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Anda como que na presença de Deus?A Sentinela — 1977 | 15 de dezembro
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lemos sobre ele que “permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível”. Deus foi mesmo real para ele e também o deve ser para nós. — Heb. 11:27.
Andarmos na presença de Deus impede que nos metamos em dificuldades com ele, porque significará que tememos desagradá-lo, sabendo que não se pode escapar dos julgamentos dele. Manter-nos-á afastados do proceder iníquo, sobre o qual está escrito que “não há pavor de Deus diante dos seus olhos”. (Sal. 36:1) Que o temor de Deus impedirá que cedamos à tentação e assim nos metamos em dificuldades pode ser visto na reação do jovem José, filho favorito do patriarca Jacó quando foi importunado pela esposa de seu amo egípcio, Potifar: “Como poderia eu cometer esta grande maldade e realmente pecar contra Deus?” (Gên. 39:9) Ele andou como que na presença de Deus, como se Deus o estivesse vigiando todo o tempo, como se sempre pudesse ver a Deus. Isto lhe serviu de proteção.
Quer os ataques do adversário Satanás, o Diabo, venham na forma de tentações, para nos entregarmos à conduta imoral e a outras formas de egoísmo, quer venham na forma de pressões, para transigirmos na nossa lealdade para com Jeová Deus, nossa única segurança está em andarmos como que na presença de Deus. Isto significa que Deus tem de ser bem real para nós. A fim de ajudar-nos neste sentido, temos de pensar em Deus. Um modo de fazer isso é regularmente orarmos a Deus. Se tomarmos por hábito a oração, instintivamente o invocaremos em busca de ajuda, quando confrontados com tentações ou pressões. Orarmos a Deus fortalecerá nossa fé, porque a oração é uma expressão de fé, e Deus responde às orações dirigidas a ele de maneira certa e para com as coisas certas. (1 João 5:14, 15) Mas, segue-se que devemos fazer a nossa parte; temos de fazer empenho naquilo em prol de que oramos, de todo o coração. — Fil. 4:6, 7.
Um modo em que podemos fazer isso é aumentar nosso conhecimento de Jeová Deus pelo estudo de sua Palavra e dos compêndios bíblicos que ele proveu. Podemos tirar proveito das reuniões semanais da congregação. Quanto mais chegarmos a conhecer a Deus, tanto mais o amaremos e tanto mais ele ocupará os nossos pensamentos e será o objetivo primário de nossos sentimentos. Naturalmente, tudo isso exige tempo, motivo pelo qual o apóstolo Paulo nos admoesta: “Mantende estrita vigilância para não andardes como néscios, mas como sábios, comprando para vós todo o tempo oportuno, porque os dias são iníquos.” De fato, precisamos de certo tempo para prover as coisas que são honestas à vista de todos os homens, certo tempo para comer e dormir, mas, além disso, será que desperdiçamos grande parte dele com recreação excessiva, a busca de prazeres ou de passatempos? — Efé. 5:15, 16.
Um motivo do aumento daquilo que é contra a lei, nestes perigosos últimos dias, é que as pessoas se apercebem menos do que nunca de que Deus vê tudo e que todos têm de prestar contas a ele. Se formos sábios, não desconsideraremos esses fatos, mas andaremos sempre como que na presença de Deus.
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“Caçoadores que apostatam por um bolo”A Sentinela — 1977 | 15 de dezembro
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“Caçoadores que apostatam por um bolo”
Num de seus salmos, Davi fala sobre os ultrajes que teve de suportar. “Entre os caçoadores que apostatam por um bolo”, disse Davi, “foi contra mim que houve o ranger dos seus dentes”. (Sal. 35:16) Estes zombadores eram apóstatas no sentido de que não podiam ser contados como estando entre o povo fiel de Deus. Eram renegados, a própria ralé da sociedade humana. Apenas para conseguir um bolo de alguém (provavelmente o Rei Saul) que se agradaria de suas palavras, esses homens vis caçoavam de Davi. Rangiam os dentes contra ele, quer dizer, expressavam ira, desprezo e escárnio.
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