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Carta da FilialNosso Ministério do Reino — 1980 | setembro
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Carta da Filial
Prezados Publicadores do Reino:
Quando lerem esta carta, Betel já estará de mudança! Seguindo o nosso programa, a mudança começou em meados de agosto e continuará até o fim de setembro, de modo que estamos com muita atividade. Mas queremos partilhar com os irmãos a nossa alegria de estarmos no nosso novo lar.
Em primeiro lugar, desejamos expressar nossos agradecimentos pela maneira em que colaboraram no projeto e demonstraram sua determinação de continuar colaborando na obra de encadernação de livros que será iniciada na nova gráfica. Sem dúvida, todos ficaram emocionados ao escutarem as experiências neste respeito relatadas na Assembléia de Distrito “Amor Divino”. Queremos resumir algumas destas experiências.
Por exemplo, não foi emocionante saber como algumas crianças de famílias teocráticas trouxeram a Betel seus cofrinhos com suas contribuições para esta obra? Houve, também, o caso da esposa dum ancião que fazia geléia em casa para vender, enviando o lucro como donativo. Um superintendente viajante e sua esposa enviaram à Sociedade a diferença entre a taxa de pioneiro e a de público dos livros colocados em maio. Uma congregação, cujo Salão do Reino foi construído há dez anos com a ajuda dum empréstimo, decidiu estabelecer um aluguel simbólico e enviá-lo mensalmente como contribuição. Alguns pioneiros especiais e membros da família de Betel contribuíram suas mesadas para o mesmo fim. Uma família de lavradores doou certa porcentagem do valor da sua colheita de soja, e a carta que o acompanhava comentava: “Li e reli a carta (da Sociedade) e devo dizer que os irmãos no Brasil podem e devem desempenhar um grande papel neste sentido (de contribuir).”
Várias outras cartas foram recebidas no nosso escritório, de irmãos individuais e de congregações, declarando seu desejo e determinação de continuar apoiando plenamente a obra do Reino nos meses à frente,
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Somos “Pescadores de homens”?Nosso Ministério do Reino — 1980 | setembro
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Somos “Pescadores de homens”?
1 Forme um quadro mental dum grupo de pescadores nos dias de Jesus e dos apóstolos ao retornar à praia, depois de uma pescaria que durou a noite inteira. Eles haviam trabalhado arduamente abaixando suas redes e recolhendo a pesca. Remar o barco, muitas vezes contra o vento, era duro e cansativo. Mas o seu trabalho em equipe produziu frutos. Havia uma boa pesca e as pessoas misturavam-se com estes homens trabalhadores no embarcadouro. Havia agora peixe para vender nos mercados. Era uma ocasião emocionante e recompensadora. Em pouco tempo, estes homens estavam prontos para retornar ao lar e dormir. Mas voltariam em busca duma nova pesca.
2 Diversos dos apóstolos de Jesus, talvez sete deles, eram pescadores profissionais. Quatro deles, Pedro, André, Tiago e João trabalhavam juntos como sócios. (Mat. 4:18, 21) Trabalhavam bem como turma e dependiam muito um do outro. Tinham de ser assim, para serem bem-sucedidos no seu trabalho. Não é de admirar que Jesus escolhesse pessoas assim para serem “pescadores de homens”. Trabalhamos nós, hoje, assim como “escravos” para Jeová? Convém perguntarmos a nós mesmos se também estamos qualificados para ser “pescadores de homens” sob a direção do Senhor.
3 Embora o serviço de pastoreio recaia primariamente sobre poucos, todos os seguidores de Cristo devem ser “pescadores de homens”. (Mat. 4:19) Como? Por se empenharem na obra de pregação e procurarem os merecedores, para participarem na obra de separação, que é supervisionada por Jeová. Neste respeito, poderíamos perguntar a nós mesmos se estamos preparados a pescar homens com tanta eficiência quanta poderíamos. Cooperamos com o nosso grupo de estudo de livro, ajudando outros a pescar bem, ou então deixamos que outros, que são pescadores peritos, nos ajudem na nossa obra de ensino e de fazer discípulos, para que possamos fazer uma “pesca”? Se precisamos de ajuda na nossa pesca, ela está prontamente disponível entre nossos companheiros de pescaria.
