Giom não seja mencionada de forma direta no relato, sugere-se que Joabe e seus homens ousadamente conseguiram entrar na cidade através deste túnel de água.
Giom foi, depois disso, o local em que Salomão foi ungido rei, às ordens de Davi. O desfile ruidoso que se seguiu, à medida que as pessoas seguiram alegremente a Salomão ao voltar para a cidade, ao passo que não era visível da fonte chamada En-Rogel, c. 427 m de distância de Giom, podia facilmente ser ouvido pelo presunçoso Adonias e seus convivas, ao se banquetearem em En-Rogel. — 1 Reis 1:9, 10, 33-41.
As escavações arqueológicas também revelaram
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