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O que significa este provérbio?A Sentinela — 1977 | 15 de junho
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necessários para se obter sabedoria. Todos possuem, em certo sentido, o “preço” para adquirir sabedoria, porque Deus a dá generosamente a todos. “Ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.” (Mat. 5:45) O “preço” não é dinheiro, mas as coisas que Deus tem dado ou apresentado a todos — a mente com que pensar, sentidos para absorver informações e acesso à verdadeira sabedoria. A pessoa pode olhar basicamente para a criação, para as coisas criadas, que tornam conhecidas as qualidades invisíveis de Deus. (Rom. 1:18-20) Talvez tenha também bons pais ou verdadeiros amigos, ou outros, que lhe trazem à atenção a sabedoria da parte de Deus.
Mas o estúpido não tem coração para obter entendimento. Sua mente fixa-se nos seus próprios assuntos, nas coisas que realmente não são vitais. Provérbios 17:24, com significado similar, diz: “A sabedoria está diante da face do entendido, mas os olhos do estúpido estão na extremidade da terra.” A mente do estúpido vagueia a esmo de uma coisa para outra e se interessa nas coisas menos importantes. De modo que o “preço” — os meios, a capacidade e as oportunidades que ele tem, que às vezes podem ser maiores do que para aquele que ‘tem coração’ — é desperdiçado e lançado fora.
OS JUSTOS VIVEM APENAS PELA BENIGNIDADE IMERECIDA DE DEUS
Provérbios 11:31 diz: “Eis o justo — na terra será compensado. Quanto mais o iníquo e o pecador!”
A expressão “eis” traz à atenção uma verdade importante, que é preciso considerar. Conforme disse Salomão, em Eclesiastes 7:20: “Não há nenhum homem justo na terra, que continue fazendo o bem e que não peque.” Ninguém, em si mesmo, é merecedor, mas a benignidade imerecida de Deus é para os que sinceramente o servem. (1 Ped. 3:12) O justo, portanto, esforça-se em fazer o que é direito, mas às vezes tropeça, e então se aplica o princípio de que aquilo “que o homem semear, isso também ceifará”. (Gál. 6:7) O justo receberá a “recompensa” pelos seus erros, na forma de disciplina, que o ajudará a reajustar-se, a fim de continuar na estrada da vida. Visto que este recebimento duma “recompensa” por erros não intencionais se aplica ao justo, o iníquo que deliberadamente escolher o mau caminho e que não se arrepende, nem faz esforço de se desviar para o caminho da justiça, certamente merece punição mais severa e será ‘recompensado’ pela sua maldade. A tradução da Versão dos Setenta grega verte este provérbio do seguinte modo: “Se o justo mal está sendo salvo, onde é que aparecerão o ímpio e o pecador?” O apóstolo Pedro evidentemente citou a Versão dos Setenta em 1 Pedro 4:17, 18. Pedro está falando ali sobre o julgamento de Deus como principiando com a casa de Deus, e ele diz: “Ora, se primeiro começa conosco, qual será o fim daqueles que não são obedientes às boas novas de Deus?’ E, se o justo está sendo salvo com dificuldade, onde aparecerá o ímpio e o pecador?”
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‘Quando a terra foi dividida’A Sentinela — 1977 | 15 de junho
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‘Quando a terra foi dividida’
◆ A Bíblia relata: “A Éber nasceram dois filhos. O nome de um foi Pelegue, porque nos seus dias foi dividida a terra.” (Gên. 10:25) Esta divisão, tanto quanto se pode saber da Bíblia, refere-se a quando Jeová Deus confundiu a língua dos construtores de Babel e os espalhou. (Gên. 11:1, 7) O nome Pelegue significa “divisão”. Deve-se notar, porém, que a divisão não ocorreu quando ele nasceu, mas “nos seus dias”. Portanto, se ele, ao nascer, recebeu o nome de Pelegue, este nome era profético da grande divisão que ocorreu durante a sua vida.
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