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A Expo-70 do Japão — algumas impressõesDespertai! — 1970 | 22 de novembro
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aparentemente a “descoberta” do Canadá para o futuro. Pode isto ser harmonia? Será progresso?
Olhando Para o Futuro
Queremos ver mais das mostras japonesas, mas longas filas de espera nos desanimam. No entanto, passamos pelos bambuzais para o da Matsushita Electric, que vendeu 1.300.000 televisões em cor no ano passado. Esta mostra destaca uma Cápsula do Tempo, de metal, ‘contendo um registro completo dos nossos tempos, que deverá ser enterrada a quinze metros de profundidade no Castelo de Osaka, depois do término da Expo-70. A cápsula deverá conter itens de roupas, utensílios domésticos, um rolo da história e fitas de ruídos — até o relinchar dum cavalo e o rosnar dum porco. Não deverá ser aberto senão depois de 5.000 anos. É uma idéia nova, mas será que a Cápsula do Tempo será de algum interesse daqui a 5.000 anos?
O salão das empresas do Grupo Fuji se parece a enorme carroça com coberta de cor laranja. Sua ampla tela de cinema parece exibir as desarmonias da vida humana desde a concepção até o túmulo — suas contradições, suas divisões raciais e nacionais, suas crueldades e frustrações. Faz-nos perguntar: Onde na terra, entre a humanidade, há esperança de progresso e harmonia? Outros também sentiram fortes impressões, pois ouvimos um estudante japonês que passava comentar: “Progresso e harmonia — exatamente o contrário!”
Em dois dias vemos apenas uma parte interessante e que faz pensar da Área de Exposição principal, mas nos deleitamos nos pacíficos arredores do jardim japonês.
A Expo-70 é tremendo espetáculo. É enorme. É informativa e educacional, ao mostrar os povos da humanidade e seu ambiente e suas atividades. Sublinha a clamorosa necessidade de progresso e harmonia. Mas, pode traçar o mapa da estrada para alcançá-los? Esta é uma tarefa colossal demais, até mesmo para um colosso como a Expo-70 do Japão.
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A melhor conquistaDespertai! — 1970 | 22 de novembro
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A melhor conquista
◆ “Melhor é o vagaroso em irar-se do que o homem poderoso, e aquele que controla seu espírito, do que aquele que captura uma cidade.” (Pro. 16:32) A veracidade deste provérbio bíblico tem sido ilustrada vez após vez através da história. Houve muitos regentes que conquistaram nações, mas que eram escravos de suas próprias paixões ou temperamento. Alexandre Magno foi um de tais indivíduos. Embora conquistasse impérios, era escravo de uma ira incontrolável. Certa vez, num acesso de ira, matou seu melhor amigo, aquele que professava amar mais do que a todos os outros.
A sabedoria por trás deste provérbio é tão evidente de per si que muitas nações formaram outros similares. Um deles reza: “Antes é herói aquele que conquistou a si mesmo do que aquele que tomou a cidade mais fortificada.”
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As aves os possuíam primeiroDespertai! — 1970 | 22 de novembro
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As aves os possuíam primeiro
● O snorquel (tubo respirador) e o periscópio não são de jeito nenhum invenções modernas do homem. Certa ave, feita pelo Criador, os possuía primeiro. Quando o mergulhão caçador, uma ave aquática norte-americana, suspeita que o perigo está à espreita, mergulha sob a superfície da água, nadando para longe, para uma área mais segura, e, então, estica a ponta de seu bico para fora da água, à moda de snorquel, em busca de ar. Por fim, quando se decide a verificar se o perigo já passou, ele eleva a cabeça, como um periscópio, apenas o suficiente para que um dos olhos observe a situação.
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