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É encorajador como cristão?A Sentinela — 1972 | 1.° de janeiro
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o induzirá a acatar o conselho: “Persisti em consolar-vos uns aos outros e em edificar-vos uns aos outros.” — 1 Tes. 5:11.
E qual é sua recompensa por ser encorajador? Sentir-se-á também encorajado, pois é veraz o provérbio: “Aquele que rega liberalmente os outros [com encorajamento] também será regado liberalmente [com ele].” — Pro. 11:25.
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Monotonia e futilidade ou estabilidade?A Sentinela — 1972 | 1.° de janeiro
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Monotonia e futilidade ou estabilidade?
HÁ MUITO tempo, o Rei Salomão, grande observador da natureza e dotado de sabedoria incomum da parte de Deus, escreveu:
“O sol raiou e o sol se pôs, e vem ofegante ao seu lugar onde vai raiar. O vento vai para o sul e faz o giro para o norte. Gira e gira continuamente em volta, e o vento retorna logo aos seus giros. Todas as torrentes hibernais correm para o mar, contudo, o próprio mar não está cheio. Ao lugar de onde correm as torrentes hibernais, para lá elas voltam a fim de sair correndo. Todas as coisas são fatigantes; ninguém pode falar disso. O olho não se farta de ver, nem o ouvido se enche de ouvir.” — Ecl. 1:5-8.
O olho e o ouvido se vêem constantemente confrontados com esta procissão incansável de acontecimentos repetidos, e, visto que a vida do homem imperfeito é tão curta, talvez pareça que tudo isso é monotonia e acabe em vaidade. Mas, conforme Salomão passou a mostrar, a verdadeira causa da frustração é a situação que o homem criou para si mesmo, procurando muitas coisas de que realmente não precisa. Salomão provou isso para si mesmo, pela experiência, acumulando riquezas, casas, jardins, servos e até mesmo cantores para entretê-lo. Mas, conforme descobriu, era “um esforço para alcançar o vento”. — Ecl. 2:3-23.
Uma ilustração disso, nos tempos modernos, vemos no afastamento do homem da vida natural, nesta era industrial, e no desenvolvimento de uma artificial sociedade tecnológica, que em muitos casos criou uma vida de estafa e de monotonia. Como?
Embora uma vida de pura pobreza seja obviamente indesejável e resulte em estafa, a prosperidade da era industrial tampouco tem sido sem a sua estafa. A produção em massa prende muitas pessoas a empregos nos quais repetem uma pequena operação centenas de vezes por dia, sem qualquer melhora da condição mental ou espiritual do operário. E no mundo comercial, a pressão constante de obter maiores lucros cria uma rotina enfadonha que esgota os homens.
A futilidade desta espécie de vida, com toda a sua repetição rotineira, sua brevidade e seu vácuo, faz com que muitos se perguntem: Será que a vida é só isso? É isso o que Deus proveu para a humanidade? Não, e a consideração dos
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