4 Naturalmente, há alguns territórios em que a “pesca” é muito boa, e usualmente os trabalhamos mais vezes em nosso testemunho. Por outro lado, todo o nosso território deve ser trabalhado pelo menos uma vez por ano. E quer haja “pesca” instantânea, quer não, temos a responsabilidade de continuar a abaixar as redes em todas as águas. (Luc. 5:1-11) Assim como o pescador bem sucedido continua otimista e tem verdadeira satisfação com o seu trabalho, assim nós tampouco devemos ficar facilmente desanimados, mas devemos procurar oportunidades para ‘pescar homens’.
5 Por falarmos sobre oportunidades, pense nos que ultimamente têm assistido a uma reunião ou a uma assembléia. Muitos dos que vieram já tiveram contato anterior conosco e sabem algo sobre a verdade e a organização de Jeová. Mas, o que podemos fazer para ajudá-los a crescerem espiritualmente?
6 Uma coisa que podemos fazer é visitar tais pessoas sem demora, para mostrar que estamos interessados nelas e que queremos ajudá-las de modo espiritual. Anime-as a continuarem a assistir às reuniões na sua companhia. Se ainda não tiverem um estudo bíblico, poderá iniciar um com elas? Queremos ajudar agora a estas pessoas e fazê-las compreender o valor da associação com o povo de Jeová.
7 Daí, durante outubro, pedimos que os anciãos e os servos ministeriais falem com você para saber a quantos pôde ajudar pessoalmente a vir às reuniões ou por dirigir um estudo para elas. Se não tiver sido bem sucedido, esperamos que a visita dum ancião, talvez de seu dirigente de estudo de livro, ou dum servo ministerial, assegure a estes novos que estamos realmente interessados na sua espiritualidade. Como discípulos de Cristo, temos de provar que realmente amamos uns aos outros e os estranhos. — João 13:35.
8 Convém lembrar que o Encarregado de toda a “pesca”, hoje, sabe muito bem quanto trabalho árduo está envolvido na pesca. Ele nos elogia e recompensa constantemente pela nossa participação na obra da pesca. Se cada um de nós fizer o que ele ou ela puder para reservar regularmente tempo para a pesca, e cuidar de cada “mordida” na isca, certamente poderemos recorrer a Jeová em busca de sua orientação e bênção sobre os nossos esforços.
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Jovem, afaste a calamidade! — Ecl. 11:10Nosso Ministério do Reino — 1980 | setembro
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Jovem, afaste a calamidade! — Ecl. 11:10
1 O que faz com que alguém seja feliz e se sinta realizado? Ora, naturalmente é agradar ao nosso Pai celestial! Para o jovem não há ocasião melhor de pensar seriamente no seu Criador do que agora, no primor da mocidade. Por quê? Leia o que Salomão disse em Eclesiastes 11:10 e 12:1. Verá que a capacidade para fazer alguma coisa diminui durante os “dias calamitosos” da velhice.
2 “Mas o que Jeová requer de mim?” você talvez pergunte. Alguns jovens acham que Deus adota um conceito rígido, duro e talvez até negativo para com os interesses e entusiasmos juvenis. Talvez achem que, servir a Deus lhes impede que se divirtam. Mas, será que isso realmente é verdade? É óbvio que não, especialmente quando consideramos textos tais como Eclesiastes 11:9, Provérbios 27:11 e Salmo 103:5. Não obstante, você precisa lembrar-se de que todos temos responsabilidade perante Jeová por nossas ações. Embora Jeová nos permita liberdade de escolha, ele não nos protegerá contra a frustração e as conseqüências amargas dum proceder errado. Se você brincar com fogo, vai ficar queimado. (Veja Provérbios 6:27, 28.) No entanto, por evitar um modo de vida temerário, devasso ou até mesmo egoísta, poderá evitar toda espécie de problemas.
3 Conhece alguém de sua própria idade que está envolvido no crime, na imoralidade ou na violência? Será que ele é feliz? Acha que agrada a Jeová? Em contraste, não é evidente que os jovens que fazem a vontade de Jeová levam uma vida mais segura e mais feliz? Talvez responda: “Sim, mas isso é mais fácil de dizer do que de fazer.” É verdade, porém, muitos ‘afastam a calamidade’ com
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