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Fonte De JacóAjuda ao Entendimento da Bíblia
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de Jacó é um poço profundo cujo nível de água jamais atinge a superfície. As medições feitas no século passado indicam que a profundidade do poço é de cerca de 23 m. Tem aproximadamente 2,5 m de largura, embora se estreite no alto. A circunstância de que esse poço fica geralmente seco, de cerca de fins de maio até as chuvas outonais (hem. norte), deu origem ao conceito de que sua água se deriva da chuva e da infiltração de água. Mas outros crêem que o poço também seja alimentado por uma fonte, e, assim, também podia ser chamado de “fonte”.
A Bíblia não declara de forma direta que Jacó escavou tal poço. No entanto, indica realmente que Jacó possuía terras nestas proximidades. (Gên. 33:18-20; Jos. 24:32; João 4:5) E a mulher samaritana disse a Jesus que “Jacó . . . nos deu o poço e . . . bebeu dele junto com os seus filhos e seu gado”. (João 4:12) Assim, Jacó provavelmente o escavou ou o mandou escavar, talvez a fim de prover água para sua grande casa e numeroso rebanho, desta forma evitando dificuldades com seus vizinhos, que sem dúvida já possuíam as outras fontes de água da região. Ou talvez tivesse precisado de uma reserva de água melhor e mais permanente, quando os outros poços da área se secaram.
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Fonte, Porta DaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FONTE, PORTA DA
Veja PORTA, PORTÃO.
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FormigaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FORMIGA
[Heb., nemaláh. Um inseto pequeno, porém extremamente numeroso e difundido, que vive em colônias, e se destaca na Bíblia pela laboriosidade e pela sabedoria instintiva. (Pro. 6:6-8; 30:24, 25) Calcula-se que haja cerca de 15.000 variedades de formigas, tais insetos sendo encontrados em todas as partes da terra, com exceção das regiões polares.
“UM POVO”
As formigas são chamadas de “um povo” [Heb., ‘am] em Provérbios, assim como Joel se referiu aos gafanhotos como “uma nação” (Joel 1:6), e esta expressão é muito apropriada para tais criaturinhas. Ao passo que algumas colônias de formigas talvez contenham apenas algumas dezenas de formigas, outras possuem enorme população, que atinge centenas de milhares. Embora, em geral, sejam de tamanho moderado, um ninho ou área cheia de túneis poderá aumentar até que atinja cerca de meio hectare. Dentro de cada colônia, há três castas básicas: a “rainha” ou “rainhas”, os machos, e as operárias (fêmeas não desenvolvidas sexualmente). Todavia, como declara o provérbio, a formiga ‘não tem comandante, nem oficial ou governante’. A “rainha” não é tal num sentido governamental, e, mais apropriadamente, pode ser chamada de “formiga-mãe”, pois sua função essencial é pôr ovos. Ao passo que a formiga “rainha” poderá chegar a viver até quinze anos, os machos só vivem o bastante para a fecundação, e então morrem. As operárias, cuja vida pode atingir seis anos, têm vários deveres a cumprir, tais como o de procurar e juntar alimento para a colônia, alimentar a “rainha”, atuando como amas-secas das larvas, limpar o ninho ou cavar novas câmaras ou panelas, conforme haja necessidade de expansão, e defender o ninho. As operárias podem ter tamanhos e proporções diferentes, até numa mesma colônia, as maiores, em alguns casos, atuando quais “soldados”, na eventualidade duma invasão do ninho. Sem embargo, apesar da divisão relativamente precisa de trabalho (que, em algumas colônias, é organizado segundo a idade das operárias e, em outras, conforme o seu tamanho), e a organização social relativamente complexa existente, não há nenhum sinal de qualquer “oficial” superior ou capataz.
SABEDORIA INSTINTIVA
A ‘sabedoria’ das formigas não é produto do raciocínio inteligente, mas resulta dos instintos de que foram dotadas pelo seu Criador. Assim, tem-se demonstrado que uma formiga que chega a uma trilha odorífera (feita por outra formiga) que acidentalmente se transforme num círculo, poderá continuar andando em círculos até morrer de exaustão. As diferentes variedades de formigas demonstram sua ‘sabedoria instintiva’ de vários modos. Ao passo que muitas constroem ninhos na terra, algumas formigas (as “sarassarás”) cavam túneis e câmaras na madeira. Outras constroem ninhos de folhas nas árvores, as formigas operárias, com efeito, “costurando” as folhas por pegarem larvas de formigas em suas mandíbulas e as transportarem de um lado para outro, de modo que o fio de seda produzido pelas larvas (seda esta que as formigas adultas não conseguem produzir) une as bordas das folhas. Ainda outras constroem ninhos de “cartuchos”, uma mistura de fibras de madeira e saliva, adicionando-se, às vezes, um pouco de areia.
Pensava-se outrora que todas as formigas fossem basicamente carnívoras, vivendo de outros insetos e de pequenas criaturas, e que não ‘estocavam’ alimento para os meses de inverno, por permanecerem num estado de letargia nessa estação; por isso, alguns peritos questionaram a referência bíblica à formiga como ‘preparando seu alimento e recolhendo seus suprimentos na colheita’. (Pro. 6:8) Sabe- se agora, porém, que certas formigas, que vivem em regiões áridas, alimentam-se quase que inteiramente de sementes. A formiga-negra (Atta barbara) e uma formiga-castanha (Atta structor) são duas das variedades mais comuns encontradas na Palestina, e são comedoras de sementes que estocam uma grande reserva de cereal, no verão setentrional, e o utilizam nas estações, inclusive no inverno, quando se torna difícil obterem alimento.
A ‘sabedoria instintiva’ de outras formigas é também notável nos meios de obterem alimento. Muitos tipos obtêm parte de seu alimento de afídeos (ou pulgões) e cochonilhas que, quando acariciados (ou “ordenhados”) pelas formigas, exsudam de seus abdomes um fluido
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