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O livro de Provérbios — sabedoria abundante em poucas palavrasA Sentinela — 1980 | 15 de agosto
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fortunas imensas podem ser perdidas rapidamente por serem manejadas deficientemente ou por circunstâncias imprevistas, as Escrituras admoestam as pessoas a dirigir seus esforços na direção de alguma coisa mais segura do que a busca das riquezas. Observe atentamente este conselho:
“Devias conhecer positivamente a aparência do teu rebanho. Fixa teu coração nas tuas greis; porque o tesouro não ficará por tempo indefinido, nem o diadema por todas as gerações. Desapareceu o capim verde e apareceu a relva nova, e ajuntou-se a vegetação dos montes. Os carneirinhos são para a tua vestimenta e os cabritos são o preço do campo. E há suficiência de leite de cabra para teu alimento, para alimento dos da tua casa, e os meios de vida para as tuas moças.” — Pro. 27:23-27.
Nem as riquezas materiais (“tesouro”), nem uma posição de destaque (“diadema”) garantem segurança real. Tempo, esforço e dinheiro investidos em negócios amiúde se perdem devido ao fracasso de empreendimentos arriscados. Acontecimentos inesperados podem causar o desaparecimento súbito tanto da riqueza como da posição respeitável. Por outro lado, esforços empregados na criação de animais domésticos não resultam em decréscimos, mas geralmente resultam em acréscimos para o proprietário. Deus provê “vegetação” abundante para alimentar os animais domésticos. Através da história humana os cuidados diligentes na criação de animais têm provado ser, de maneira constante, mais seguros como meio de se obter alimento, roupa e rendimentos do que as riquezas ou a proeminência. Daí, o sábio conselho: “Devias conhecer positivamente a aparência do teu rebanho.” O princípio nestas palavras pode ser aplicado hoje ao trabalho diligente em qualquer campo de trabalho seguro.
O livro de Provérbios, embora escrito há milhares de anos, contém orientação incomparável para as pessoas que vivem hoje. Leia estas palavras inspiradas regularmente. Medite nas suas lições. Embora cada provérbio tenha apenas algumas palavras, sua sabedoria abundante pode fazer a sua vida perdurar de maneira segura e feliz.
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O que era “um vaso de alabastro”?A Sentinela — 1980 | 15 de agosto
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O que era “um vaso de alabastro”?
Jesus Cristo foi ungido em duas ocasiões com óleo perfumado. Uma vez aconteceu na casa de certo fariseu, na Galiléia (Luc. 7:37, 38), e outra vez no lar de Simão, o leproso, em Betânia. (Mat. 26:6, 7; Mar. 14:3) Em cada caso, o óleo caro foi derramado dum vaso de alabastro.
Esses pequenos vasos de perfume em forma de frascos eram originalmente feitos duma pedra encontrada perto de Alabastron, no Egito. A própria pedra é uma forma de carbonato de cálcio (não devendo ser confundido com o alabastro moderno, sulfato de cálcio hidratado). Usualmente, o alabastro original é branco, mas às vezes contém traços de outras cores, visto que é uma formação de estalagmite.
Apresenta-se aqui um antigo frasco helenístico de alabastro, do Egito. As mulheres que ungiram Jesus nessas ocasiões mencionadas tinham cada uma “um vaso de alabastro” com um caro óleo perfumado. Esses vasos podem ter sido bem similares ao acima, que leva a inscrição “cinamomo” (canela).
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