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Pode-se achar falta em Deus?A Sentinela — 1963 | 1.° de janeiro
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de auto-justiça. Era simplesmente “Sou indigno.” — Jó 40:3-5, ALA.
As palavras adicionais de Jeová revelam a sabedoria da expressão de Jó:
“Então o SENHOR [Jeová] do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me responderás. Acaso anularás tu, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares? Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com a voz como ele o faz? Orna-te, pois, de excelência e grandeza, veste-te de majestade e de glória. Derrama as torrentes da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o. Olha para todo soberbo, e humilha-o, calca aos pés os perversos no seu lugar. Cobre-os juntamente no pó, encerra-lhes o rosto no sepulcro. Então também eu confessarei a teu respeito que a tua mão direita te dá vitória.” — Jó 40:6-14, ALA
Porá algum homem em dúvida o direito de Deus de ser o Soberano Universal? Tem algum homem “braço como Deus” para abater os soberbos e iníquos e encerrá-los no pó da terra, como Deus o fará na guerra do Armagedon? Caso tenha, então Jeová diz: “Então também eu confessarei a teu respeito que a tua mão direita te dá vitória.” Não é o homem, mas o braço e a mão direita de Jeová que livrará os justos das mãos dos perversos. O Armagedon é a batalha de Deus para a vindicação de sua soberania. Nenhuma criatura sobre a terra necessitará lutar naquela guerra por Deus. Portanto, se o homem não pode fazer a obra de Deus, que direito tem qualquer homem de dizer que Deus não a faz bem? Nunca pode ter o direito de impugnar as ações de Deus.
Precisamos cuidar de não acusar Deus de injustiça ou de sermos achados criticadores do caminho divino: “Somos acaso mais fortes do que ele?” (1 Cor. 10:22, ALA) Lembremo-nos das palavras de Isaías 45:9: “Ai daquele que contende com o seu Criador! e não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes?” (ALA)
Reconheçamos o nosso devido lugar, como Jó reconheceu. Sob a influência do novo conhecimento que Jó ganhou, ele compreendeu a impotência do homem e a grandeza de Deus. Os cristãos, semelhantes a Jó, precisam medir seu próprio tamanho, precisam reconhecer quão insignificante é a sua justificação própria em comparação com a vindicação do nome e da soberania de Jeová. Não achemos falta em Deus. Sejam as nossas palavras: “Ao meu Criador atribuirei a justiça.” — Jó 36:3, ALA.
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Uma ajuda realA Sentinela — 1963 | 1.° de janeiro
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Uma ajuda real
Por quase um século e agora em mais de 60 idiomas a revista A Sentinela tem ajudado milhões de pessoas a compreender e a praticar os princípios bíblicos. Há milhões que têm sido abençoados pelo salutar alimento espiritual desta revista.
Entre os que apreciam grandemente o indiscutível valor da Sentinela acha-se certo abastado comerciante da cidade de Canela, Rio Grande do Sul. Este comerciante, adepto da religião da Boa Vontade, ao ser visitado por uma das testemunhas de Jeová demonstrou grande alegria pela visita, especialmente, por causa da oportunidade de renovar a sua assinatura para esta revista, que lhe é tão valiosa. “Nela”, disse ele, “encontro solução para os meus problemas religiosos e até familiares. Meu filho mais velho queria casar-se e o pai de sua noiva exigiu que ele se tornasse católico. Isto o deixou apreensivo. Eu, porém, acabara de ler o artigo ‘O Matrimônio no Paraíso’ (publicado na edição de 1.° de maio de 1961), peguei a caneta e copiei imediatamente alguns parágrafos, juntamente com os argumentos bíblicos, e dei ao meu filho que, por sua vez, levou ao seu futuro sogro. Este, após ler sobre a posição correta do cristão quanto ao matrimônio, suspendeu a exigência”. E, demonstrando apreciação adicional, foi assistir ao estudo da Sentinela no Salão do Reino local.
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