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AmaziasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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esposa era Jecolia. (2 Reis 14:1, 2; 15:2; 2 Crô. 25:1; 26:3) Tendo o reino firme nas mãos, executou os que tinham assassinado seu pai, mas acatou a lei de Moisés de não punir os filhos deles. (2 Reis 14:5, 6; Deut. 24:16) Seu reinado foi assinalado por certo entusiasmo pela adoração verdadeira, mas não de “pleno coração”, e não sem graves falhas, que trouxeram o desastre tanto para si mesmo como para a nação de Judá. O registro de sua regência trata primariamente de duas campanhas militares. — 2 Crô. 25:2.
Amazias primeiramente teve êxito contra Edom ou Seir, usando uma força de 300.000 homens de Judá e de Benjamim. Também contratou 100.000 mercenários de Israel, mas, ao receber o conselho dum homem de Deus, pagou-os e os mandou embora. Jeová concedeu a Amazias esmagadora vitória no vale do Sal, permitindo que matasse 20.000 inimigos, e capturasse Sela (Petra), que passou a chamar de Jocteel. No entanto, Amazias trouxe os deuses de Seir e começou a adorá-los, fazendo com que se acendesse a ira de Jeová contra ele: “Por que buscaste os deuses do povo, que não livraram o seu próprio povo da tua mão?” Amazias somente agravou o mal por silenciar o profeta de Jeová. — 2 Reis 14:7; 2 Crô. 25:5-16.
A segunda campanha de Amazias foi trágica desde o começo até o fim. Os 100.000 homens de Israel que foram dispensados fizeram incursões contra os povoados de Judá, ao voltarem para o norte. Talvez tenha sido isto que provocou Amazias a desafiar tolamente Jeoás, do forte reino setentrional: “Vem deveras. Olhemo-nos um ao outro na face.” A resposta de Jeoás foi: Quão tolo seria uma planta espinhosa confrontar um cedro maciço apenas para ser pisada por um animal selvático! Amazias recusou-se a ouvir; aparentemente, porque ficara cheio de si, graças à sua recente vitória, mas, em realidade, porque Jeová condenara Amazias à derrota, devido à sua idolatria. A batalha foi travada em Bete-Semes; Judá fugiu; Amazias foi capturado; uma brecha de uns 178 m foi aberta na muralha de Jerusalém; e muitos dos tesouros do templo e muitos reféns foram levados com eles para Samaria. — 2 Reis 14:8-14; 2 Crô. 25:13, 17-24.
Desde o tempo em que Amazias se desviou da adoração de Jeová, formou-se uma conspiração contra ele, que finalmente obrigou Amazias a fugir para Laquis. Ali os conspiradores o mataram. Amazias teve como sucessor o seu filho Azarias (Uzias), de 16 anos. — 2 Reis 14:17-21; 2 Crô. 25:25-28.
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AmémAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AMÉM
[Heb., ’amén; gr. , amén]. Esta palavra é uma transliteração do hebraico, tanto em português como em grego. O significado original é “certamente”, “verdadeiramente”, “assim seja”, “verdade”. A raiz hebraica da qual provém (’amán) significa, literalmente, “edificar, apoiar”, e, figurativamente, “ser firme, fiel”.
Nas Escrituras Hebraicas, a palavra é usada como expressão solene para a pessoa obrigar-se legalmente a um juramento ou pacto e suas conseqüências (Núm. 5:22; Deut. 27:15-26; Nee. 5:13), como expressão solene de endosso de uma oração expressa (1 Crô. 16:36), de uma expressão de louvor (Nee. 8:6) ou de um propósito expresso. (1 Reis 1:36; Jer. 11:5) Cada um dos primeiros quatro livros ou coleções dos Salmos conclui com esta expressão, talvez indicando ser costumeiro que a congregação de Israel participasse no fim do cântico ou salmo com um “Amém”. — Sal. 41:13; 72:19; 89:52; 102:48.
A palavra hebraica ’amán é aplicada a Jeová como o “Deus fiel” (Deut. 7:9; Isa. 49:7), e descreve seus lembretes e suas promessas como “fidedignos” e “fiéis”. (Sal. 19:7; 89:28, 37) Nas Escrituras Gregas Cristãs, o título “Amém” é aplicado a Cristo Jesus, como a “testemunha fiel e verdadeira”. (Rev. 3:14) Jesus usou similarmente a expressão em sua pregação e em seu ensino, usando-a com bastante freqüência para prefaciar uma declaração de fatos ou uma promessa, ou profecia, desse modo sublinhando a absoluta veracidade e confiabilidade do que dizia. (Mat. 5:18; 6:2, 5, 16; 24:34, e outros) Nestes casos a palavra grega (amén) é traduzida como “deveras” (Al, “em verdade”), ou, quando duplicada, como se dá por todo o livro de João, “em toda a verdade”. (João 1:51) O uso de “amém” desta forma por Jesus é, segundo se diz, ímpar na literatura sacra, e era coerente com sua autoridade divinamente concedida. — Mat. 7:29.
No entanto, como Paulo mostra em 2 Coríntios 1:19, 20, o título “Amém” se aplica a Jesus, não só no sentido dum proferidor da verdade ou verdadeiro profeta e porta-voz de Deus, mas também como aquele em quem todas as promessas de Deus têm cumprimento, e cujo proceder de fidelidade e obediência, até mesmo ao ponto duma morte sacrificial, confirma e torna possível que atinjam a realidade todas essas promessas e declarações de propósito. Ele era a Verdade viva dessas revelações do propósito de Deus, as coisas a respeito das quais Deus jurara. — Compare com João 1:14, 17; 14:6; 18:37.
A expressão “amém” é usada muitas vezes nas cartas, em especial nas de Paulo, quando o escritor expressa alguma forma de louvor a Deus (Rom. 1:25; 16:27; Efé. 3:21; 1 Ped. 4:11), ou expressa o desejo de que o favor de Deus se manifeste de algum modo para com os recebedores da carta. (Rom. 15:33; Heb. 13:20, 21) Também é usada quando o escritor endossa fervorosamente aquilo que é expresso. — Rev. 1:7; 22:20.
A oração expressa em 1 Crônicas 16:36 e as contidas nos Salmos (41:13; 72:19; 89:52; 106:48), bem como as expressões contidas nas cartas canônicas, indicam todas que é correto usar “Amém” no fim das orações. É verdade que nem todas as orações registradas mostram
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