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NaçõesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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pareceram por completo, devido à fraqueza, à doença e à guerra; outras vieram à existência por meio de novas emigrações e aumentos populacionais. Às vezes, o espírito de nacionalismo se tornava fortíssimo entre certos grupos, e isto, junto com grandes feitos militares, forneceu a homens ambiciosos o empuxo necessário para construírem impérios mundiais, às custas das nações mais fracas.
UM PAI DE NAÇÕES
Deus mandou a Abraão que partisse de Ur e se mudasse para uma terra que Ele lhe mostraria, pois, como Ele disse: “Farei de ti uma grande nação.” (Gên. 12:1-4) Mais tarde, Deus ampliou sua promessa, dizendo: “Tu te tornarás certamente pai duma multidão de nações. . . . E vou fazer-te muitíssimo fecundo e vou fazer que te tornes nações, e reis sairão de ti.” (Gên. 17:1-6) Esta promessa se cumpriu. O filho de Abraão, Ismael, gerou “doze maiorais, segundo os seus clãs” (Gên. 25:13-16; 17:20; 21:13, 18), e, por meio dos seis filhos de Quetura, os ancestrais de outras nações remontaram a Abraão. (Gên. 25:1-4; 1 Crô. 1:28-33; Rom. 4:16-18) De Isaque, filho de Abraão, vieram os israelitas e os edomitas. (Gên. 25:21-26) Num sentido bem mais amplo, espiritual, Abraão se tornou “pai de muitas nações”, pois pessoas de muitos grupos nacionais, incluindo os da congregação cristã em Roma, por motivo de sua fé e de sua obediência, podiam chamar Abraão de seu pai, o “pai de todos os que têm fé”. — Rom. 4:11, 16-18; veja Israel N.° 2.
A NOVA NAÇÃO DO ISRAEL ESPIRITUAL
Durante séculos, Jeová Deus lidou de forma exclusiva com o Israel natural, vez após vez enviando seus profetas àquela nação, de modo que as pessoas se desviassem de seu proceder obstinado. Por fim, enviou seu Filho, Cristo Jesus, mas a maioria o rejeitou. Por conseguinte, Jesus disse aos principais sacerdotes e fariseus incrédulos: “O reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que produza os seus frutos.” — Mat. 21:33-43.
O apóstolo Pedro identificou claramente essa “nação” como sendo a composta de pessoas que aceitaram a Cristo Jesus. ( 1 Ped. 2:4-10) Com efeito, Pedro aplicou a co-cristãos as próprias palavras que tinham sido dirigidas ao Israel natural: “Vós sois ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial’.” ( 1 Ped. 2:9; compare com Êxodo 19:5, 6.) Todos eles reconheciam a Deus como governante e a seu Filho como Senhor e Cristo. (Atos 2:34, 35; 5:32) Possuíam a cidadania celeste (Fil. 3:20) e foram selados com o espírito santo, que era um penhor antecipado de sua herança celeste. ( 2 Cor. 1:22; 5:5; Efé. 1:13, 14) Ao passo que o Israel natural fora constituído uma nação sob o pacto da Lei, a “nação santa” dos cristãos gerados pelo espírito se tornou tal sob o novo pacto. (Êxo. 19:5; Heb. 8:6-13) Por estas razões, era apropriadíssimo que fosse chamada de “nação santa”.
Quando o espírito de Deus foi derramado pela primeira vez sobre os cerca de 120 discípulos de Jesus (todos sendo judeus naturais) no dia de Pentecostes no ano 33 EC, tornou-se evidente que Deus lidava com uma nova nação espiritual. (Atos 1:4, 5, 15; 2: 1-4; compare com Efésios 1:13, 14.) Mais tarde, começando no ano 36 EC, a condição de membro da nova nação foi estendida a não- judeus, que, igualmente, receberam o espírito de Deus. — Atos 10:24-48; Efé. 2:11-20.
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NadabeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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NADABE
[generoso, nobre],
1. O primogênito de Arão e Eliseba. — Êxo. 6:23; 1 Crô. 6:3; veja ABIÚ.
2. Filho de Jeroboão e o segundo rei do reino setentrional de Israel, de dez tribos. Nadabe governou por partes de dois anos, c. 976-975 AEC, tempo durante o qual prosseguiu com a adoração do bezerro instituída por seu pai. Enquanto sitiava Gibetom, anterior cidade levita (Jos. 21:20, 23) que fora tomada pelos filisteus, Nadabe foi assassinado por Baasa, que então matou todos os membros remanescentes da casa de Jeroboão a fim de garantir o trono para si mesmo. — 1 Reis 14:20; 15:25-31.
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NadadorAjuda ao Entendimento da Bíblia
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NADADOR
Entre os antigos, era comum saber nadar. (Eze. 47:5; Atos 27:42, 43) Num primitivo texto egípcio, certo pai menciona que seus filhos tomaram lições de natação, e os relevos assírios representam guerreiros nadando, amiúde com a ajuda de peles infladas.
Saber nadar era uma necessidade para os pescadores. Quando empregavam uma rede de arrasto, eles, provavelmente como fazem nos tempos mais recentes, ocasionalmente caíam na água e puxavam uma parte da beirada com pesos sob o restante da rede a fim de formar um fundo. Embora fosse, pelo visto, um bom nadador (João 21:7, 8), o pescador Pedro começou a afundar e clamou que Jesus Cristo o salvasse, na ocasião em que Pedro andou sobre as águas. É provável que isto resultasse de águas incomumente agitadas, junto com o medo pessoal de Pedro. — Mat. 14:27-31.
Numa profecia contra Moabe, Isaías fez alusão às ações dum nadador, dizendo: “A mão de Jeová pousará sobre este monte e Moabe terá de ser trilhado no seu lugar, como quando se trilha um monte de palha na estrumeira. E ele terá de bater [literalmente, estende(r)] com as suas mãos no meio dela, assim como quando o nadador bate com elas para nadar, e terá de rebaixar a sua altivez com os movimentos intricados das suas mãos.” (Isa. 25:10, 11) Esta tradução, como a da Septuaginta, sugere que Jeová estende suas mãos contra Moabe para
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