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Reconsiderações sobre a imortalidade da almaA Sentinela — 1977 | 15 de junho
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Platão escreveu: “Cremos que há tal coisa como a morte? . . . Não é ela a separação entre a alma e o corpo? E estar morto é o término disso; quando a alma existe em si mesma é liberta do corpo, e quando o corpo é liberto da alma, o que é senão a morte?” (Phaedo, Sec. 64) A Enciclopédia de Filosofia (1967, em inglês) observa:
“Todo aquele que afirma que a mente ou a alma é uma substância, no sentido de que se poderia dizer significativamente que existe sozinha e desencarnada, promove com isso o platonismo, e todo aquele que identifica esta mente putativa ou alma substancial como sendo uma pessoa real ou verdadeira está adotando um ponto de vista inteiramente platônico.”
Até que ponto esta filosofia grega tem influenciado a cristandade é declarado pelo Professor Douglas T. Holden, no seu livro (inglês) A Morte não Terá Domínio:
“A teologia cristã ficou tão fundida com a filosofia grega, que criou pessoas que são uma mistura de nove partes de pensamento grego para uma parte de pensamento cristão.”
Segundo a Bíblia, a alma humana é a própria pessoa. Quando a pessoa morre, portanto, a alma morre. (Eze. 18:4, 20) Os mortos não estão cônscios, não estão apercebidos nem de prazer, nem de dor, enquanto esperam o restabelecimento à vida, por meio duma ressurreição. (Ecl. 9:5, 10; Sal. 146:4; Atos 24:15) O popular ensino religioso da imortalidade da alma não procede da Palavra de Deus, mas sim da filosofia grega. Em vista disso, não deveria também você, leitor, reconsiderar a idéia da imortalidade da alma?
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Elias “orou para que não chovesse”A Sentinela — 1977 | 15 de junho
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Elias “orou para que não chovesse”
A ORAÇÃO dum justo, daquele que tem uma condição aprovada perante Jeová Deus, tem força. Produz resultados. (Tia. 5:16) Este é o ponto ilustrado pelo discípulo Tiago, quando escreveu: “Elias era homem com sentimentos iguais aos nossos, contudo, em oração, ele orou para que não chovesse; e não choveu no país por três anos e seis meses. E ele orou novamente, e o céu deu chuva e a terra produziu os seus frutos.” — Tia. 5:17, 18.
Embora fosse profeta, Elias, como homem, não era diferente de qualquer outro homem justo. Tinha os mesmos sentimentos, padecimentos e imperfeições. Contudo, Jeová Deus respondeu às suas orações. Ele certamente não fará menos para seus servos quando fazem súplica em harmonia com a Sua vontade.
Pode-se notar que as Escrituras Hebraicas não declaram especificamente que Elias “orou” a respeito dos assuntos mencionados por Tiago. No entanto, há evidência no sentido de que deve ter feito isso. Lemos a respeito do que Elias fez pouco antes de findar a longa seca: “Subiu ao cume do Carmelo e começou a agachar-se no chão e a manter a face entre os joelhos.” (1 Reis 18:42) Sim, Elias adotou uma postura que parece indicar que se estava dirigindo a Deus em oração. Logicamente, portanto, ele orou e também deve ter feito súplica em conexão com a declaração que antes fizera a Acabe: “Assim como vive Jeová, o Deus de Israel, perante quem deveras estou de pé, não ocorrerá durante estes anos nem orvalho nem chuva, a não ser à ordem da minha palavra!” — 1 Reis 17:1.
Naturalmente, o discípulo Tiago escreveu sob inspiração e por isso pôde apresentar fatos não especificamente mencionados nas Escrituras Hebraicas, mas, não obstante, em plena harmonia com estas Escrituras. E a oração de Elias é exemplo disso.
O que Tiago escreveu sobre Elias deve animarmos a perseverar em oração. Podemos ter a certeza de que receberemos aquilo que pedimos, desde que esteja em harmonia com a vontade de Deus. — João 14:13, 14.
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