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A responsabilidade dos que dão conselhosA Sentinela — 1974 | 15 de fevereiro
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que revelem suspeita de atos imorais ou vis, quando não têm justificativa, poderão causar sérias feridas que poderão levar muito tempo para sarar. (Pro. 12:18) Lembre-se de que a autoridade do ancião para aconselhar deve ser usada para “edificar e não para demolir”. (2 Cor. 13:10) É também sábio não se envolver demais na vida particular das pessoas.
“O coração do justo medita a fim de responder.” (Pro. 15:28) O conselho que envolve a relação da pessoa para com Deus exige tal meditação. Para ser proveitoso, o conselho precisa ser correto’ e isto significa que precisa estar em harmonia com a Palavra de Deus. Quando se responde erroneamente a questões sobre casamento, divórcio, neutralidade cristã e outros assuntos sérios, pode resultar grande dano. Toda a vida da pessoa pode ser afetada adversamente. Não é a sabedoria ou a filosofia humanas, mas a sabedoria provinda dos mais elevados Conselheiros, Jeová Deus e Cristo Jesus, que é sólida, duradoura e eternamente proveitosa. — 1 Cor. 2:4, 5; Sal 33:11; Pro. 21:30; Isa. 9:6.
Nunca duvide do seguinte: Não há situação na vida para a qual a Palavra de Deus, a Bíblia, não tenha princípios para orientar e habilitar o cristão a estar “plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra”. (2 Tim. 3:16, 17) Portanto, nunca há motivo justo para se estribar na própria sabedoria ao dar conselho. (Pro. 3:5-7) Em vez de se desviar do assunto por causa de idéias ou teorias pessoais, mantenha-se “no meio da senda” por ficar bem dentro dos limites do conselho bíblico. (Pro. 8:20) A oração humilde a Deus deve ser o recurso constante daquele que procura aconselhar em sabedoria. — Tia. 1:5; 1 Reis 3:7-12.
Os conselheiros cristãos que se mostram submissos ao conselho da Palavra de Deus serão verdadeira bênção para seus irmãos. Mais do que isso, serão prezados pelos grandes Reis, Jeová Deus e seu Filho Cristo Jesus. — Pro. 27:9; 14:35; 16:13.
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“Escolhi o caminho da fidelidade”A Sentinela — 1974 | 15 de fevereiro
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“Escolhi o caminho da fidelidade”
Conforme narrado por Paul Wrobel
EM AGOSTO de 1914, o mundo foi abalado pela notícia da mobilização para a guerra. Nós morávamos na fronteira alemã, na província da Prússia Oriental. Nós seis filhos tínhamos passado tempos pacíficos com os nossos pais, mas quando meu irmão mais velho foi convocado para a guerra, minha mãe chorou amargamente. Tentei consolá-la, mas ela disse: “Entramos agora em tempos terríveis.”
Visto que, na ocasião, tinha apenas quinze anos de idade, perguntei-me como mamãe podia saber que nos aguardavam tempos de tribulação. Acontece que mamãe baseava seus pontos de vista na
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