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Sete anos nas prisões da China Vermelha — ainda assim, firme na féA Sentinela — 1966 | 1.° de maio
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necessidade de se manter vigilante a fim de que tal prosperidade não se torne uma pedra de tropeço e nos faça cair.”
Caloroso aplauso das dezenas de milhares de pessoas presentes mostrou que apreciaram este oportuno conselho e concordaram com ele. Também se sentiam felizes de receber as expressões de ardente amor e saudações que o irmão Jones trouxe dos irmãos em Hong-Kong, Japão e Honolulu, mas ficaram especialmente emocionadas pelas suas palavras finais, ao dizer:
“Por fim, acho que, se aqueles poucos irmãos que ainda estão lá na China soubessem que eu estive aqui falando com os irmãos, hoje, também gostariam de expressar seu amor e seus melhores votos para com todos os irmãos.”
A reunião de duas horas chegara ao fim, ao ecoar pelo estádio contínuo aplauso. Depois de um cântico e de uma oração, a multidão começou a se dispersar e dirigir-se a seus lares em muitos lugares. Tinham aprendido muito, e, por certo, orações seriam feitas por milhares de lábios e corações em favor de seus irmãos e irmãs ainda na China Comunista, que se esforçam de permanecer firmes na fé.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1966 | 1.° de maio
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Perguntas dos Leitores
● O que queria dizer o apóstolo Pedro quando afirmou que “nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular”? — E. M., E. U. A.
O apóstolo Pedro escreveu, com referência às profecias: “Sabeis primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular. Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.” — 2 Ped. 1:20, 21.
O escritor não considerava a aplicação, o significado ou a interpretação de profecias anteriormente escritas. O contexto mostra que considerava a certeza da palavra profética, a razão pela qual os cristãos podem confiar nela. (2 Ped. 1:16-19) Daí, indica que podem ter confiança nas profecias registradas nas Escrituras porque sua fonte não era a imaginação do homem, mas o próprio Jeová Deus.
Por exemplo, os humanos poderiam, por si mesmos, observar as condições políticas ou sociais em algum pais e, à base de sua própria interpretação dos dados, fazer alguma predição para o futuro. Tal interpretação particular e a profecia subseqüente não seria inspirada por Deus. Isto ocorreu com os quatrocentos falsos profetas durante o reinado do Rei Acabe de Israel. Quando inquiridos se Acabe e Josafá pelejariam contra Ramote-Gileade, os profetas profissionais profetizaram o êxito para os dois reis. (2 Crô. 18:4-11) Essa profecia foi o resultado de sua interpretação pessoal da situação.
Em contraste, o profeta de Jeová, Miquéias, predisse que Acabe não retornaria em paz. Será que essa foi uma profecia que surgiu de sua interpretação pessoal? Não, antes de falar com Acabe, Miquéias disse: “O que o meu Deus me disser, isso falarei.” (2 Crô. 18:13-27, Al) A morte de Acabe em batalha provou inegavelmente que a predição dos falsos profetas se baseava apenas em seu próprio arrazoamento humano imperfeito. Por outro lado, o profeta de Jeová, Miquéias, não fez nenhuma interpretação particular dos eventos, mas Jeová foi quem fez a decisão no tocante aos assuntos; por conseguinte, a profecia que Ele deu, por meio de Miquéias, foi exata e se cumpriu.
Assim, conforme explicado em 2 Pedro 1:20, 21, podemos ter confiança nas profecias registradas nas Escrituras, porque não se baseiam na interpretação humana dos assuntos, mas se originam de Deus. Ele é Aquele que, por meio do espírito santo, moveu seus servos a proferi-las e registrá-las.
● Visto que Judas 7 mostra que Sodoma e Gomorra se tornaram “exemplo de aviso por sofrerem a punição judicial do fogo eterno”, não impede isso que os habitantes daquelas cidades tenham ressurreição? — A. C., E. U. A.
Lendo apenas esse versículo, sem levarmos em consideração o que o restante da Bíblia tem a
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