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com a queda conseqüente de Israel em 740 A.E.C. ( 2 Reis 17:3-6) Contudo, o fiel Ezequias, de Judá, embora acusado falsamente de confiar no Egito, estribava-se só em Jeová, e foi salvo do ataque do assírio Senaqueribe. — 2 Reis 18:19-22, 32-35; 19:14-19, 28, 32-36; compare com Isaías 31:1-3.
Em seus derradeiros anos, o reino de Judá flutuou entre o Egito e Babilônia, ‘prostituindo-se’ com ambos os poderes. (Eze. 16:26-29; 23:14) Veio a ficar sob o domínio do Egito no reinado de Jeoiaquim ( 2 Reis 23:34), mas logo ficou sujeito a Babilônia. ( 2 Reis 24:1, 7, 12-17) O último rei, Zedequias, fez uma tentativa fútil de livrar Judá de Babilônia por meio duma aliança vã com o Egito. O resultado foi a destruição de Jerusalém. ( 2 Reis 24:20; Eze. 17:1-15) Eles falharam em aceitar o conselho inspirado de Isaias: “Por retornardes e descansardes, sereis salvos. Vossa potência se mostrará em simplesmente ficardes sossegados e confiantes.” — Isa. 30:15-17.
Durante o período macabeu foram feitos muitos tratados e alianças com os sírios e os romanos, por vantagens políticas, mas a libertação da servidão não foi alcançada por Israel. Num período posterior, os religiosos saduceus tinham destaque especial em favorecer a colaboração política como meio de alcançar por fim a independência nacional. Nem eles nem os fariseus aceitaram a mensagem do Reino proclamada por Cristo Jesus, mas aliaram-se a Roma, declarando: “Não temos rei senão César.” (João 19:12-15) Sua aliança religioso-política com Roma, contudo, terminou na desastrosa destruição de Jerusalém em 70 E.C. — Luc. 19:41-44; 21:20-24.
Alianças políticas e religiosas são indicadas nos simbolismos de Revelação 17:1, 2, 10-18; 18:3. (Compare com Tiago 4:1-4.) Assim, por todo o registro bíblico, sublinha-se o princípio declarado por Paulo: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão?. . . saí do meio deles e separai-vos.” — 2 Cor. 6:14-18.
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ALICERCE
A base ou subestrutura sobre a qual se constrói um prédio, e que serve para distribuir o peso da superestrutura de modo igual pelo terreno. Visto que a resistência e a durabilidade dum prédio dependem mormente da resistência de seu alicerce, é preciso ter grande cuidado ao lançar o alicerce. Bons alicerces são vitais na Palestina para suportarem, não só pesadas chuvas, ventos e enchentes, mas também terremotos, visto que tal região se acha numa zona sísmica.
Jeová, o Magistral Construtor, ao responder a Jó, de dentro do vendaval, comparou a terra literal a uma construção. (Jó 38:4-7) Embora a terra esteja suspensa sobre o nada, ela possui, por assim dizer, alicerces duráveis que não a deixarão abalar-se, pois as leis imutáveis que governam o universo a sustentam firmemente em seu lugar, e o propósito de Deus para a terra permanece imutável. (Jó 26:7; 38:33; Sal. 104:5; Mal. 3:6) Por outro lado, a injustiça e a desobediência à lei de Deus, com efeito, derrubam os alicerces que dão estabilidade ao solo, fazendo com que vacilem os alicerces da terra figurativa (o povo e seus sistemas estabelecidos). — Sal. 82; 11:3; Pro. 29:4.
Assim como Salomão usara grandes e caras pedras lavradas para o alicerce do templo, assim também a pedra angular de alicerce do templo espiritual, Jesus Cristo, e os apóstolos e profetas, que constituem o alicerce do mesmo, são preciosos para Deus. Mui apropriadamente, as doze pedras simbólicas de alicerce da Nova Jerusalém, edifiçadas sobre o alicerce primário, Jesus Cristo, e portando o nome dos doze apóstolos do Cordeiro, são pedras preciosas. — 1 Reis 5:17; 1 Ped. 2:4-6; Efé. 2:19, 20; Rev. 21:14, 19, 20.
Jesus Cristo é o alicerce seguro, inabalável, e todos os edificados sobre este alicerce são escolhidos por Jeová. Ninguém pode enganá-lo e ser edificado sobre tal alicerce, se tal pessoa pratica a injustiça. (2 Tim. 2:19) Estes dois princípios asseguram a completa justiça na cidade, a Nova Jerusalém, à luz da qual “as nações andarão”. (Rev. 21:2, 24) Era esta cidade, com alicerces reais, que o fiel Abraão aguardava, ao continuar a morar em tendas. — Heb. 11:10.
Jesus, que tinha trabalhado, em sua existência pré-humana, junto de seu Pai como Mestre- de-Obras, ao serem lançados os alicerces da terra, avaliava plenamente a importância de um alicerce sólido, conforme visto de sua ilustração a respeito do homem discreto que foi bem no fundo e lançou o alicerce de sua casa sobre uma rocha, ao passo que o tolo edificou sua casa sobre a areia, e sofreu grave perda. (Pro. 8:29, 30; Mat. 7:24-27; Luc. 6:47-49) Semelhantemente, ao comparar a tarefa de formar cristãos a uma obra de construção, Paulo sublinhou a importância da edificação com materiais incombustíveis sobre o alicerce que tinha sido lançado, a saber, Jesus Cristo, de modo a não se sofrer perdas. — 1 Cor. 3:10-15.
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ALJAVA
Veja ARMAS, ARMADURAS.
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ALMA
Para entendermos o significado dos termos bíblicos geralmente traduzidos “alma” é necessário pôr de lado muitos, talvez a maioria, dos significados atribuídos à palavra portuguesa, e permitir que os termos das línguas originais (Heb., neʹphesh [נֶפֶשׁ]; Gr., psykhé [ψυχή]) segundo usados nas Escrituras, nos forneçam o significado. Isto acontece porque as conotações que a palavra portuguesa “alma” geralmente transmite à mente da maioria das pessoas não estão de acordo com o significado das palavras hebraica e grega usadas pelos inspirados escritores bíblicos.
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