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O que significa este provérbio?A Sentinela — 1977 | 1.° de maio
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O que significa este provérbio?
Cuide de Sua Própria Vida
O escritor inspirado pelo espírito disse no livro bíblico de Provérbios: “Como alguém que agarra as orelhas de um cão é aquele que, estando de passagem, fica furioso com uma altercação que não é dele.” — Pro. 26:17.
Quando um homem presencia uma altercação ou uma disputa entre outros, ele talvez possa restabelecer a paz, especialmente se tiver autoridade para isso e se os altercadores estiverem dispostos a escutar e a raciocinar sobre seu conselho. (Gál. 6:1; 2 Tim. 2:24-26) Mas o provérbio fala sobre um homem que se envolve na controvérsia que não lhe diz respeito. Talvez comece a servir de mediador, mas fica emocionalmente incitado e toma partido. Ele é igual àquele que agarra um cão estranho pelas orelhas. Se ele o soltar, o cão saltará sobre ele e o ferirá. Se continuar a segurá-lo, tem ambas as mãos ocupadas e não pode fazer nada mais. Do mesmo modo, quando alguém que se meteu nos assuntos que não lhe dizem respeito procura retirar-se da altercação, é provável que tenha dificuldades com ambas as partes envolvidas. Se continuar, não pode cuidar de suas próprias obrigações legítimas, e, além disso, só piora a controvérsia. A coisa que realmente devia estar fazendo — cuidar de sua própria vida — ele não pode realizar. Terá motivos para se lastimar, de se ter envolvido nos assuntos dos outros. — 1 Ped. 4:15.
Evite Dificuldades por Levar Uma Vida Simples
Outro provérbio diz: “O resgate da alma do homem está nas suas riquezas, mas o de poucos meios não ouviu censura [está livre de ameaças, Matos Soares].” — Pro. 13:8.
Há certas vantagens em ser rico, mas ter riquezas não é uma bênção “absoluta”. Especialmente em tempos dificultosos, tais como o mundo sofre hoje, os ricos e os que ocupam altos cargos muitas vezes vêem-se ameaçados, com sua família, de ser seqüestrados e mantidos para resgate. Nos casos mais felizes, o rico pode comprar sua vida ou a dos membros de sua família. Mas, amiúde, o seqüestrado é morto. Essa ameaça paira sempre sobre a cabeça do rico.
Por outro lado, embora o homem de poucos meios talvez não tenha as muitas facilidades e coisas materiais usufruídas pelo rico, ele está mais livre de ser o alvo de seqüestradores e de terroristas políticos. Isto se aplica ainda muito mais ao cristão, cujas necessidades são simples e que não gasta muito tempo e esforço em acumular riquezas, ou em obter fama ou poder. Ele não fica enfronhado no empenho de exercer influência política, nem se envolve profundamente nos planos comerciais do mundo, o qual está hoje cheio de facções e lutas — 2 Tim. 2:4.
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‘Nenhuma frota de galeras será bem sucedida’A Sentinela — 1977 | 1.° de maio
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‘Nenhuma frota de galeras será bem sucedida’
● O profeta Isaías escreveu a respeito da segurança que os habitantes de Jerusalém usufruiriam sob a proteção de Jeová: “O Majestoso, Jeová, será para nós um lugar de rios, de canais largos. Nele não andará nenhuma frota de galeras e nenhum navio majestoso passará por ele. Porque Jeová é o nosso Juiz, Jeová é o nosso Legislador, Jeová é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.” — Isa. 33:21, 22.
A cidade de Jerusalém não tinha grandes rios, nem sistemas de canais, como parte de suas defesas contra um ataque. Mas a proteção que Jeová podia dar à cidade era semelhante ao efeito protetor de “rios” e “canais largos”. Poderosas forças inimigas, representadas por frotas de galeras hostis, naufragariam nas águas figurativas da proteção de Jeová. Um exemplo nítido desta proteção, no tempo de Isaías, foi o fracasso do rei assírio, Senaqueribe, de capturar Jerusalém. Em uma única noite, o anjo de Jeová destruiu 185.000 soldados assírios. Com a perda da parte mais essencial de seu exército, Senaqueribe se viu obrigado a abandonar seus planos de capturar Jerusalém. — 2 Reis 19:35, 36.
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