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GoliasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Belém, viajando para lá via Jerusalém, onde deixou a cabeça de Golias, e daí levou as armas para sua própria moradia. Ao passo que é verdade que a fortaleza de Sião não foi capturada senão depois por Davi (2 Sam. 5:7), a própria cidade de Jerusalém há muito tinha sido habitada por israelitas, junto com os jebuseus. (Jos. 15:63; Juí. 1:8) Mais tarde, Davi evidentemente entregou a espada de Golias para o santuário, conforme indicado por tê-la obtido de Aimeleque, o sacerdote, na ocasião em que fugia de Saul. — 1 Sam. 21:8, 9.
Um trecho que tem provocado certa dificuldade é o de 2 Samuel 21:19, onde se declara: “Elanã, filho de Jaare-Oregim, o belemita, chegou a golpear a Golias, o geteu, cuja haste de lança era como o cilindro dos tecelões.” O relato paralelo, em 1 Crônicas 20:5, reza: “Elanã, filho de Jair, chegou a golpear Lami, irmão de Golias, o geteu, cuja haste de lança era como o cilindro dos tecelões.”
Para explicar este problema, várias sugestões têm sido oferecidas. O Targum preserva uma tradição de que Elanã deve ser identificado com Davi. The Soncino Books of the Bible (Livros da Bíblia, de Soncino), editados pelo Dr. A. Cohen, comentam que não existe dificuldade em presumir-se que havia dois Golias, comentando também que Golias pode ter sido um título descritivo, tal como “Faraó”, “Rabsaqué”, “Sultão”. O fato de que um texto se refere a “Jaare-Oregim”, ao passo que o outro reza “Jair”, e também que apenas o relato em Segundo Samuel contém o termo “belemita [Heb., behth hallahhmí]”, ao passo que apenas o relato de Crônicas contém o nome “Lami [’eth Lahhmí]” tem sido sugerido pela maioria dos comentaristas como sendo o resultado dum erro de cópia.
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GômerAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GÔMER
[acabamento].
1. Neto de Noé, e o primeiro filho nominalmente citado de Jafé, nascido após o Dilúvio. (Gên. 10:1, 2; 1 Crô. 1:4, 5) Ele e seus filhos, Asquenaz, Rifá e Togarma, são alistados entre “as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas linhagens”, das quais se espalharam as nações depois do Dilúvio. — Gên. 10:3, 32.
A nação que descendeu de Gômer é historicamente associada aos antigos cimerianos, uma raça ariana chamada Gimirrai nas inscrições assírias, e que colonizou a região ao N do mar Negro. A Criméia (a península ao S da Ucrânia, que se estende pela parte N do mar Negro) evidentemente derivou seu nome deste povo basicamente nômade. No século VIII A.E.C., durante o reinado do rei assírio, Sargão, eles atravessaram o Cáucaso (a região montanhosa entre os mares Negro e Cáspio), atacando os reinos de Urartu (Ararate) e Tabal (Tubal).
Na profecia de Ezequiel sobre o ataque de “Gogue da terra de Magogue” contra o ajuntado povo de Jeová (cuja escrita foi evidentemente terminada por volta de 591 A.E.C.), “Gômer e todas as suas tropas” são alistadas entre as forças de Gogue, junto com Togarma, “das partes mais remotas do norte, e todas as suas tropas”. — Eze. 38:2-8.
2. A filha de Diblaim, que se tornou esposa de Oséias, de acordo com as instruções de Jeová a esse profeta. (Osé. 1:2, 3) Depois disso, Gômer deu à luz três filhos, cujos nomes significativos foram usados por Deus para predizer os resultados desastrosos do adultério espiritual de Israel em forma de idolatria. Ao narrar o nascimento do primeiro filho, um menino chamado Jezreel, o relato informa que Gômer “deu à luz um filho [de Oséias]”. Com relação ao nascimento dos seguintes dois filhos, contudo, não se faz referência ao profeta como sendo o pai, e isto tem sido a base para considerá-los como provavelmente ilegítimos. (1:3-9) O capítulo 3, versículos 1-3, parece descrever como Gômer voltou ao profeta, abandonando seu proceder adúltero, sendo comprada como se fora uma escrava, ilustrando assim que Israel seria acolhida de novo por Deus, à base de seu arrependimento.
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GomorraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GOMORRA
[submersão]. Uma das “cidades do Distrito”, provavelmente localizada perto do extremo S do mar Morto. (Gên. 13:12) Sodoma e Gomorra eram, pelo que parece, as principais destas cidades. Crê-se que suas ruínas acham-se atualmente submersas nas águas do mar Morto, que agora cobrem o que, no tempo de Abraão, era descrito como “uma região bem regada . . . semelhante ao jardim de Jeová”. (Gên. 13:10) Durante o tempo em que Ló, sobrinho de Abraão, residia neste distrito fértil, o Rei Birsa, de Gomorra, junto com os reis de quatro outras cidades daquele distrito, rebelaram-se contra o domínio de Quedorlaomer, do Elão, e três outros reis aliados. Todavia, eles foram atacados e derrotados, alguns de seus soldados caindo em numerosos poços de betume dessa área. Sodoma e Gomorra foram saqueadas pelos reis orientais, que levaram cativo a Ló. — Gên. 14:1-12.
Mais de treze anos depois (Gên. 16:15, 16; 17:1), tornou-se tão grande o clamor queixoso a respeito da iniqüidade de Sodoma e Gomorra que Jeová enviou anjos para inspecioná-las e destruí-las por meio duma chuva de fogo e enxofre. — Gên. 18:20, 21; 19:24, 28.
A destruição cabal destas cidades foi, depois disso, usada qual símbolo da aniquilação completa e eterna. (Deut. 29:22, 23; Isa. 1:9; 13:19; Jer. 49:18) Jeová expressou de forma figurada a profundeza da iniqüidade a que os regentes e os povos de Judá e de Jerusalém se haviam degradado quando se dirigiu a eles por intermédio do profeta Isaias: “Ouvi a palavra de Jeová, ditadores de Sodoma. Daí ouvidos à lei de nosso Deus, povo de Gomorra.” — Isa. 1:1, 10; Jer. 23:14.
O apóstolo Pedro afirmou que Deus, por reduzir Sodoma e Gomorra a cinzas, as condenou, “estabelecendo para as pessoas ímpias um modelo das coisas que hão de vir”. (2 Ped. 2:6) Esta menção feita por Pedro, e as referências
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