Está próxima a eliminação da causa da aflição da humanidade
1. Segundo a Bíblia, qual é a causa principal de a humanidade sofrer crescente aflição?
É VERDADE que os homens egoístas e desamorosos não estão livres de culpa. O motivo principal, porém, de a humanidade sofrer crescente aflição é que Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos foram lançados para fora dos santos céus e para baixo à vizinhança de nossa terra, e estes Diabos expulsos estão furiosos com isso. Estão furiosos, porque a “guerra . . . no céu” resultou na vitória divina, na vitória de Deus. Estão furiosos, porque o reino de Deus, de seu verdadeiro Messias, nasceu nos céus no fim dos Tempos dos Gentios em 1914 e eles não puderam impedir isso. Estão furiosos porque seu tempo de restrição aqui é curto, antes de serem expulsos até mesmo de cima da terra e encarcerados num abismo, do qual não poderão exercer sua influência iníqua sobre toda a humanidade. — Rev. 20:1-3, 7.
2, 3. (a) De que modo é o objetivo de Satanás, o Diabo, similar ao objetivo político do falecido ditador Hitler? (b) Por que se cita Revelação 12:13, 17, para mostrar que o objetivo de Satanás não é preservar a vida humana?
2 Para o falecido ditador nazista Adolf Hitler, o objetivo político era: Governar ou arruinar! Ele obteve esta idéia da mesma fonte onde ditadores anteriores a obtiveram, a saber, de Satanás, o Diabo. Agora que Satanás, dentro em breve, não poderá mais governar toda a humanidade assim como fez durante os Tempos dos Gentios e mesmo antes disso, ele está decidido a arruinar toda a humanidade. Assim, segundo ele pensa, não sobrarão homens na terra, sobre os quais o reino de Deus, por seu Messias, possa governar. A idéia do suicídio da humanidade por meio duma guerra nuclear ou pela autopoluição não é um impedimento para Satanás, o Diabo. Seu objetivo para com a humanidade é assassino, e isto está indicado nas seguintes palavras adicionais de Revelação ou Apocalipse:
3 “Ora, quando o dragão se viu lançado à terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão. . . . E o dragão ficou furioso com a mulher e foi travar guerra com os remanescentes da sua semente, que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus.” — Rev. 12:13-17.
Guerra no Har-Magedon
4, 5. (a) A quem declarou guerra o dragão simbólico Satanás, e por quanto tempo? (b) Aonde conduz ele os insuspeitosos governantes políticos da terra, e como é esta sua operação representada em Revelação 16:13-16?
4 Satanás, o dragão simbólico, declarou guerra à organização de Deus (conforme simbolizada pela “mulher”), até o fim. Sem ser suspeitado pelos governantes políticos da cristandade e do paganismo, Satanás, “o grande dragão”, os conduz à destruição numa guerra final. Não se trata duma guerra entre eles mesmos, com armas nucleares e agentes bioquímicos, mas duma guerra contra Deus, que e o Pai do reino messiânico, celestial, procedente do ventre de Sua “mulher”, de Sua organização. Isto se dá não só com o bloco comunista de nações, contrário a Deus, mas também com as nações da cristandade religiosa. Os governantes da humanidade aflita seguem hoje a propaganda de guerra de Satanás, o dragão simbólico. Serem os governantes políticos assim desencaminhados foi representado profeticamente para nós na descrição desta operação, em Revelação 16:13-16:
5 “E eu vi três impuras expressões inspiradas, semelhantes a rãs, sair da boca do dragão, e da boca da fera, e da boca do falso profeta. São, de fato, expressões inspiradas por demônios e realizem sinais, e vão aos reis de toda a terra habitada, a fim de ajuntá-los para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso. . . . E ajuntaram-nos ao lugar que em hebraico se chama Har-Magedon.”
6. (a) Donde procedem na realidade as expressões inspiradas e qual é a principal delas? (b) Com que objetivo são os reis da terra ajuntados pelas expressões inspiradas, e em que formação, no Har-Magedon?
