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Quando a recreação não recreiaDespertai! — 1980 | 22 de fevereiro
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área. O escritor Guy Mountfort explica:
“Pantanais biologicamente valiosos são secados, as correntes são desviadas, os contornos irregulares são nitidamente nivelados, e é destruída ou substituída a vegetação natural por espécies importadas mais decorativas. Logo o local se parece precisamente como qualquer outro recanto feito pelo homem — moderno, funcionalmente eficaz, artificialmente alegre, sem encanto nem alma. Embora certos empregos locais sejam gerados, a mão-de-obra do especialista transitório é usualmente importada e grande parte do lucro vai, ou para investidores estrangeiros, ou para outras regiões do país.”
Muitos veranistas não acham nada de mal em deformar o cenário natural. Segundo Mountfort, nas ilhas Galápagos, “centenas de inscrições, algumas delas em letras de 30 centímetros de altura, desfiguraram completamente muitas rochas e penhascos”. Acrescente-se a isto os maus efeitos da descuidada poluição do ar e da água, dirigir sob a influência de substâncias embriagantes, e outras evidências de negligência por parte dos que buscam o prazer, e o resultado é deveras lamentável.
Como podem as pessoas evitar chegar a extremos prejudiciais na busca do prazer? O próximo artigo proverá algumas orientações úteis.
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Poderá obter verdadeiro prazer na vidaDespertai! — 1980 | 22 de fevereiro
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Poderá obter verdadeiro prazer na vida
TODOS desejam obter deleite na vida. As pessoas amiúde tentam satisfazer tal desejo por meio de várias formas de recreação, nas horas de lazer. Não se pode negar que a recreação pode trazer benefícios, tanto mentais como físicos.
No entanto, salários maiores e mais tempo de lazer disponível, nos anos recentes, levaram muitos a uma conclusão interessante. Aprenderam pela experiência que ‘levar uma boa vida’ nem soluciona os problemas nem traz felicidade duradoura.
Como, então, podem as pessoas obter verdadeiro prazer na vida? Será proveitoso considerar uma experiência feita pelo Rei Salomão, que investigou cuidadosamente as razões pelas quais a maioria das pessoas deixavam de alcançar verdadeira felicidade. Sob inspiração de Deus, Salomão escreveu suas experiências e conclusões no livro de Eclesiastes. Quanto a buscar a felicidade por procurar prazeres, ele escreve:
“Perscrutei com o meu coração, animando minha carne até mesmo com vinho, ao passo que eu conduzia meu coração com sabedoria, sim, para apoderar-me da estultícia, até que eu pudesse ver o que havia de bom para os filhos da humanidade naquilo que faziam debaixo dos céus, pelo número dos dias da sua vida. Empenhei-me em trabalhos maiores. Construí para mim casas; plantei para mim vinhedos. Fiz para mim jardins e parques, e plantei neles toda sorte de árvores frutíferas. Fiz para mim reservatórios de água para irrigar com eles a floresta em que crescem árvores. Adquiri servos e servas, e vim a ter filhos dos da casa. Vim a ter também gado, gado vacum e rebanhos em grande quantidade, mais do que todos os que vieram a estar antes de mim em Jerusalém. Acumulei também para mim prata e ouro, bem como propriedade peculiar de reis e de distritos jurisdicionais. Constitui para mim cantores e cantoras, bem como as delícias dos filhos da humanidade, uma dama, sim, damas. E tornei-me maior e aumentei mais do que qualquer outro que veio a estar antes de mim em Jerusalém. Além disso, minha própria sabedoria permaneceu minha. E tudo o que os meus olhos pediram, eu não retive deles. Não neguei ao meu coração nenhuma espécie de alegria, pois meu coração se alegrava por causa de todo o meu trabalho árduo, e isto veio a ser meu quinhão de todo o meu trabalho árduo.” — Ecl. 2:3-10.
O escritor bíblico investigou cuidadosamente a sensação de euforia advinda da ingestão de bebidas alcoólicas e que é também procurada hoje através da toxicomania. Ele acumulou grandes riquezas e cercou-se de beleza paradísica. Explorou todo tipo de prazer descontraído, inclusive o
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