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CusAjuda ao Entendimento da Bíblia
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é óbvio, os tradutores simplesmente traduzem “Cus” como “Etiópia”. É regularmente ligado ao Egito (Isa. 20:3-5; 43:3; Jer. 46:7-9) e também à Líbia. ( 2 Crô. 12:2, 3; Dan. 11:43; Naum 3:9) Isaías 11:11 apresenta apropriadamente as antigas designações geográficas para as divisões regionais que, a partir do delta do Nilo, dirigem-se ao S: “Egito” (ou “Mizraim”, neste caso, o Baixo Egito), “Patros” (Alto Egito), e “Cus” (Núbia-Etiópia). Ezequiel 29:10 fala da devastação do Egito “desde Migdol até Siene, e até o termo da Etiópia [Cus]”. Assim, Cus, ou a antiga Etiópia, parece estar situado além de Siene (a moderna Assuã) e, segundo os registros arqueológicos, continuava para o S, talvez chegando até a moderna Cartum. Cus abrangia assim uma área mais extensa e geralmente mais para o S do que a incluída na Etiópia atual. Os “rios da Etiópia [Cus]”, segundo se sugere, eram os rios Nilo Azul e Nilo Branco, que se juntam em Cartum, e, também, o rio Atbara, que se une ao Nilo ao S da quinta catarata. — Sof. 3:10.
2. O sétimo salmo apresenta uma introdução que declara que tal salmo é “referente às palavras de Cus, o benjaminita”. Nenhuma outra menção é feita desta pessoa. Se este salmo se relacionar ao período inicial da história de Davi, a referência pode ter sido a algum opositor de Davi na corte de Saul; se se referir a um período posterior, tal nome pode ter sido usado para se referir enigmaticamente a Simei, o benjaminita, que amaldiçoou Davi. — 2 Sam. 16:5-8.
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CuteloAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CUTELO
Veja FACA(CUTELO).
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DãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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DÃ
[juiz].
1. O quinto dos 12 filhos de Jacó; nascido em Padã-Arã. (Gên. 35:25, 26) Dã era o primogênito de Bila, a serva que substituiu sua senhora estéril, Raquel, como esposa secundária de Jacó. Foi por esta razão que Raquel logo adotou o menino e deu-lhe o nome de Dã, dizendo: “Deus tem agido como meu juiz . . . de modo que me deu um filho.” (Gên. 30:6) O nome do irmão bilateral de Dã era Naftali. Na época em que Jacó mudou-se para o Egito, em 1728 A.E.C., levando toda a família, o próprio Dã tinha um filho de nome Husim (chamado Suão em Números 26:42). (Gên. 46:7, 23, 26) Dezessete anos mais tarde, quando o moribundo Jacó convocou seus filhos à sua cabeceira, Dã gozava de plena condição legal, juntamente com os outros onze, quais chefes de família das 12 tribos de Israel. Ao abençoá-lo, Jacó disse: “Dã julgará seu povo como uma das tribos de Israel. Mostre-se Dã uma serpente à beira da estrada, uma cobra cornuda à beira da vereda, que morde os talões do cavalo, de modo que o seu cavaleiro cai para trás. Deveras aguardarei a salvação procedente de ti, ó Jeová.” — Gên. 49:16-18.
2. Uma das tribos de Israel, que levava o nome do quinto filho de Jacó. Visto que Husim, filho de Dã, era também chamado de Suão, os suamitas eram a única família alistada de Dã. (Núm. 26:42) Quando entrou no Egito, Dã tinha apenas esse filho, mas, cerca de dois séculos mais tarde, após sair da escravidão ali, a tribo somava 62.700 homens de 20 anos ou mais. (Gên. 46:23; Núm. 1:1, 38, 39) Era a segunda tribo mais populosa quanto a homens em idade de ir à guerra. No deserto, a tribo de Dã, com Aiezer qual maioral, foi designada para acampar ao N do tabernáculo, ao lado das tribos de Aser e Naftali. Ao partirem, a tribo marchava na importantíssima posição de retaguarda, um reconhecimento à sua coragem, lealdade e confiabilidade. — Núm. 2:25-31; 10:25.
Quando a Terra Prometida foi dividida, o representante de Dã era o maioral Buqui, filho de Jogli, e, no fim das contas, esta tribo ganhou um dos menores territórios, apesar de que era ainda numericamente a segunda maior tribo. Sua sorte, contudo, a sétima, saiu para um solo mui desejável, fronteiriço às tribos de Judá, Efraim e Benjamim, uma terra que se estendia dos vales férteis da Sefelá até as planícies costeiras do Mediterrâneo. Mas, visto que não expulsou as nações que, sem direito, ocupavam as terras, conforme Jeová ordenara, Dã sofreu severamente. (Núm. 26:43; 34:22; Jos. 19:40-46; Juí. 1:34) Foi por esta razão que parte da tribo mudou-se para o extremo N da Palestina e capturou a cidade de Lesem ou Laís e chamou-a de “Dã”. (Jos. 19:47, 48; Juí. 18:11-31) Nessa proeza, os danitas roubaram a imagem esculpida dum homem chamado Micá e a estabeleceram como seu próprio deus, apesar de os membros da tribo de Dã terem sido selecionados anos antes a fim de postar-se de pé para as invocações do mal, feitas no Monte Ebal, uma das quais era: “Maldito o homem que fizer uma imagem esculpida ou uma estátua fundida, uma coisa detestável para Jeová.” (Deut. 27:13-15) Dã destacou-se por deixar de apoiar o juiz Baraque contra as forças de Sísera. — Juí. 5:17.
3. Cidade no extremo N da Palestina. Antes de sua captura pela tribo de Dã era chamada de Lesem ou Laís, pelos habitantes pagãos. (Jos. 19:47; Juí. 18:7, 27) Os danitas reconstruíram a cidade destruída e chamaram-na de “Dã, segundo o nome de seu pai, Dã”. (Juí. 18: 28, 29) Contudo, a cidade é mencionada cerca de quatro séculos antes pelo nome de “Dã”, no relato sobre Abraão ir “até Dã” no encalço de Quedorlaomer e seus aliados. (Gên. 14:14) É possível que este uso do nome “Dã”, naquela época remota, esteja relacionado com o nome do rio cuja nascente fica logo abaixo da cidade e que é conhecido como Nahr el-Leddan. Jerônimo (Comm. in Matt. xvi, 13) achava que
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