6 Estas impuras expressões inspiradas procedem da boca de Satanás, o dragão invisível, e da boca dos agentes terrestres, visíveis, de Satanás, a saber, do sistema político, mundial, de Satanás, semelhante a uma fera, e da potência mundial política que faz profecias falsas, para todo o domínio da política humana. Sendo falso, este profeta político não é porta-voz ou propagandista de Deus. Em vista de sua fonte, estas três expressões inspiradas são impuras, semelhantes a rãs, e é para fins impuros que reúnem os reis terrestres e seus exércitos para o Har-Magedon. A realização deste objetivo impuro só pode significar “ai” para a humanidade aflita, porque a primeira expressão inspirada, semelhante a uma rã, procede da boca de Satanás, o dragão simbólico, que está furioso por ter sido expulso do céu. Sua descida forçada à terra foi predita como significando apenas ‘ai para a terra e para o mar’. (Rev. 12:12) Os “reis de toda a terra habitada” são ajuntados sob a força motriz das impuras expressões inspiradas, não uns contra os outros, em guerra internacional, mas juntos, todos do mesmo lado do campo de batalha do Har-Magedon.
7. (a) Quem está do outro lado do campo de batalha do Har-Magedon? (b) Como podemos saber qual a questão pela qual se travará a vindoura guerra?
7 Então, quem está do outro lado deste campo de batalha? Diz-se claramente que o “dragão” expulso e rebaixado expressou sua ira e seu furor contra a organização de Deus, que é semelhante a uma mulher, que dera à luz o reino messiânico, celestial. Lemos em Revelação 12:17: “O dragão ficou furioso com a mulher e foi travar guerra com os remanescentes da sua semente, que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus.” Desde o nascimento do reino messiânico nos céus, no fim dos Tempos dos Gentios em 1914 este Jesus é o Rei messiânico, reinante. Portanto, não é a respeito do recém-nascido menino Jesus que estas testemunhas dão testemunho, mas é quanto ao reinante Rei Jesus, o Messias. O que se dá, pois? Estes fatos colocam o reinante Rei de Deus, Jesus Cristo, e a organização celestial, semelhante a uma mulher, que deu à luz o Reino, do outro lado do campo de batalha do Har-Magedon, enfrentando os “reis de toda a terra habitada”, que ainda regem. É evidente que a questão pela qual se travará a vindoura guerra é a do poder do reino sobre a terra!
8. (a) Como se pode saber quando ocorrerá a guerra por causa da questão do Reino? (b) Como se mostra se os reis da terra estão a favor de Deus ou não?
8 A fim de indicar exatamente quando a guerra há de ser travada por causa da questão do Reino, diz-se que os “reis de toda a terra habitada” são ajuntados para “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Apesar de todas as orações que os clérigos da cristandade possam oferecer a favor destes reis ajuntados, o Deus Todo-poderoso não está com estes governantes políticos. Estes “reis” não são a favor de Deus; são a favor do Diabo. São contrários a Cristo, porque são contra o reino recém-nascido de Cristo. Deus, o Todo-poderoso, não pode deixar de estar envolvido nesta guerra no Har-Magedon, porque Ele é o Pai do reino recém-nascido de seu Cristo. Ele está decidido a que seu reino messiânico permaneça no poder desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914, e que este reino celestial reja sobre toda a terra e seus habitantes. Os “reis de toda a terra habitada” recusam-se a reconhecer a existência deste reino messiânico, estabelecido. Recusam-se a tirar suas coroas e a descer de seus tronos terrestres, entregando o poder de seu reino ao reino messiânico de Deus.
9. Por que é agora urgente examinarmos do lado de quem estaremos no Har-Magedon, e que troca de lados talvez queiramos fazer?
