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Quanto tempo serei esquecido por Deus?A Sentinela — 1979 | 1.° de setembro
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mais tarde, durante o tempo da revolta de seu filho Absalão. Não importa qual o período que estava envolvido, Davi sofrera provações por tanto tempo, que ele se encontrava num estado muito deprimido, perguntando-se se Jeová se esquecera dele. Sentiu-se induzido a exclamar: “Até quando te esquecerás de mim, ó Jeová? Para sempre? Até quando esconderás de mim a tua face?” (Sal. 13:1) A Davi parecia como se Jeová lhe tivesse escondido a face em desagrado, não intervindo a seu favor. Por isso, perguntou mais: “Até quando devo pôr resistência na minha alma, pesar no meu coração, de dia?” Isto pode significar que ele se perguntou sobre quanto tempo ficaria entregue a buscar seus próprios meios de resistência às situações aflitivas em que se encontrava e quanto tempo seu pesar duraria, dia após dia.
A seguir, o salmista faz a pergunta: “Até quando ficará meu inimigo enaltecido sobre mim?” Aparentemente abandonado por Jeová, perguntava-se sobre quanto tempo seus inimigos teriam superioridade. Acompanhou esta pergunta com a solicitação: “Olha deveras para mim; responde-me, ó Jeová, meu Deus. Faze deveras meus olhos brilhar, para que eu não adormeça na morte, a fim de que meu inimigo não diga: ‘Saí vencedor sobre ele!’ para que os próprios adversários meus não jubilem por se fazer que eu seja abalado.” (Sal. 13:2-4) Sim, Davi queria fervorosamente que o Altíssimo respondesse à sua súplica, viesse em sua ajuda e o animasse, para que seus olhos ‘brilhassem’ ou ‘reluzissem’. Queria continuar vivo, para que seus inimigos não chegassem à conclusão de que realmente haviam triunfado, nem se alegrassem pensando que ele havia cambaleado e caído, sem possibilidade de recuperação.
Embora Davi achasse que havia sido abandonado por Jeová, sua fé permanecia forte. Isto se evidencia nas suas palavras concludentes: “Quanto a mim, confiei na tua benevolência; jubile meu coração na tua salvação. Vou cantar a Jeová, pois lidou comigo de modo recompensador.” (Sal. 13:5, 6) Apesar das dificuldades com que se confrontava, Davi confiava na benevolência ou compaixão ativa de Jeová, e, com esperança e alegria, aguardava ser liberto de suas provações. Lembrava-se de como Jeová havia lidado com ele de modo recompensador no passado e estava decidido a continuar a entoar cânticos de louvor.
Iguais a Davi, nunca nos devemos esquecer das coisas grandiosas que Jeová Deus tem feito por nós. Numa expressão de amor sublime, ele deu seu Filho unigênito. (João 3:16) Desde que chegamos a conhecer o Altíssimo, temos sentido pessoalmente seu cuidado amoroso e sua ajuda em resposta às nossas orações. Daquilo que sabemos sobre os tratos de nosso Criador com os seus servos como um todo e individualmente, podemos confiar em que ele nos fortalecerá na hora da necessidade. Quando passamos por um período especialmente provador, podemos consolar-nos com as palavras inspiradas: “[Lançai] sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” — 1 Ped. 5:7.
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Deus da boa sorte; deus do destinoA Sentinela — 1979 | 1.° de setembro
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Deus da boa sorte; deus do destino
No tempo de Isaías, a adoração destas deidades evidentemente envolvia pôr uma mesa com comida e bebida diante delas. (Isa. 65:11) A tradição árabe identifica o planeta Júpiter com a “[boa] sorte maior” e o planeta Vênus com a “[boa] sorte menor”. Por isso, sugeriu-se que o deus da Boa Sorte (Gad) pode ser identificado com Júpiter e o deus do Destino (Meni) com Vênus. — Tirado de Ajuda ao Entendimento da Bíblia, p. 667, em inglês.
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