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A bênção de Jeová enriqueceA Sentinela — 1986 | 15 de junho
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algum dinheiro é necessário para uma vida normal. (Eclesiastes 5:3; 7:12) Mas, reconhecem também que Jesus falou a verdade — os ricos enfrentam, espiritualmente falando, muitos obstáculos, desafios e perigos. Um desafio difícil é que os ‘ricos no atual sistema de coisas não sejam soberbos e não baseiem a sua esperança nas riquezas incertas, mas em Deus’. — 1 Timóteo 6:17.
21. Qual é a recompensa dos que buscam riquezas espirituais?
21 Infelizmente, aquele jovem governante que falou com Jesus deixou de encarar esse desafio. Outros, semelhantes a ele, serviram a Deus por algum tempo, mas, depois, sofreram aflições e fracasso espiritual relacionados com a sua riqueza. Em contraste, há os milhões de cristãos leais que continuam a provar que “a bênção de Jeová — esta é o que enriquece, e ele não lhe acrescenta dor alguma”. (Provérbios 10:22) A vida deles tem significado; eles têm alvos valiosos e um senso de realização. As suas boas obras terão efeitos duradouros, dando-lhes intensa alegria agora e no futuro. Esforcemo-nos todos para sermos ricos nesse sentido. — Filipenses 4:1; 1 Tessalonicenses 2:19, 20.
Reflexões a Considerar
◻ A que tipo de riquezas se refere Provérbios 10:22?
◻ Qual era o ponto em questão no comentário de Jesus sobre o rico e o camelo?
◻ Por que em muitos casos a vida é mais difícil para os ricos?
◻ Como nos podemos esforçar para ser ricos à maneira de Deus?
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Os Evangelhos — fato ou ficção?A Sentinela — 1986 | 15 de junho
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Os Evangelhos — fato ou ficção?
OS CHAMADOS altos críticos há muito têm atacado de muitos lados os relatos evangélicos da vida de Jesus: Afirmam que tais relatos estão repletos de contradições e foram escritos muito depois dos acontecimentos para serem história válida. Rejeitam os elementos milagrosos como meras invenções.
O historiador Will Durant, em seu livro César e Cristo (em inglês), empenhou-se em examinar os relatos evangélicos dum ponto de vista puramente objetivo — como documentos históricos. Admitindo haver aparentes contradições e problemas nos relatos evangélicos, não obstante concluiu: “As contradições são de minúcia [pormenores triviais], não de essência; nos pontos essenciais os evangelhos sinópticos concordam notavelmente bem, e formam uma imagem coerente de Cristo.”
Mas, que dizer das afirmações dos altos críticos de que os Evangelhos não satisfazem o critério da história real? Durant prosseguiu: “No entusiasmo de suas descobertas, a Alta Crítica tem aplicado ao Novo Testamento testes de autenticidade tão severos que por meio deles uma centena de antigas pessoas ilustres — e.g., Hamurábi, Davi, Sócrates — virariam lendas. Apesar dos preconceitos e das predisposições teológicas dos evangelistas, eles registram muitos incidentes que meros inventores teriam ocultado — a competição dos apóstolos em busca de posições elevadas no Reino, sua fuga após a prisão de Jesus, a negação de Pedro . . . Ninguém que lê essas cenas pode duvidar da realidade do personagem por trás delas.”
O historiador Durant concluiu: “Terem alguns homens simples de uma só geração inventado personalidade tão vigorosa e atraente, ética tão sublime e visão tão inspiradora de fraternidade humana seria um milagre muito mais incrível do que qualquer milagre registrado nos Evangelhos. Após dois séculos de Alta Crítica, os perfis da vida, do caráter e do ensino de Cristo permanecem razoavelmente claros e constituem o aspecto mais fascinante da história do homem ocidental.”
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