9 A questão de extrema importância agora é: Do lado de quem se encontrará cada um de nós no campo de batalha do Har-Magedon? O tempo disponível para decidirmos esta questão já está chegando ao seu fim. Já se passaram quase sessenta anos desde que os Tempos dos Gentios terminaram em 1914, e a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, não será adiada indefinidamente, para sempre. A guerra começará forçosamente em determinada ocasião. Neste caso, é o Deus Todo-poderoso quem marca o tempo desta guerra no Har-Magedon. Visto que não sabemos Seu tempo exato, mas temos bons motivos para saber que está próximo, não devemos pensar em ir devagar para chegar a uma decisão. Como é que sabemos se já não estamos agora mesmo do lado dos “reis de toda a terra habitada” e assim contra o Deus Todo-poderoso? É muito urgente que examinemos nosso caso e verifiquemos em que situação estamos. Se verificarmos que não estamos do lado do Deus Todo-poderoso e de seu reino messiânico, então talvez desejemos sinceramente trocar de lado. Senão, talvez decidamos ficar onde estamos e agüentar as conseqüências.
Avisos Antecipados de Guerra, Para Nossa Orientação
10. (a) Depois de observarmos a formação de batalha das forças terrestres no Har-Magedon, que mais queremos saber? (b) O que mostra Revelação definitivamente quanto a contra quem as forças terrestres se enfileiram?
10 O último livro da Bíblia Sagrada não nos dá apenas uma visão profética da formação dos guerreiros “reis de toda a terra habitada” no Har-Magedon, deixando em dúvida o resultado da “guerra” iminente. A Revelação descreve o resultado da guerra. Ela nos conta o que acontece com aquela “fera” simbólica e com o “falso profeta”, de cujas bocas saem estas impuras expressões inspiradas, semelhantes a rãs. Conta-nos o que acontece com esses “reis de toda a terra habitada” e seus exércitos, e com os seus apoiadores e sustentadores. Sim, o livro de Revelação ou Apocalipse conta-nos definitivamente contra quem se enfileiram agora estes reis e seus exércitos, e a “fera” e o “falso profeta”, para lutar, na situação mundial chamada Har-Magedon. Enfileiram-se contra o coroado e reinante Rei Jesus Cristo e os exércitos celestiais dele.
11. Como apresenta Revelação 19:11-16 as fileiras celestiais no Har-Magedon?
11 O apóstolo cristão João nos diz, sob inspiração: “E eu vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. E o sentado nele chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia em justiça . . . e o nome pelo qual é chamado é a Palavra de Deus. Seguiam-no também os exércitos que havia no céu, montados em cavalos brancos, e eles se trajavam de linho fino, branco e puro. . . . Ele pisa também o lagar de vinho da ira do furor de Deus, o Todo-poderoso. E sobre a sua roupa exterior, sim, sobre a sua coxa, ele tem um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” — Rev. 19:11-16.
12, 13. (a) Por que teremos de estar ou dum lado ou doutro com relação a esta guerra? (b) Como se mostra se faz diferença ou não que alguns governantes sejam da cristandade, e o que sabemos por tomarmos partido dum lado ou doutro?
12 Do lado de quem, então, estamos decididos a tomar nossa posição, do lado deste Rei dos reis ou do lado dos “reis de toda a terra habitada”! Não há terreno neutro na situação mundial chamada Har-Magedon! Esta guerra agora já muito próxima será travada por causa da questão da posse e do governo de toda a terra, decidindo a questão para todo o sempre.
13 Não faz nenhuma diferença de que alguns dos “reis” ou governantes políticos dominem sobre nações que compõem a cristandade religiosa; estes “reis” também estão decididos a manter sua soberania sobre a sua parte da terra, em vez de deixar Jesus Cristo, o Rei dos reis, governar a terra inteira desde o céu. O livro de Revelação não faz distinção entre os reis e presidentes da cristandade e os do mundo não-cristão. O apóstolo João engloba todos os reis da terra e diz: “E eu vi a fera e os reis da terra, e os seus exércitos, ajuntados para travar guerra com aquele que está sentado no cavalo e com o seu exército.” (Rev. 19:19) Os reis da cristandade, bem como os do paganismo, têm seguido a liderança da expressão inspirada que saiu desta “fera” política, bem como a que saiu da boca do “falso profeta” político. Portanto, sabemos exatamente contra quem nos enfileiraremos se pertencermos aos “exércitos” e apoiadores destes “reis da terra”. Se decidirmos permanecer do lado deles, então deveremos tomar em consideração o resultado da “guerra” no Har-Magedon.
