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Para ser feliz, cuide de suas associaçõesA Sentinela — 1979 | 15 de julho
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modo, a força dos justos vem duma fonte inesgotável, a saber, Jeová Deus. Com a ajuda do espírito de Deus, são capazes de suportar a pressão das provações e das dificuldades. No fim, são bem sucedidos em tudo, porque seu objetivo principal é continuar sendo servos aprovados do Todo-poderoso. O calor da oposição não os afasta de sua determinação. Saem-se vitoriosos, como pessoas aprovadas por Jeová Deus.
Quão diferente é com os iníquos! Eles talvez pareçam prosperar por um tempo, mas não têm segurança duradoura. O salmista prossegue: “Os iníquos não são assim, mas são como a pragana impelida pelo vento. É por isso que os iníquos não se levantarão no julgamento, nem os pecadores na assembléia dos justos. Porque Jeová toma conhecimento do caminho dos justos, mas o próprio caminho dos iníquos perecerá.” — Sal. 1:4-6.
Por conseguinte, os iníquos não têm mais segurança do que tem a pragana durante a joeira. A pragana é levada pelo vento, ao passo que os grãos, mais pesados, caem para o chão. De maneira similar, os justos permanecem, mas os iníquos são levados pelo vento, iguais à pragana inútil. Submetidos ao julgamento, os iníquos simplesmente não permanecerão como aprovados, mas serão condenados. Não terão lugar entre os justos. Os tidos como pecadores não serão bem sucedidos na pretensão de fazer parte da assembléia dos justos.
O motivo de os iníquos não estarem como aprovados perante Jeová Deus e não serem contados junto com os retos é que o Todo-poderoso conhece o “caminho dos justos”. Sim, ele reconhecerá o proceder destes, na vida, como aprovado e os recompensará concordemente. Portanto, o caminho dos justos permanece para sempre, mas o dos iníquos perecerá. Visto que os iníquos perecem, seu caminho ou modo de vida acabará com eles.
Deveras, o primeiro salmo nos dá cordial encorajamento para nos agradarmos da lei de Deus, evitando a intimidade dos que realmente não amam o Altíssimo. Este proceder resultará em sermos felizes, não apenas por alguns anos, mas eternamente, como servos leais de Jeová Deus.
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O que era Ofel?A Sentinela — 1979 | 15 de julho
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O que era Ofel?
● O termo hebraico ‘Ófel (significando “protuberância, inchação, saliência, elevação”) é aplicado de duas maneiras. De maneira mais comum, é aplicado em sentido topográfico a um morro saliente ou a um promontório; este uso é encontrado tanto na Bíblia como na Pedra Moabita (“Construí . . . o muro de ‘Ofel”). Uma forma do termo é também aplicada à inchação ou protuberância das veias do corpo, conhecida como hemorróidas. — Deu. 28:27; 1 Sam. 5:6, 9, 12; 6:4, 5.
Perto de Jerusalém ou nela havia um morro ou outeiro específico chamado ha-‘Ófel, ou Ofel. Tomando-se as indicações bíblicas junto com os comentários de Josefo, Ofel ficava no canto sudeste de Moriá. (2 Crô. 27:3; 33:14; Nee. 3:26, 27; 11:21) No primeiro século E. C., Josefo colocava Ofel no lugar onde a muralha oriental “se juntava à colunata oriental do Templo”. Ofel, evidentemente, era uma saliência de terra que se estendia para o leste, desde o canto sudeste do morro do templo de Jerusalém.
A muralha de Ofel e sua situação elevada sobre o vale do Cédron davam-lhe uma forte posição defensiva. Não obstante, Isaías profetizou que “ofel”, evidentemente o de Jerusalém, ficaria como ‘campo baldio’. — Isa. 32:14; compare isso com a referência à torre e ao “outeiro” (‘Ófel) de Miquéias 4:8.
Os eruditos acreditam que o termo ‘Ófel, em 2 Reis 5:24, se refira a um morro saliente ou a um lugar fortificado nas vizinhanças de Samaria, ao qual o ajudante de Eliseu, Geazi, levou as riquezas que obteve de Naamã. A palavra era aplicada a outros morros, além de àquele em Jerusalém, o que é apoiado pela referência na Pedra Moabita. — Tirado de Ajuda ao Entendimento da Bíblia, em inglês, p. 1255.
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