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Perseguição com a permissão de Jeová — por quê?A Sentinela — 1971 | 15 de setembro
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AMEAÇA DE ANIQUILAÇÃO
19. Que atitude adotou Mordecai para com Hamã, e por que não é muito difícil para alguns nos tempos modernos reconhecer seu cumprimento?
19 Mordecai, porém, recusou-se a se curvar diante de Hamã. As testemunhas de Jeová, hoje em dia, adotam a mesma atitude para com os clérigos da cristandade. (Sal. 139:21, 22) Em vista dos acontecimentos recentes no cenário mundial, isto talvez não seja difícil de entender. Devemos lembrar-nos, porém, que os eventos relacionados com este aspecto do cumprimento do drama profético começaram a ocorrer há alguns anos atrás, quando a rebelião não era coisa cotidiana e quando a freqüência à igreja era elevada e os líderes religiosos eram muito respeitados. Eles ocupavam posições elevadas em questões cívicas. Entraram em concordatas com líderes do mundo, não só para se fixarem de modo mais seguro, mas também para promoverem os interesses destes líderes seculares. Quando as testemunhas de Jeová, a classe de Mordecai, falou francamente contra eles, para expor a sua amizade com o mundo, que os tornava inimigos de Deus, era compreensível que aumentassem a tensão e a hostilidade entre estes servos de Deus e os clérigos da cristandade.b (Tia. 4:4) Entretanto, continuava a pregação de casa em casa por parte da classe de Mordecai, e a hostilidade dos clérigos aumentava até que finalmente se tornou evidente que estavam decididos a acabar completamente com a obra da classe de Mordecai.
20. (a) Qual foi a reação de Hamã, e o que se propôs fazer? (b) Que paralelo tem isso hoje?
20 Também Hamã, instigado ao extremo pelo seu orgulho e pela recusa de Mordecai, de se curvar diante dele, decidiu que aniquilaria não apenas Mordecai, mas todos os judeus. Com este fim, Hamã lançou sortes para determinar a ocasião mais auspiciosa, do ponto de vista de seus deuses, para se executar a sua trama. A sorte ou “Pur” caiu no décimo terceiro dia do décimo segundo mês lunar, adar. Ele apresentou então o assunto ao rei, acusando os judeus de serem contra a lei do rei e pedindo a publicação dum edito, em todo o império, autorizando a destruição deles. O Rei Assuero concordou, entregando a Hamã o seu próprio anel de sinete para selar o edito, tornando-o lei dos medos e dos persas, que não podia ser revogada. (Ester 3:5-15) Isto indicaria, nos tempos modernos, que o Senhor Jesus Cristo permitiria que os inimigos de seu povo fossem ao limite no seu esforço de cumprir seu objetivo de destruir a este. O resultado final, porém, caberia a ele decidir, assim como se deu também no caso de Mordecai e Ester. Estes acontecimentos dramáticos são o tema do artigo que segue.
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Consideração para com a vida demonstrada pelo primitivo cristianismoA Sentinela — 1971 | 15 de setembro
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Consideração para com a vida demonstrada pelo primitivo cristianismo
✔ O antigo mundo romano se deleitava com o derramamento de sangue. Entretanto, no livro As Catacumbas de Roma, em inglês, W. H. Withrow salienta que o primitivo cristianismo “deu nova santidade à vida humana, e até mesmo denunciava como assassinato o costume pagão de destruir um filho ainda por nascer. A [matança pela] exposição de bebês era uma terrível prática pagã prevalecente, permitida até mesmo por Platão e Aristóteles. Tivemos evidências da terna caridade dos cristãos em resgatar da morte estes enjeitados ou em salvá-los de um destino ainda mais horrível — duma vida de infâmia. Os cristãos sustentavam também o ‘cânon contra a matança de si mesmo’ [suicídio], estabelecido pelo Todo-poderoso, crime que os pagãos haviam até mesmo exaltado como virtude. Ensinava que a perseverança paciente no sofrimento, como no caso de Jó, demonstrava uma coragem mais sublime do que a renúncia à vida por parte de Catão”.
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