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A sabedoria de DeusA Sentinela — 1962 | 1.° de outubro
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aves!” (Luc. 12:24, ALA) Visto que Deus provê para o imundo corvo, podemos ter certeza de que não esquecerá nem abandonará as pessoas que confiam nele.
Deus cuida das feras no seu tempo de maior necessidade. O instinto delas vem diretamente de Deus e as guia em se cuidarem quando dão cria. De modo que Deus pergunta a Jó: “Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos, ou cuidaste das corças quando dão suas crias? Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto? Elas encurvam-se para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores. Seus filhos se tornam robustos, crescem no campo aberto, saem, e nunca mais tornam para elas.” — Jó 39:1-4, ALA.
Pode algum homem manter um registro acurado de todos estes acontecimentos e exercer tal cuidado providencial sobre estas criaturas, as cabras monteses e as corças, para preservá-las de perigo no tempo de darem cria? As cabras silvestres e as corças continuam de época em época, mas não pelo cuidado do homem. Mesmo se o homem soubesse quando elas dariam cria, poderia ele atendê-las assim como atende os animais domésticos?
O homem até tem dificuldade em aproximar-se das cabras monteses para observá-las no seu habitat silvestre. “Os altos montes”, escreveu o salmista, “são das cabras montesinhas”. (Sal. 104:18, ALA) Certa vez Saul caçava Davi “sobre as penhas das cabras montezes”. (1 Sam. 24:2, VB) Os penhascos solitários acima do Mar Morto no deserto de En-Gedi deviam ser os lugares especiais que as cabras silvestres freqüentavam. Mas onde quer que vivam, o homem não pode aproximar-se delas facilmente, conforme escreveu Johanne Burckhardt, o viajante suíço, no seu livro Travels in Syria (Viagens na Síria):
“Ao aproximarmo-nos do cume da montanha [Santa Catarina, contígua ao Monte Sinai], vimos ao longe uma pequena manada de cabras monteses que pastavam entre as rochas. Um dos nossos árabes, afastando-se de nós e rodeando de longe, tentou chegar ao sota-vento delas, e bastante perto para atirar; pediu que permanecêssemos à vista delas, e que sentássemos para não assustá-las. Tinha quase alcançado um ponto favorável atrás duma rocha, quando de repente as cabras fugiram. Não podiam ter visto o árabe; mas o vento mudou, e assim podiam sentir o cheiro dele.”
Assim como as cabras monteses passam bem sem o homem, assim também as corças. Quando a corça sabe, pelo instinto dado por Deus, que vai dar cria ela se retira para a floresta, esconde a sua cria e cuida dela. Seus filhotes logo “se tornam robustos” e ‘saem e nunca mais tornam para ela’. Eles tomam conta de si próprios, pelo cuidado de Deus.
As perguntas de Jeová a Jó devem mover-nos a adorá-lo, a confiar nele, e a estudar, não somente seu Livro da natureza, mas também a sua Palavra escrita, o Livro de sabedoria vitalizadora. Então, aumentará a nossa gratidão pela sua bondade: “Cantae a Jehovah com acção de graças, . . . a nosso Deus que cobre de nuvens o céo, que prepara a chuva para a terra, que faz brotar nos montes a herva. Ao gado dá o alimento, e aos filhos dos corvos que clamam.” “Bom é Jehovah para com todos, e as suas ternas misericordias estão sobre todas as suas obras.” — Sal. 147:7-9; 145:9, VB.
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Coisas em que o povo pensaA Sentinela — 1962 | 1.° de outubro
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Coisas em que o povo pensa
O programa de utilidade pública: “Coisas Em Que o Povo Pensa”, irradiado gratuitamente pelos irmãos tem produzido bom efeito. Em certa cidade nas Filipinas este programa semanal se tornou tão popular que o programa passou da classe “D” para a classe “A”, e uma grande companhia de refrigerantes pediu para ter o privilégio de patrociná-lo. — Anuário das Testemunhas de Jeová para 1962, página 229.
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