14. Que decisão temos de fazer quanto a quem escutaremos sobre o resultado da guerra, e o que escreveu sobre isso o apóstolo João?
14 Quanto ao resultado desta guerra universal, escutaremos o que o “falso profeta” político tem a dizer, ou escutaremos o inspirado apóstolo João? Como aviso antecipado para nós hoje, João escreveu: “E a fera foi apanhada, e junto com ela o falso profeta, que realizava na frente dela os sinais com que desencaminhava os que tinham recebido a marca da fera e os que prestavam adoração à sua imagem. Ambos, ainda vivos, foram lançados no lago ardente que queima com enxofre. Mas os demais foram mortos com a longa espada daquele sentado no cavalo, espada que se estendia de sua boca. E todas as aves se saciaram das carnes deles.” — Rev. 19:20, 21.
15. O que diremos quanto a de quem é a vitória descrita em Revelação, e que palavras do salmista sentimo-nos induzidos a clamar?
15 O que diremos, em vista desta inspirada visão antecipada sobre o resultado da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon? Significa uma vitória divina? Embora o próprio apóstolo João não expresse no registro a sua exultação com o resultado da guerra, nos os que amamos a regência legítima da terra não podemos deixar de chamá-lo realmente de vitória de Deus, o Todo-poderoso. Somos induzidos pela fé a adotar as palavras do salmista inspirado e a clamar: “Cantai ao Senhor um cântico novo porque operou maravilhas; deram-lhe a vitória a sua destra e o seu santo braço. Manifestou o Senhor a sua vitória, e aos olhos das nações revelou a sua justiça; . . . Todas as regiões da terra contemplaram a vitória de nosso Deus.” — Sal. 98:1-3, Pontifico Instituto Bíblico; Almeida; Liga de Estudos Bíblicos.
Testemunhas da Vitória Divina
16. Diz João diretamente que haverá sobreviventes da destruição da “terra” e do “falso profeta”? Contudo, o que devemos entender do relato de João?
16 Desejamos cantar este cântico novo ao Senhor Deus Jeová? Não é mera questão de cantar agora este “cântico novo” em fé, mas haverá realmente testemunhas do triunfo de Deus, que sobreviverão a essa vitória divina na terra e entoarão o “cântico novo” aqui na terra. Embora o apóstolo João não o mencione diretamente, subentende-se do que ele escreveu que aqueles, na terra, que não estão do lado dos reis da terra, e os seus exércitos”, sobreviverão quando a “fera” e o “falso profeta” forem lançados vivos na destruição eterna, simbolizada pelo “lago ardente que queima com enxofre”. Quer dizer, sobreviverão quando os sistemas políticos de governo egoísta forem para sempre eliminados da existência.
17. (a) Nesta guerra, o que sobrevirá aos “reis da terra, e os seus exércitos” e apoiadores? (b) Sobreviverão aqueles contra os quais Satanás, o dragão, foi travar guerra? E o que lhes diz João em Revelação capítulo quinze?
17 Os “reis da terra e seus exércitos”, bem como seus apoiadores, serão mortos pela espada da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, e seus cadáveres jazerão mortos no campo de batalha do Har-Magedon, para as aves necrófagas se saciarem das carnes de tais cadáveres. Mas os do lado do Rei dos reis serão poupados e sobreviverão. Viverão para ser testemunhas falantes da “vitória de nosso Deus”, do “poder salvador de nosso Deus”. (Sal. 98:3, PIB, Jerusalém) Entre estes sobreviventes haverá os “remanescentes da . . . semente [da mulher], que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus”, e contra os quais Satanás, o dragão, “foi travar guerra”. (Rev. 12:17) Estes são os a respeito de quem o apóstolo João fala como “os que se saem vitoriosos em face da fera, e da sua imagem, e do número do seu nome”. João descreve-os como cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Jesus Cristo, dizendo: “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Jeová Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, Rei da eternidade.” — Rev. 15:2, 3.
18. (a) Quem mais sobreviverá à guerra do Har-Magedon, conforme previsto pelo apóstolo João? (b) Quem trava guerra contra todos estes sobreviventes, provocando assim a ação guerreira de quem?
18 Entre os sobreviventes terrestres estarão também incluídos os que o apóstolo João agrupa como “grande multidão que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”, pois tomam sua posição do lado de Deus e de seu Jesus Cristo. O apóstolo João é informado diretamente que os desta “grande multidão” são compostos dos “que saem da grande tribulação”, e ele os vê em pé, como sobreviventes, perante o trono de Deus e perante o Cordeiro dele, clamando com voz alta: “Vitória ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro!” (Rev. 7:9-15; NEB) Estes se juntarão aos ‘remanescentes da semente’ da mulher em entoar o “cântico novo” a Jeová Deus, pela sua vitória divina. Todos estes sobreviventes na terra são os contra os quais Satanás, o grande dragão, incita os “reis da terra, e os seus exércitos”, com o fim de destruir todos estes apoiadores de Jeová Deus e de seu reino messiânico. Por travarem guerra contra estes, os “reis da terra, e os seus exércitos”, realmente travarão guerra contra Deus e provocarão a ação guerreira da parte de Deus e de seu Rei dos reis.
19. (a) Erguerão estes sobreviventes a mão em violência contra os reis da terra? E de que palavras dos profetas de Deus se lembrarão, para orientar sua conduta? (b) De que modo imitarão os sobreviventes, na terra os israelitas depois da libertação destes no Mar Vermelho?
19 Durante toda a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, estes sobreviventes não pegarão em armas de violência contra os “reis da terra, e os seus exércitos”. Dependerão de Deus, o Todo-poderoso, para a sua proteção, pois, lembram-se das palavras de Deus ao seu povo fiel, numa anterior ocasião de guerra: “A batalha não é vossa, mas de Deus.” (2 Crô. 20:15) Lembram-se também das palavras do profeta Moisés, junto ao Mar Vermelho, na ocasião em que os carros de guerra do Egito se aproximavam para destruir o povo de Moisés: “Mantende-vos firmes e vereis a vitória que o Senhor ganhará para vós hoje.” (Êxo. 14:13, New American Bible) E assim como Moisés e seu povo liberto entoaram um cântico de louvor ao triunfo de Jeová, assim também estes sobreviventes, na terra, da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, entoarão o “cântico novo” de louvor da vitória divina de Jeová Deus, o Todo-poderoso. (Êxo. 15:1-21) Queremos estar entre estes cantores?
Celebração da Vitória
20, 21. (a) Como assumirá a terra um aspecto festivo em celebração da vitória divina? (b) Como se obterá a vitória sobre toda a terra, em cumprimento da ordem de Deus a Adão e Eva?
20 Assim como quando há uma vitória nacional e todo o país assume um aspecto festivo, assim também depois da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, e do encarceramento de Satanás, o grande dragão, e de seus anjos demoníacos no abismo, a terra toda começará a ter um aspecto festivo em celebração da vitória divina. (Rev. 16:14, 16; 20:1-3) A terra, que agora está sendo arruinada pelos seus fomentadores de guerra e seus poluidores, fornecerá então evidência de que um novo Rei governa a terra inteira, a saber, o Rei messiânico de Deus, Jesus Cristo. As testemunhas sobreviventes da vitória divina empenharão imediatamente seus esforços em transformar esta terra num Paraíso, de mar a’ mar e de pólo a pólo. Obter-se-á a vitória sobre toda a terra, em cumprimento triunfante da ordem de Deus ao primeiro homem e à primeira mulher no Jardim do Éden:
21 “Sede fecundos e tornai-vos muitos e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e toda a criatura vivente que se move na terra.” — Gên. 1:28.
22. (a) O que significará esta vitória para a terra no que se refere a beleza e à produção de alimentos? (b) Que garantia de casos reais temos para a vitória de Deus sobre a morte, a favor da humanidade remida?
22 Esta subjugação de toda a terra não só significará que o lar terrestre da humanidade será belo como um jardim, mas também que haverá abundância de alimento para todos os habitantes da terra, não havendo absolutamente nenhuma pobreza. Não só para as testemunhas sobreviventes da vitória de Jeová na guerra do Seu grande dia, no Har-Magedon, mas também para todos os mortos resgatados, que serão ressuscitados das sepulturas e que encherão confortavelmente o Paraíso terrestre de pessoas, o Deus Todo-poderoso poderá fazer de modo literal, bem como espiritual, o que ele prometeu na profecia de Isaías, capítulo vinte e cinco: De “fazer para todos os povos” um banquete de alimentos sustentadores da vida e de ‘realmente tragar a morte para sempre’. (Isa. 25:6-8) Sim, o Deus Todo-poderoso obterá a vitória sobre a morte para toda a humanidade resgatada. Fez isso para seu filho Jesus Cristo, a quem ressuscitou duma morte de mártir, no terceiro dia, no ano histórico de 33 E. C. Fará isto também a favor da verdadeira igreja dos seguidores das pisadas de Cristo, aos quais o Deus Todo-poderoso ressuscita da morte como criaturas humanas, terrestres, para a vida imortal, incorrutível, no céu, como criaturas espirituais.
23. Relacionado com esta ressurreição, a quem atribui o apóstolo Paulo a vitória de se tragar a morte para sempre?
23 A respeito desta ressurreição celeste dos verdadeiros seguidores não hipócritas de Cristo, o apóstolo Paulo escreveu as seguintes palavras aos cristãos que compartilham esta esperança: “Isto que é corrutível tem de revestir-se de incorrução e isto que é mortal tem de revestir-se de imortalidade. Mas, quando isto que é corrutível se revestir de incorrução e isto que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘A morte foi tragada para sempre.’ ‘Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão? O aguilhão que produz a morte é o pecado, mas o poder para o pecado é a Lei. Graças a Deus, porém, pois ele nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” — 1 Cor. 15:53-57.
24, 25. (a) Durante o reinado milenar de Cristo, como obterá Deus ainda outra vitória sobre a morte, e com que oportunidades serão favorecidos os beneficiados por ela? (b) Que espécie de significado tem a vindoura vitória divina de Jeová para a humanidade aflita, e a que nos induzirá tomarmos a peito tal significado?
24 Durante o vindouro reino milenar do Messias Jesus e de sua igreja ou congregação ressuscitada e glorificada, o Deus Todo-poderoso obterá a vitória sobre a morte ainda mais, por ressuscitar os mortos humanos, resgatados, do sono da morte e restaurá-los para as oportunidades duma vida na terra paradísica. A morte que herdamos do primeiro homem transgressor só será tragada para sempre quando a última sepultura da raça humana remida tiver sido esvaziada, e isto se dará pela “ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos 24:15) A obediência dos mortos humanos ressuscitados ao reino messiânico de Deus resultará em felicidade para sempre, na terra aperfeiçoada, sob a soberania universal, justa, de Deus.
25 O caminho para o usufruto de todas estas preciosas bênçãos pela humanidade será preparado pela vindoura vitória divina de Jeová. Deveras, a gloriosa vitória divina tem um significado maravilhoso para a atual humanidade aflita. Que todos nós tomemos a peito seu significado e nos mostremos dignos de colher os benefícios eternos da vitória divina, para o digno louvor de Deus, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
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Insuspeito aos governantes políticos, Satanás, “o grande dragão”, controla-os e leva-os à destruição.
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Os Mortos Voltarão à Vida
Deus Assegura Uma Abundância de Alimentos Para Todos os Habitantes da Terra